A notícia da morte de Francisco Pinto Balsemão, aos 88 anos,
em Lisboa, no dia 21 de outubro de 2025, deixou-me muito triste.
Para mim, que me estreei no programa SEGREDOS, seis dias após
a abertura da nova televisão, este será, o mais directo e tocante aspeto da sua
vida. De facto, o lançamento do canal em 1992, abriria novas vias para a
televisão, desta vez privada, em Portugal.
Balsemão foi, também, uma figura central na política
portuguesa, como deputado da Ala Liberal e um dos três fundadores do PPD.
Entre1981 e1983 seria primeiro-ministro. Tornar-se-ia ainda mais influente na
área dos media, quando decidiu fundar o jornal Expresso e o canal privado SIC.
Embora nem sempre tivesse apreciado facetas do entretenimento
e da informação prestadas até hoje, é inegável o seu legado que, aliás, se
deixa ver nos muitos momentos de televisão e de cultura popular em Portugal,
que tomaram forma, sob a égide do novo canal.
Neste momento a minha tristeza é uma forma de homenagem a um
homem que deixou uma marca indelével nos media, na democracia portuguesa e nos
muitos que, como eu, trabalharam ou se estrearam sob o seu impulso.
À viúva e aos seus filhos, as últimas palavras de
agradecimento, pelo que, em vida, pessoal e profissionalmente, Francisco
Balsemão me proporcionou. Que descanse em paz.
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