Com efeito, depois de uma catástrofe como a que atingiu a Itália, esta semana, será possível que, face aos desgraçados que se encontram alojados em tendas do exército, o PM italiano, que nem aos lugares sinstrados foi, ficando apenas lá por perto, lhes peça que encarem a situação como "um fim de semana no parque de campismo" ?
São vinte e oito mil os desalojados, duzentos e oitenta os mortos, trezentas e cinquenta as réplicas, e o político não encontra nada mais para dizer?
"Perdoai-lhe, Senhor, se conseguires, porque este homem não sabe o que faz". Mas perdoa, também, àqueles que nele votaram e permitiram a sua eleição...
H.S.C
2 comentários:
Realmente, este tipo de afirmação nos remete a mais profunda indignação. Eu acredito, plenamente, que a base das relações humanas está justamente na palavra "sensibilidade". Sensibilidade para entender os problemas do próximo; para compreender suas necessidades e seus anseios. Isso é a base para um bom relacionamento interpessoal seja no trabalho, na academia científica ou em qualquer outro ambiente onde se possa conceber e manter as relações humanas. Este é o alicerce precípuo para a Diplomacia Externa, o que dirá na diplomacia interna, então, nem se fala!
O que se pode dizer de um primeiro-ministro, ao fazer tal afirmação deveras irresponsável ?
Apenas se me permitir Helena, peço a todos um minuto de silêncio em homenagem ao primeiro-ministro italiano...
Na política, como na vida, paga-se sempre caro a ilusão...
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