François Hollande tomou posse hoje como PR da França e parte de imediato para a Alemanha para se encontrar com Angela Merkel.
Por muito que Hollande diga que leva na bagagem uma nova era no relacionamento entre os dois países, confesso que me causa um certo incómodo a rapidez com que esta viagem se realiza. É que tanta pressa - no próprio dia da tomada de posse... - configura mais subserviência do que o contrário.
Seguramente que Hollande tem bons conselheiros. Mas neste caso não seria preferível que a chanceler alemã viesse cumprimentar o novo PR no seu país? E não sendo assim, o que é que justifica que esta visita não pudesse ser realizada dentro de dias? Será que é a agenda alemã que continua a comandar a vida na França?
Há algo de verdadeiramente bizarro no afã desta deslocação...
HSC
16 comentários:
O Sr. Hollande, em menos de um mês já estará a afirmar que os países europeus precisam de consolidar as suas contas, antes de pensar em outras políticas. Pode ser que me engane, mas as bravatas foram apenas para o eleitorado francês ver...
O sinal tem que ser dado depressa, minha cara amiga, não concorda?
a) Alcipe
Concordo em absoluto consigo e começa
muito mal François Hollande.
Bj.
Irene Alves
A Merkosy aspirou, logo há que patentear a Merkollande... nada de novo, portanto.
:)
Também não percebi?
Sendo Presidente da Republica francesa não deveria dedicar o dia aos franceses?
Bem, talvez se explique pelo facto de o novo primeiro-ministro ser alemão.
...era "expirou", claro.
Meu caro Alcipe
Mas tinha que ser dado logo neste dia?!
Esse afã não poderá ter outra leitura? Não creio que Mitterrand, De Gaulle, Churchill ou ela Angela o fizessem.
Sou sensível a este tipo de atitudes que podem sempre ter duas leituras. Ia daqui a dois dias e o mundo não parava, Assim fica-me um amargo de boca!
E pronto. E eis que um raio cai mesmo em cima do avião do senhor, talvez mandado pelo outro Senhor. Ele há coisas! ;)
Bizarro é também o facto de, nesta apressada partida, o avião onde Hollande viajava ter sido atingido por um raio, o que o obrigou a voltar para trás...
Quanto à subserviência, estamos de acordo, não havia necessidade alguma de ir assim a correr ao beija-mão.
Fico contente por saber que sentiu acarinhada na Feira do Livro. Nem outra coisa mereceria. Um beijinho.
Cara Helena
Penso o mesmo.
Será que não tinha ninguém para o "aconselhar" a sentir-se um pouco mais desejado???
Até o céu reprovou e mandou um raio que quase o "partiu"...
Nã,não gostei!!!
Mas a referida senhora tem razões para estar satisfeita com o beija mão.
(tão rapidinho que nem teve tempo para comprar um blazer novo, quer dizer para aí o 650º...do modelo habitual)
Enfim...
A mim também me ficou o amargo de boca. Tanta coisa, e nada muda, senão para pior. Logo hoje? Apenas tomada a posse? E ainda levou com um raio no avião e mesmo assim, esperou que a tormenta passasse e lá se foi apresentar. Estes tempos,estas vontades, nada auguram de bom.Portanto, nem me admira ter ouvido, também hoje, um desses jornalistas que temos por aí, a comentar que Hollande tomara posse em Paris, e seguiria para Berlim, onde, na dele, tomaria igualmente, posse. Vivemos tempos difíceis. A ignorância e a mediocridade, não ajudam nada, mas parecem fazer a norma. E para um país como a França, o primeiro sinal, é de mau tom.
TBM
Também não gostei da atitude, que me cheira, isso mesmo, a subserviência!
Mas quero ter esperança que esta eleição, represente uma luzinha ao fundo do tunel, na viragem desta Europa tão desconchavada e tão cruel!!
bj
Segundo o link do jn, a imprensa francesa diz que Hollande foi a Berlim impor condições.
Pronto está tudo esclarecido.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2524861&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook
PS: foi impor respeito! Dizer quem manda!
PS2: Como a senhora não gostou disse "Vai para o raio que te parta"
Muito bizarro, indeed, Cara Helena!
Só descanso quando a Alemanha, "virar".
Raúl.
Enviar um comentário