Tenho uma assinatura premium do jornal online OBSERVADOR. Quando essa assinatura foi feita eu tinha uma conta net cabo, que ia dando cabo da minha cabeça, desde que deixou de ser da ZON.
Hoje entrei em contacto com as assinaturas do referido jornal, para alterar o meu mail, dado que estava a ter dificuldades em aceder aos artigos que os assinantes premium tinham. A senhora, muito atenciosa, que me atendeu disse-me que conseguia fazer a alteração do mail, mas que a renovação deixava de ser automática e no dia 29 de Julho eu teria que fazer uma nova assinatura.
A coitada teve de me ouvir. Então, eu tenho a atenção de avisar a empresa de que o meu mail fora alterado - não por minha vontade, mas porque a net cabo foi vendida e não funciona - e o OBSERVADOR, por esse facto, não mantém a renovação automática e obriga-me a fazer uma nova assinatura a partir de 27/7?
Não consegui entender a lógica do raciocínio e disse-o à minha interlocutora. Mais, considerava a imposição da nova assinatura um tratamento pouco elegante - não encontro outra palavra - para quem tinha tido o cuidado de informar, em tempo oportuno, uma alteração desta natureza.
Fiquei irritada e, claro, não vou renovar a assinatura no dia 29, data em que nem sequer sei onde estarei. Assim, o jornal perde uma leitora sem qualquer importância, mas eu procedo de acordo com o meu conceito de justiça relativamente a uma obrigação que considero inaceitável.
E é deste modo, por normas de pouco sentido, que certas empresas, às vezes sem saberem porquê, perdem clientes!
HSC
10 comentários:
Claro que a sua revolta é justíssima, HSC !
Estou certo que a administração ignora a pouca eficiência da colaboradora que tem ao serviço.
Melhores cumprimentos e espero que a sua razão chegue ao conhecimento da direcção.
Todas as pessoas têm um cérebro.
Mas muitas não o utilizam.
Era um jornal que gostava muito de ler mas deixei desde que se começou a pagar. O carcanhol não dá.
Pelo que descreve acho uma tremenda falha e ou incompetência pelos leitores assíduos.
É uma realidade todas as pessoas têm um cérebro mas algumas são como algumas espécies de melancias têm mais pevides que miolo
Eu assinei o Observador o ano passado depois de uma campanha feita pelo jornal, a queixar-se que lhe tinha sido atribuído um subsídio de valor ridículo, em comparação com outros jornais portugueses (de esquerda). Achei justo, pois todos os dias leio o Observador e é mais do que justo que os jornalistas que lá trabalham sejam recompensados pelo seu trabalho. Além disso tem cronistas de que gosto muito e de quem não perco uma crónica: Alberto Gonçalves, Helena Matos, Rui Ramos, José Manuel Fernandes; padre Portocarrero de Almada, Diogo Quintela, etc... Pois na semana seguinte a ter pago a assinatura premium (66€), tive logo a conta bloqueada nos comentários, impedindo-me de comentar. Aquilo tem uma censura feroz, pior do que no Estado Novo. Resultado, este ano já não assinei, criei outra conta e comento o que me apetece e leio tudo o que quero na mesma - se a Helena quiser, explico-lhe como. Nem sempre fazer o que é correto tem o resultado esperado. Às vezes é melhor ser desonesto...
Eu nunca tive direito a renovação automática e quando resolvi cancelar não tive direito a reembolso.
Não tem a ver com a funcionária, mas com os Termos da assinatura, um relambório entre as dezenas deles que teríamos de ler, em todo o lado, se tivéssemos tempo e pachorra para isso. Cada assinatura do Observ está ligada a um email e não a uma palavra-passe, como é mais habitual.
Agora leio as notícias de vários jornais online no face.
O que me preocupa é a questão da tão apregoada proteção de dados, não nos jornais, mas em geral. Sabemos que é uma miragem, mas continua tudo na msma.
Custará assim tanto deixar expirar uma assinatura e efectuar uma nova? Já passei por algo parecido e facilitei os serviços. Cancelei uma e fiz outra assinatura quase de imediato. Quem gosta tanto de escrever faz isso com uma perna às costas. Não haverá aqui algo mais contra o Observador além da simples renovação da assinatura? Se não há... parece. Não seja radical. Perfeito só Deus. Saúde!
Caro Anónimo das 11: 17
Percebi do seu comentário que é um facilitador e eu uma obstrutora.
Quando assinei o Observador Premium - seguramente porque apreciava o jornal e não o contrário - o combinado foi "a renovação automática". Assim não teria mais essa obrigação a juntar a tantas que tenho.
Entretanto, a minha conta net cabo a que tinha tudo associado, desde que foi vendida à Microsoft deixou de funcionar. Arranjei outra igual mas gmail e avisei todas as questões ligadas ao anterior mail da alteração . Nenhum problema nem no ACP, nem na Brisa; nem nos outros jornais. Apenas o Observador disse que eu teria de fazer nova inscrição, a novo preço e perder a antiguidade de assinante.
Considera que será má vontade minha? Hum, Hum, acredito que o seu anonimato proteja o Observador, que é o primeiro jornal que até ao fim do mês continuarei a ler em primeiro lugar!
Aqui tem o retrato da sua obstrutora e o respetivo sentido de justiça da mesma!
Lamento a má experiência. Não nos é possível alterar este funcionamento sem alterar de fornecedor da plataforma de assinaturas, que não é algo que equacionamos de momento.
Não nos sendo possível alterar o endereço de email associado, a única opção, correctamente apresentada pela nossa colaboradora da equipa de Apoio a Cliente (na qual tenho total confiança) é a de criar um novo registo. Nós transferimos o acesso do tempo remanescente automaticamente, mas, por razões evidentes, não nos é permitido cobrar, quanto mais cobrar recorrentemente, numa nova conta, o seu meio de pagamento.
É extremamente fácil voltar a assinar, e se tiver perdido condições especiais envie-me um email e garantimos que as mesmas se irão manter: leo@observador.pt
Leonardo Xavier
Director de Tecnologia
SR Leonardo Xavier
Agradeço a gentileza da sua resposta. Face à explicação dada, tenho que deduzir que fui eu que não terei entendido a funcionária que me atendeu e merece toda a sua confiança.
Acontece.
Cumprimentos
Helena Sacadura Cabral
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