A Helena morreu, inesperadamente, esta terça feira na sua casa em Sintra. Para mim desapareceu uma pessoa de quem eu gostava muito e que fez parte da minha vida durante bastante tempo. Ela e o Nuno Rosa, arquiteto e seu marido. Lembro ambos com saudade, embora a época em que os conheci não tivesse sido, para mim, das mais felizes. Amigos do Pedro e da Gabriela Vieira de Almeida, de quem eram vizinhos, e onde muitas vezes nos encontrávamos, foram sempre espíritos livres e inovadores, sendo um gosto conviver com eles.
Helena
Almeida, tardiamente reconhecida é, hoje, uma das principais figuras da arte
contemporânea em Portugal. E uma das artistas portuguesas mais reconhecidas
internacionalmente.
A sua
exposição “O Outro Casal. Helena Almeida e Artur Rosa”, centrada nos registos
em que aparece com o marido, esteve patente desde Junho até ao dia 9 de Setembro, na Fundação Arpad Szenes Vieira da Silva, em Lisboa.
Também em
Madrid foi inaugurada a sua mostra “Dentro de mim” uma exposição com obras
novas na Galeria Helga de Alvear, a sua representante em Espanha. Neste
momento, Helena tinha uma exposição na Tate Modern em Londres.
Perde-se uma artista invulgar e uma mulher que marcou várias gerações. À Família um sentido abraço.
Perde-se uma artista invulgar e uma mulher que marcou várias gerações. À Família um sentido abraço.
HSC