Gosto muito de música e vou ao S. Carlos sempre que posso. Ouvir peças mais eruditas. Pois bem, a reacção curiosa de que falo acima foi a de ter gostado muito de ver a canção nacional cantada naquele palco.
Às vezes desconstruir é preciso. Foi o que aconteceu ali. Participar dessa desconstrução foi muito agradável .
Mais uma vez o meu querido Mario Andrea teve razão na escolha feita. Agora, só nos falta assistir naquele teatro, a uma boa exibição de jazz, que ambos apreciamos!
H.S.C
2 comentários:
levei uma amiga filipina, de nome Jing, que se apaixonou pelo trabalho da Amélia Muge depois de em Manila ter visto o videoclip "Taco a taco", a ouvir fado à "A casa da Mariquinhas" da Maria João Quadros; não gosto num muito nem pouco de fado, depende do estado de espírito e de outras variáveis, mas essa noite foi memorável para mim: a determinada altura apercebi-me que estava a ouvir ... jazz; nunca me tinha dado conta desta faceta do fado, ou da forma como ali a ouvi, gostei muito; e fiquei a pensar que já ouvi quem dissesse que não existe música clássica ou popular, etc., que existe música, boa ou má música...
mas acreditando eu nalguma classificação por géneros/formas musicais, estava longe de imaginar a existência de fado jazz :-)
Mas que bela experiência. Não admira, porque a Muge é excelente e ir à Mariquinhas é sempre ganhar alguma coisa!
Eu, justamente, gosto de fado e de jazz. De jazz,gosto mesmo demais, se é que existe tal estádio. Como me deleito com Bach, Mozart e Beethoven. Depende do estado de espírito.
Já agora, também lhe confesso que nunca tinha ouvido o Gonçalo Salgueiro. E espantei-me com o fado numa voz de canto lírico. Não há dúvida que as surpresas se sucedem. Só que, desta vez, para si e para mim, elas foram bem agradáveis. Haja Deus!
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