domingo, 16 de dezembro de 2018

E se cativássemos Centeno?

As cativações foram o meio que Mario Centeno utilizou para o Primeiro Ministro distribuir aquilo que, de facto, não tinha. O que interessava era o brilharete do deficit e convencer o povinho que a austeridade estava acabada.
António Costa é um politico nato e sabe mais de olhos fechados que muitos pares seus de olhos abertos. Centeno, por seu lado, é um técnico que soube aproveitar a política e servir-se dela para chegar onde chegou. É, aliás isso que explica que o Presidente do Eurogrupo possa admoestar ligeiramente o seu clone Ministro das Finanças português.
Com todas as dificuldades que se adivinham, se o governo "cativasse" Centeno - como cativou Gaspar -, era capaz de não ser mau...
Aliás já se rumoreja por aí que Sua Excelência só cá ficará até às eleições. Depois, como todos os portugueses que desempenharam funções governativas, optará pelo lugar internacional e ficará a fiscalizar o seu substituto. A história muda muito pouco e as cativações também!

HSC 

4 comentários:

João Menéres disse...

Pensará ele que os portugueses vão sentir saudades ?...

Melhores cumprimentos.

Pedro Coimbra disse...

A criticar a brilhância??
Não sabe que isso é quase equivalente a crime de lesa-majestade?? :))))
Boa semana

Silenciosamente ouvindo... disse...

Quando Centeno apareceu para apresentar "aquilo
que seria o programa do PS" antes das eleições,
estava sem jeito nenhum,enganava-se muito e aquele
riso "meio tonto"(para mim) que muito me tem surpreendido
ter chegado a onde chegou.
Agora ficar só até às eleições do ano que vem não me
admira nada, o amor por Portugal é sempre menor, que
estar no estrangeiro a ganhar muito mais.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves

Anónimo disse...

Boa! Excelente comentário! Eh, eh! Ainda estou a rebolar a a rir! Nem mais! Centeno, versus Centeno nas reuniões do Eurogrupo.
Boa noite!