A propósito da afirmação de Pedro Nuno Santos sobre ser
radical ou ter convicções, venho dar uma ajuda, porque não tenho a certeza que
ele conheça bem a distinção filosófica entre ambas
A diferença entre ser radical e ter convicções está relacionada à
intensidade e à flexibilidade das crenças e opiniões de uma pessoa.
Ter convicções significa ter crenças, valores ou opiniões fortes e firmes
sobre determinados assuntos. Pessoas que têm convicções podem ser apaixonadas pelas
suas ideias, mas ainda estão abertas ao diálogo e à possibilidade de considerar
diferentes perspetivas. Ter convicções não implica, necessariamente, recusar-se
a mudar de opinião, mas indica uma forte adesão a certas ideias ou princípios.
Ser radical envolve adotar posições extremas e inflexíveis em relação a
determinadas crenças, ideias ou ações. Pessoas radicais tendem a rejeitar
ativamente opiniões contrárias e podem ser menos abertas a mudar suas
perspetivas mesmo diante de novas informações. O radicalismo muitas vezes leva
a uma abordagem inflexível e dogmática em relação às crenças, o que pode
dificultar o compromisso ou o diálogo construtivo.
Portanto, enquanto ter convicções indica uma forte adesão a certas ideias, ser radical implica levar essas ideias ao extremo, muitas vezes sem considerar nuances ou perspetivas divergentes. Ter convicções permite a possibilidade de diálogo e mudança, enquanto o radicalismo tende a fechar as portas para essas possibilidades. Não sei, claro, onde se situa Pedro Nuno Santos.
1 comentário:
Partiu impante pensando que eram favas contadas.
Começa a perceber que não é bem assim.
Personagem nada recomendável.
Tenha um bom fim-de-semana
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