sábado, 3 de julho de 2021

A nossa Isabel


Acabo de saber que a Dra Isabel Galriça Neto, esse coração de ouro, que trata as  famílias sejam elas de direita ou de esquerda, aceitara presidir à Assembleia Municipal de Lisboa. E como a conheço muito bem, sei o que este compromisso lhe vai representar um enorme esforço pessoal e profissional.

O País e, particularmente Lisboa, precisam de pessoas com a envergadura desta mulher. No caso concreto, mesmo os seus adversários a respeitam e é esse clima que deveria presidir a estas eleições que, quase desapareceram do mundo televisivo, em prol da cultura futebolística do país. 

Aproveitando então a época, belo golo o Dr Carlos Moedas obteve. Que tenhamos mais pessoas assim. Que conhecem o país e sobretudo o estado da sua saúde!

HSC

13 comentários:

Anónimo disse...


Esta senhora é que devia ser ministra da saude!

Paulo Santana

Anónimo disse...

Concordo com o comentário anterior

Ana maria disse...

Completamente de acordo com os comentários anteriores

Anónimo disse...

Uma Senhora (com S GRANDE).
Pedro

Anónimo disse...

Felizmente nós não vivemos na cintura da Bíblia, uma zona na Holanda em que, em pleno séc. XXI, vivem cidadãos com regras extremamente rígidas, não reconhecem a ciência e guiam-se exclusivamente pela Bíblia (levada sem discussão, sem pestanejar, à letra) e pelos seus poderosos pastores, que seguem como um rebanho submisso Isso tem trazido graves problemas no que diz respeito à vacinação, nesta zona em que as mulheres são banidas da política e a homossexualidade é considerada pecado.

Esta médica é contra a despenalização do aborto, perpetuando a hipocrisia, porque todos sabemos que o aborto não diminui com a penalização, trazendo esta apenas uma enorme desigualdade entre as mulheres com recursos para se deslocarem a países com despenalização, e as mulheres sem recursos, entregues à sua sorte, à criminalização, à marginalização, por uma sociedade hipocritamente piedosa.

Helena Sacadura Cabral disse...


Esta médica que é contra a despenalização do aborto, faz pela vida dos outros, muito mais do que, possivelmente, farão os que interrompem a vida dos outros.
A sociedade hipócrita, como diz, continua a existir independentemente da classe social a que se pertence. A medida facilitou também a vida dos que mais têm, que agora vão directamente faze-los nos hospitais públicos. A interrupção da gravidez, infelizmente, não é só um problema da mulher. É também um problema do pai e da criança. E já que falou em hipocrisia, sabe quantos abortos se terão feito sem conhecimento dos pais? Seria um numero bem revelador da diferença entre o que se diz e o que se faz...e quem sabe dos filhos que, por azar, são filhos do acaso.

Anónimo disse...

Dra Helena agradeço a sua resposta, respeito as suas posições o que não significa que não possa discordar, como neste caso.
Reconheço valor à Dra Isabel GN, sobretudo na sua luta pela melhoria dos cuidados paliativos, mas não me identifico com a figura pública que ela é, não a elejo como referência, pelo facto de não só não aceitar, como fazer frente à Eutanásia e à Interrupção VG, duas situações de grande complexidade, que não podem na minha opinião ser simplificadas e tratadas com régua, esquadro e água benta. Onde estão as condições necessárias para que as crianças cresçam saudáveis e felizes, por isso é que vale a pena lutar.
A Dra Helena escreve sobre os pais que nem chegam a saber da gravidez, como se a mulher que opta pela interrupção fosse a má da fita, então e os homens que abandonam as mulheres que engravidaram, os homens que tratam a mulher e os filhos com violência, que matam e violam mulheres e crianças, que dão pontapés na barriga da mulher grávida?!
Num aspeto concordo consigo, com penalização ou despenalização, tudo é transformado em negócio, mas o que interessa mais- um negócio clandestino, sem as condições clínicas mínimas, que mata muitas mulheres, ou um negócio sob escrutínio que proporciona as condições clínicas básicas?!
Também não entendo a sua posição relativa às classes sociais no que se refere à IVG, quando todos sabemos que o acesso à saúde (à justiça, ao ensino, etc.)não é igual para todos (já a vi publicar aqui posts em que se indigna com essas desigualdades).

Ana maria disse...

Sem querer entrar em polémicas "essa médica" tem nome Dra Isabel Galriça uma Mulher Grande uma Grande Mulher uma referência a nível Nacional na sua área.
Bfs

Helena Sacadura Cabral disse...

Anónima das 14:58

É fácil entender o que digo. As classes sociais que iam ao estrangeiro fazer abortos, agora fazem-nos cá nos hospitais publicos. Uma medida que visava proteger os mais débeis tornou-se uma medida genérica que favorece todos os que a queiram e possam usar. Eventualmente com algum bem estar para os mais favorecidos se o médico for um amigo...

Anónimo disse...

Anónima Ana Maria anda sempre à procura de algo para poder dar uns puxões de orelha, (isso é que lhe dá gozo!), para dar a sua triste liçãozinha de moral de vão de escada (esse é o seu principal objetivo!) para se meter nas conversas com a Dra Helena, mas acha que ela não dá conta do recado, que precisa da sua petulância e do seu convencimento?!
«Esta médica» e não «essa médica» não é uma expressão depreciativa, apenas coloca o foco na profissão de médica, ligada à ciência, que parece, na opinião de alguns, incompatível com a sua oposição à IVG, mais orientada pela religião. Porque é que não se limita a escrever sobre as qualidades da referida médica? Porque tem baixa capacidade de argumentação? Nada que não possa desenvolver, melhorar. Experimente isso e também ser mais tolerante, não tem a verdade debaixo do braço.
Muitos (não todos)dos profissionais de saúde merecem a nossa gratidão, mas já lá vai o tempo em que os médicos eram tratados como deuses intocáveis.

Anónimo disse...

então Ana Maria não consegue desenvolver e dizer porque é que a dra Isabel é uma grande mulher, ela merece isso não acha? só sabe policiar o que os outros escrevem? deixe-se de ser hater, ou não consegue melhor que isso?
Vasco leote

Anónimo disse...

Ana M. uma hater sem gracinha nenhuma. Mas tb por aqui aparecem um ou outro troll.
Qual é a diferença entre hater e troll?
Os haters são pessoas que não aceitam maneiras de estar e de pensar diferentes das suas (vêem essas pessoas como «o inimigo») e são movidas pela necessidade de se armarem em mais do que são, pela frustração e insatisfação com a sua própria vida, pela inveja (dos famosos por exemplo), em casos mais graves pelo ódio.
O troll é brincalhão, gosta de agitar as águas, é provocador, não vê quem pensa de maneira diferente como «o inimigo».

Anónimo disse...

Comentário 12:40
Esqueceu-se dos lovers. Na net circulam os haters, os trolls e os lovers.
Lovers são os que dizem amém a tudo o que alguém diz, esvaziados de pensamento próprio e de sentido crítico.