Depois do sol e da areia de Domingo - eu bem sei porque não gosto de sol nem de areia - hoje passei um dia de recato entre leituras e repouso. Ou seja, como o céu esteve cinzento, dei pernas à preguiça e "giboiei". Bem sei que a palavra não existe mas eu acabo de a criar. Não sou o Mia Couto que reinventa maravilhosamente a nossa língua, mas no meio do Acordo Ortográfico talvez a palavra passe e eu tenha dado um contributo positivo a algo com que não simpatizo...
Confesso que me soube bem. Há muitos anos que não tinha um dia assim, a ver o mar da varanda do meu quarto. Agora vou jantar e contribuir para a minha segunda circular que é a expressão mais adequada à curva do bem estar.
Mas das experiências gastronómicas aqui - fabulosas -, hei-de falar um destes dias, antes de me pôr na malfadada balança digital que ornamenta o meu "privado" em Lisboa e que irá confirmar aquilo de que já desconfio. Ou seja um quilito a mais. Que dará o dobro do trabalho para ser perdido. Enfim como diz um conceituado economista da nossa praça "não há almoços grátis" e, acrescento eu, "todos eles nos engordam"...
HSC
HSC
4 comentários:
A palavra não existe...mas sabe tão bem giboiar:)e não se preocupe com o peso, já que o que nos conforta a alma também pesa...e será sempre a senhora elegante, educada e dona de um sorriso genial a que nos habituou.
Muitos e muitas "caras de pau e pesos leves" deveriam levar umas lições dadas por si:)
Desculpe, mas é o que sinto!
Um beijo sincero e outro da minha mãe:)
Merece, Helena.
a) Alcipe
Olá Dra. Helena, a expressão giboiar é utilizada pelos nossos amigos angolanos há muitos anos. Daí talvez a possam adptar como forma de lusofonia.
Beijinho e boas férias
Que bom que possa disfrutar dessa
paz, dessa tranquilidade, longe
do Continente onde tudo nos quer
levar à depressão...
Bj.
Irene Alves
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