segunda-feira, 31 de julho de 2023

DESENVOLVIMENTO PESSOAL


O Desenvolvimento Pessoal refere-se ao processo contínuo de crescimento, aprendizagem e aprimoramento de qualidades, atitudes e conhecimentos, que visam alcançar o máximo potencial individual. 

É um caminho de autodescoberta e autoaperfeiçoamento, no qual cada um busca melhorar diferentes aspetos da sua vida e crescer como indivíduo.

O desenvolvimento pessoal abrange várias áreas da vida, incluindo o desenvolvimento intelectual, emocional, espiritual, físico e profissional. Envolve identificar em cada um áreas de força e fraqueza, definir metas e objetivos, adquirir novas habilidades, superar desafios e cultivar uma mentalidade positiva.

Algumas áreas do desenvolvimento pessoal incluem buscar conhecimento e procurar habilidades através da leitura, de cursos, de treinamentos ou outras formas de aprendizagem, bem como desenvolver habilidades de comunicação, empatia, resolução de conflitos e construção de relacionamentos saudáveis.

Para além destas características mais comuns, importam outras, talvez mais exigentes, como ter Inteligência Emocional, isto é aprender a reconhecer e gerir as próprias emoções, bem como compreender e relacionar- se com as emoções dos outros.

Importa valorar o autoconhecimento explorando os seus valores, crenças, interesses, pontos fortes e áreas de melhoria para ter uma compreensão mais profunda de si mesmo.

Por outro lado, é vital saber gerir o tempo e a produtividade, aprendendo a administrar o tempo de forma eficaz, a estabelecer prioridades e a melhorar a produtividade. Como o são, o bem-estar físico e mental cuidando da saúde física, adotando hábitos saudáveis de alimentação e exercício, bem como não esquecer a saúde mental, praticando técnicas de gestão do stresse e autocuidado.

Finalmente e não menos importante, a liderança e as qualidades de gestão levam a desenvolver habilidades de chefia, comunicação eficaz, trabalho em equipe e gestão de pessoas.

O desenvolvimento pessoal é um processo individual e contínuo, no qual cada pessoa define as suas próprias metas e busca o seu próprio caminho de crescimento. É uma rota única e pessoal para alcançar o melhor de si mesmo e viver uma vida mais satisfatória e significativa.

domingo, 30 de julho de 2023

SAUDADES DO QUE FOI E JÁ NÂO É


A expressão "saudades do futuro" pode transmitir uma sensação de nostalgia por algo que ainda está por vir, como se estivéssemos ansiando por experiências ou momentos que ainda não vivenciámos.

É natural sentir curiosidade e expectativa em relação ao que está por vir, mas é importante lembrar que o futuro é incerto e está constantemente em evolução. Em vez de sentir saudades do futuro, pode canalizar-se essa energia para definir metas e trabalhar em direção a um futuro que se deseja criar para si mesmo. Concentre-se no presente e tome medidas concretas para construir o futuro que almeja.

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"Saudades do que se foi e já se não é", frase que expressa a nostalgia e a melancolia que sentimos em relação a algo que já passou e não existe mais. É uma forma poética de descrever a sensação de falta e saudade que temos em relação a momentos, pessoas ou coisas que faziam parte de nossa vida, mas que agora, são apenas memórias.

Dessa frase ressalta a ideia de que aquilo que foi vivido e já não existe mais, não pode ser recuperado, e a saudade é uma forma de lembrar e reviver essas experiências de maneira nostálgica. É um sentimento comum que pode surgir ao lembrarmos um amor perdido, uma época feliz da nossa vida, uma amizade que se desfez ou até mesmo uma situação que mudou completamente.

Embora a saudade seja muitas vezes dolorosa, também pode ser reconfortante, pois permite valorizar o que já vivemos e as pessoas que passaram pela nossa vida. É importante ter consciência que a vida é feita de constantes mudanças e que devemos aprender a apreciar o presente, mesmo com a saudade do que já se foi.

Curiosamente, tenho muito poucas saudades. Apenas as do sorriso doce do filho que perdi! 

sábado, 29 de julho de 2023

NETWORKING


Já ouviu dizer de alguém, que o seu sucesso se devia ao excelente networking que possuía? Possivelmente sim e a afirmação era bastante verdadeira!

Com efeito o networking é a capacidade de cada um estabelecer uma rede de contatos ou uma conexão com algo ou com alguém. Essa rede de contatos é um sistema de suporte, onde existe a partilha de serviços e informações entre indivíduos ou grupos, que têm interesses em comum.

Fazer networking serve para construir e estreitar uma rede de relações, que se torna vital, ajudando a obter suporte para uma série de procuras profissionais, como encontrar vagas de trabalho, obter uma promoção, contatar e convencer investidores ou clientes em potencial.

Para fazer um bom networking, é importante conhecer os possíveis parceiros, concorrentes ou empregadores, identificar as suas necessidades e interesses e entender de que maneira se podem ajudar mutuamenteAlém disso, é preciso manter as suas redes sociais atualizadas, participar de eventos e fóruns relacionados a sua área de atuação, divulgar o seu trabalho e não falar de maneira negativa sobre outros profissionais ou concorrentes. Algumas pessoas encaram negativamente este tipo de trabalho porque, possivelmente, não têm a capacidade de o fazer. Mas não há nada de censurável, no fato de alguém se servir dos seus conhecimentos, para dar a conhecer as suas qualidades. 

quinta-feira, 27 de julho de 2023

A INVEJA

Quantas vezes não teremos já ouvido dizer que Portugal não evolui porque o seu povo é invejoso? E, no trabalho, quantos não se sentirão ameaçados pela inveja de colegas? Ou na própria família quando se fazem partilhas? Nem valerá a pena contar…

A inveja é um sentimento humano complexo e negativo, que surge quando alguém deseja possuir o que outra pessoa tem, seja em termos de realizações, habilidades, bens materiais ou características pessoais. É uma sensação de ressentimento e amargura em relação ao sucesso, conquistas ou vantagens de outra pessoa, acompanhado do desejo de possuir o mesmo ou ver a pessoa perder o que tem.

A inveja pode ser motivada por uma variedade de fatores, como baixa autoestima, insegurança, rivalidade ou comparação social. Pode surgir em qualquer área da vida, como sucesso profissional, relacionamentos afetivos, aparência física, talentos, riqueza material, entre outros.

Tal tipo de sentimento pode ser tão prejudicial para a pessoa que sente inveja quanto para aqueles que são alvo dela. Aqueles que sentem inveja podem experimentar frustração, ressentimento e até mesmo raiva, em relação à pessoa invejada. Isso pode levar a comportamentos negativos, como difamação, falsidades ou até mesmo ações graves, para tentar diminuir a pessoa invejada ou alcançar o que ela possui.

No entanto, a inveja também pode constituir um impulso para o crescimento pessoal, desde que seja canalizada de maneira construtiva. Em vez de permitir que a inveja se transforme em ressentimento ou ódio, podemos usá-la como uma motivação para buscar os próprios objetivos, aprender com os sucessos dos outros e trabalhar para alcançar os sonhos e ambições de cada um.

No geral, a inveja é um sentimento humano comum, mas é importante reconhecê-la e lidar com ela de maneira saudável, para que não prejudique as relações pessoais ou o bem-estar emocional.

É importante reconhecer e lidar com a inveja de maneira saudável, buscando compreender as emoções subjacentes e trabalhando para superá-las. Se a inveja não for adequadamente gerida, ela pode transformar-se em ódio, causando danos significativos aos envolvidos. 

quarta-feira, 26 de julho de 2023

NíVEA - UM CASO DE AMOR!

Desde que me conheço a tratar de mim, que uso cremes da marca Nívea. Devo ser das suas mais antigas e fiéis consumidoras. Porquê? Porque em pequena, aquela caixinha azul com que a minha mãe nos barrava, a mim e aos meus irmãos, marcou-me para a vida. Depois da célebre caixinha viriam tratamentos específicos que sempre fui acompanhando.

E se hoje, algumas amigas invejam a minha pele, isso deve-se à predominância do uso da marca. Claro que, ao longo da vida, deram-me outras marcas que experimentei. Algumas satisfizeram-me bastante. Mas não o suficiente. E lá retornava eu ao bom caminho.

Há já muito que não faço novas experiências. Limito-me a estar informada dos novos produtos que a Nívea vai criando. E agora, no tempo do sol, não há mancha solar que atravesse o produto específico que ela tem para isso e que uso.

Não faço publicidade. Mas nunca deixei de elogiar aquilo e aqueles em que acredito dando valor a quem merece. É o caso! 

terça-feira, 25 de julho de 2023

AMBIENTE FAMILIAR

 


O ambiente familiar é um dos principais pilares da nossa vida desde o nascimento até a idade adulta. Ele é responsável pelo nosso desenvolvimento emocional, social e psicológico. A forma como somos criados, os valores que nos são ensinados, a estabilidade financeira e a relação harmoniosa entre os familiares irão moldar nossa personalidade e influenciar nossas escolhas ao longo da vida.

Tudo começa na infância, onde os primeiros laços afetivos são estabelecidos com os pais, irmãos e avós. Nessa fase, a família é a base da estruturação emocional da criança. É através da convivência familiar que ela desenvolve a capacidade de amar, ser amada, respeitar as diferenças, aprender a dividir e a superar obstáculos.

A adolescência é uma fase bastante turbulenta na vida de muitas pessoas, e é nesse momento que a importância do ambiente familiar se torna ainda mais evidente. Nesse período, os jovens precisam de uma base sólida para construir sua identidade e sua autoestima, e a família é extremamente importante nesse processo. A convivência com os pais, a relação com irmãos e primos e os momentos de diálogo e compreensão ajudam a lidar com as dificuldades típicas da adolescência, como as mudanças hormonais, as incertezas em relação ao futuro e as dúvidas sobre os próprios valores.

Na vida adulta, a importância do ambiente familiar continua presente. É nessa fase que muitos de nós formamos nossa própria família, e a experiência vivida na infância e adolescência terá um papel importante na forma como nos relacionamos com o cônjuge e com os filhos. Também é nesse período que muitos se deparam com situações difíceis, como doenças, separações e perdas, e a presença e o apoio da família podem ser um importante suporte emocional.
Além disso, o ambiente familiar também é fundamental para a formação de valores que irão guiar nossas ações durante a vida. A educação e os exemplos dados pelos familiares, bem como a forma como os conflitos são resolvidos em casa, servem como modelo para a vida em sociedade. Um ambiente familiar acolhedor e amoroso pode contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Em resumo, pode-se dizer que o ambiente familiar é um elemento fundamental na nossa vida. Desde a infância até a vida adulta, ele é responsável pela nossa formação emocional, social e psicológica, ajudando a lidar com as dificuldades da vida e a construir nossos próprios valores. Por isso, é importante cultivar relações harmoniosas na família e aproveitar ao máximo as ocasiões para fortalecer os laços afetivos, seja nos momentos de alegria, seja nos momentos de dificuldade.





quinta-feira, 20 de julho de 2023

PODE AMAR-SE VÁRIAS VEZES


Quantas vezes já ouviu dizer que, fulano, foi o “grande amor da minha vida”? Quantas vezes, no seu íntimo, não pensou o mesmo, embora não verbalizasse? E se a realidade viesse, posteriormente, mostrar-lhe que estava enganada? Porque, sim, é possível amar várias vezes com a mesma intensidade

O amor é uma emoção complexa e multifacetada, onde cada relacionamento torna as suas próprias experiências únicas. Embora as circunstâncias possam variar de um relacionamento para outro, não há uma limitação intrínseca que impeça alguém de amar novamente com a mesma intensidade.

O amor não é um recurso limitado, que se esgote após cada relacionamento. Pelo contrário, o amor pode crescer e desenvolver-se ao longo do tempo. À medida que uma pessoa amadurece emocionalmente e aprende com as experiências passadas, pode estar mais preparada para amar de maneira mais profunda e intensa em relacionamentos futuros.

No entanto, é importante reconhecer que o amor não é uma constante imutável. Ele pode flutuar e mudar ao longo do tempo, e, diferentes relacionamentos podem evocar diferentes sentimentos e intensidades emocionais. O amor é influenciado por diversos fatores, como a compatibilidade entre os parceiros, as circunstâncias da vida e as experiências compartilhadas.

Cada relacionamento é único, e a intensidade do amor pode variar de acordo com as pessoas envolvidas e as situações específicas. Portanto, é possível amar várias vezes com a mesma intensidade, mas é importante estar aberto às experiências e permitir que o amor se desenvolva, naturalmente, em cada novo relacionamento, sem evocar ou fazer comparações com experiências passadas. 

SEXO

 


Sexo é um termo que pode ter diferentes significados, dependendo do contexto em que é usado. Aqui, vou abordar o conceito de sexo relacionado à atividade sexual entre pessoas.

A atividade sexual é uma parte natural e importante da vida humana. Envolve uma variedade de práticas e comportamentos que podem trazer prazer, intimidade e satisfação emocional e física para os envolvidos. O sexo pode incluir uma ampla gama de atividades, e é essencial que seja consensual, isto é, que todas as partes envolvidas concordem e expressem o seu consentimento de forma livre, voluntária e informada. O consentimento é essencial, para garantir que todas as pessoas envolvidas se sintam respeitadas, seguras e confortáveis durante a atividade sexual. Qualquer forma de atividade sexual sem consentimento é considerada uma violação e é inaceitável.

Além disso, é importante adotar práticas seguras durante o sexo para proteger a saúde e evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. O uso de métodos contracetivos, pode ajudar a prevenir uma gravidez indesejada e a reduzir o risco das DSTs.

Importa, também, lembrar que a expressão e a vivência da sexualidade são pessoais e individuais. Cada pessoa tem o direito de decidir quando e como deseja se envolver em atividades eróticas, levando em consideração a sua orientação sexual, valores, crenças e limites pessoais. É importante respeitar a autonomia e os desejos de cada pessoa em relação a esta parte da sua vida sexual.

A relação entre sexo e moralidade é um tema ainda mais complexo e variado, pois as visões e crenças morais podem diferir significativamente entre culturas, religiões e indivíduos. A moralidade é um conjunto de princípios e valores que orientam as pessoas na determinação do que é certo e errado, bom e ruim, de acordo com suas convicções pessoais ou sistemas éticos.

Diferentes perspetivas morais têm influenciado a forma como o sexo é entendido e vivenciado em diferentes comunidades ao longo da história. Algumas abordagens morais consideram o sexo como algo exclusivamente destinado à procriação dentro do casamento, enquanto outras visões são mais permissivas e defendem que o sexo pode ser uma expressão saudável do desejo e da intimidade entre adultos consensuais.

Algumas religiões têm ensinamentos específicos sobre a conduta sexual, promovendo normas que podem incluir a abstinência antes do casamento, a fidelidade dentro do casamento e a restrição de certas práticas sexuais.

No entanto, devemos reconhecer que as visões morais sobre sexo não são uniformes e podem variar significativamente entre diferentes pessoas, mesmo dentro de uma mesma religião ou cultura. Atualmente, há uma diversidade cada vez maior de perspetivas e entendimentos sobre a moralidade sexual, com muitas pessoas adotando uma abordagem mais liberal e centrada no consentimento, na igualdade de género e no respeito à autonomia individual.

Independentemente das visões morais individuais, importa, repito, que o sexo seja sempre consensual, respeitoso e envolva adultos capazes de tomar decisões informadas. O respeito pelos limites e desejos de cada pessoa envolvida é fundamental para uma sexualidade saudável e ética. É importante buscar o diálogo, o entendimento e o respeito mútuo ao discutir questões relacionadas à sexualidade e moralidade com outras pessoas.


quarta-feira, 19 de julho de 2023

O REPOUSO

O repouso é um estado de descanso, tranquilidade e inatividade física ou mental. Refere-se ao momento em que uma pessoa ou um objeto está parado, sem se mover ou sem realizar qualquer tipo de atividade. O repouso é geralmente necessário para recuperar energia, relaxar e restaurar as forças, após um período de atividade física ou mental intensa.

No contexto humano, o repouso é essencial para a saúde e o bem-estar. Durante o sono, por exemplo, o corpo descansa e regenera-se, permitindo a recuperação dos tecidos e a consolidação da memória. Além disso, períodos regulares de descanso ao longo do dia também são importantes para manter um equilíbrio saudável entre trabalho, lazer e descanso.

No campo da física, o repouso é um conceito relativo à velocidade e ao movimento de um objeto. Um objeto está em repouso em relação a um observador quando a sua posição não muda em relação a esse observador. No entanto, é importante notar que, de acordo com a teoria da relatividade de Einstein, o repouso absoluto não existe, pois tudo está sempre em movimento em relação a outros corpos celestes ou sistemas de referência.

Em resumo, o repouso é um estado de calma, inatividade ou falta de movimento físico ou mental, que desempenha um papel importante na saúde, no equilíbrio e na recuperação do corpo e da mente.

O cérebro, aliás, desempenha um papel fundamental no controle do repouso. O repouso é regulado pelo sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. O cérebro contém estruturas e regiões especializadas que desempenham papéis específicos na regulação do sono e do repouso.

Além disso, outras regiões do cérebro, como o tronco cerebral e o córtex pré-frontal, estão envolvidas na regulação do repouso. O tronco cerebral contém núcleos que controlam a ativação e a inibição do sono, enquanto o córtex pré-frontal desempenha um papel na regulação das funções executivas, como a atenção e o controle do comportamento.

Existem diferentes estados de repouso, como o sono REM (movimento rápido dos olhos) e o sono de ondas lentas, que são controlados por diferentes mecanismos e regiões cerebrais. O sono REM, por exemplo, está associado a atividades cerebrais intensas e sonhos vívidos, enquanto o sono de ondas lentas está relacionado à recuperação física e ao descanso profundo.

Em suma, o cérebro desempenha um papel central na regulação do repouso, controlando os ritmos circadianos, os diferentes estados de sono e as funções cognitivas associadas ao descanso e à recuperação.

 


terça-feira, 18 de julho de 2023

RELAÇÃO PAI FILHO


Tradicionalmente, a mãe desempenhou o papel de cuidadora principal, enquanto o pai era mais associado ao provedor financeiro. No entanto, esses papéis têm evoluído ao longo do tempo, e atualmente, há uma maior igualdade na divisão das responsabilidades parentais.

A relação entre pai e filho é uma das mais significativas e importantes na vida de uma pessoa. Ela pode variar na sua natureza e intensidade dado que depende de vários fatores, como cultura, personalidades individuais e experiências compartilhadas.

Pais e mães desempenham papéis diferentes como modelos de identificação para os filhos. Estes geralmente identificam-se com o pai como um modelo de masculinidade e com a mãe como um modelo de feminilidade. Isso pode influenciar seu desenvolvimento de identidade de género e comportamento social.

É importante lembrar que essas diferenças são generalizações e podem variar amplamente entre diferentes famílias e culturas. O mais crucial é que pais e mães estejam envolvidos ativamente na vida dos filhos, ofereçam amor, apoio emocional e estejam presentes em sua jornada de desenvolvimento.

Normalmente, o pai desempenha um papel fundamental na vida de um filho, oferecendo orientação, apoio emocional, proteção e ensinamentos sobre a vida. A presença e envolvimento de um pai podem ter um impacto muito significativo no seu desenvolvimento e bem-estar.

Uma relação saudável entre pai e filho é baseada no respeito mútuo, comunicação aberta, amor incondicional, confiança e apoio emocional. É importante que o pai esteja presente na vida do filho, tanto física quanto emocionalmente, para estabelecer um vínculo seguro e fortalecedor.

Uma relação positiva entre pai e filho pode proporcionar um sentido de pertença, segurança emocional e uma base sólida para o seu desenvolvimento saudável. Além disso, um pai pode desempenhar um papel importante no ensino de valores, habilidades e na transmissão de tradições familiares.

No entanto, é importante reconhecer que as relações entre pais e filhos podem ser complexas e nem sempre são perfeitas. Diferenças de personalidade, expectativas, experiências passadas ou até mesmo conflitos podem surgir ao longo do caminho. É essencial que ambas as partes estejam dispostas a comunicar, ouvir e se esforçar por entender um ao outro, a fim de construir uma relação saudável e duradoura.

Em última análise, a relação pai e filho é uma jornada contínua que evolui ao longo do tempo. Com amor, apoio e comprometimento mútuos, essa relação pode ser uma fonte de crescimento, conexão e felicidade para ambas as partes envolvidas. 

segunda-feira, 17 de julho de 2023

O PRIMEIRO AMOR


A ideia de que não há amor como o primeiro é uma crença comum, mas isso pode variar de pessoa para pessoa. O primeiro amor muitas vezes é uma experiência intensa e emocionalmente significativa, pois é algo novo e desconhecido. Pode ser uma época de descoberta e empolgação, onde as emoções são muito intensas.

No entanto, o amor é um sentimento complexo e pode se manifestar de diferentes maneiras ao longo da vida. Cada relacionamento é único e traz consigo suas próprias experiências, emoções e aprendizados. Algumas pessoas podem sentir que o primeiro amor é inigualável, enquanto outras podem experimentar amores posteriores que são igualmente profundos e significativos, ou até mesmo mais intensos.

O importante é lembrar que o amor é uma jornada pessoal e que cada relacionamento traz consigo sua própria beleza e importância. Não há uma resposta definitiva para essa questão, pois a intensidade e a importância do amor podem variar de acordo com as circunstâncias e as pessoas envolvidas. 

sábado, 15 de julho de 2023

RELAÇÃO MÃE FILHO

A relação especial entre mãe e filho é caracterizada por uma ligação única e profunda que se desenvolve entre ambos. Essa conexão começa durante a gestação, quando ela carrega o bebé no seu ventre, e continua a fortalecer-se ao longo da vida. Existem várias características que definem essa relação tão especial e que vale a pena abordar. Assim:

A mãe desempenha um papel fundamental no cuidado e proteção de seu filho. Ela é responsável pelas suas necessidades básicas, como alimentação, higiene e segurança. Esse cuidado e proteção continuam ao longo da infância e da vida adulta. Muitas vezes desempenha mesmo o papel de uma figura de apoio emocional. Oferece conforto, encorajamento e suporte ao filho, em momentos de alegria, tristeza, desafios e conquistas.

Porém, esta relação é única para cada dupla mãe filho. Cada mãe e filho têm suas próprias experiências compartilhadas, memórias e uma compreensão mútua que é construída ao longo do tempo.

Ela exerce uma influência significativa sobre o seu filho, fornecendo orientação, ensinamentos e valores e desempenha um papel importante na formação da personalidade, comportamento e crenças daquele ser.

A relação mãe filho é geralmente uma conexão ao longo da vida. Mesmo à medida que o filho cresce e se torna independente, a mãe continua a desempenhar um papel importante na sua vida e vice-versa.

 As mães têm, por norma, uma capacidade especial de compreender as necessidades e emoções dos seus filhos. Muitas vezes desenvolvem uma forma única de comunicação com eles, mesmo sem palavras, por meio de sinais, gestos e expressões faciais. 

Contudo, nem todas as relações entre mães e filhos são idênticas, e as características podem variar dependendo de vários fatores, como cultura, contexto familiar, personalidade dos indivíduos envolvidos e circunstâncias individuais.

sexta-feira, 14 de julho de 2023

DE REPENTE


De repente tudo vai ficando tão simples que assusta. Vamos perdendo as necessidades, vai reduzindo a bagagem. As opiniões dos outros, são realmente dos outros e mesmo que sejam sobre nós não têm importância. Vamos abrindo mão das certezas, pois já não temos certeza de nada. E, isso não faz a menor falta. Paramos de julgar pois já não existe certo ou errado, mas sim a vida que cada um resolveu experimentar. Por fim, entendemos que tudo o que importa é ter paz e sossego, é viver sem medo, é fazer o que alegra o coração naquele momento. E só. É Mario Quintana quem, sabiamente, o afirma.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

FAMILIA

Raramente mostro a minha família, apesar da imensa importância que tem para mim. Hoje abro uma exceção, para uma foto tirada no domingo com o meu filho Paulo, uma das pessoas que me acompanha, juntamente com o meu irmão, cunhada, sobrinhos e amigos, a percorrer com alegria, o resto da estrada da minha vida. Que todos sejam abençoados pelo tanto que me amam!

HSC


CRER


Todos nós já teremos dito, alguma vez, “eu creio” de forma firme, genuína, e absolutamente convencidos da afirmação feita. Pensemos um pouco no que essa frase pode significar.

"Crer" é um verbo que significa acreditar ou ter fé em algo. Quando alguém diz que "crê", está a expressar a sua convicção ou confiança em algo que considera verdadeiro ou real. É uma atitude de confiar ou ter fé no que quer que seja, mesmo que não haja provas concretas ou evidências tangíveis que tal sustentem.

A crença pode estar relacionada a diversos aspetos da vida, como religião, convicções pessoais, ideias filosóficas, teorias científicas, entre outras. É uma componente importante da vida humana, pois influencia as nossas perspectivas, comportamentos e decisões.

Porém, "crer" não se baseia necessariamente em factos comprovados ou evidências científicas. É uma expressão subjetiva de confiança e convicção pessoal, que pode variar de pessoa para pessoa. Cada indivíduo tem o direito de crer no que acredita, desde que respeite as opiniões e crenças dos outros.

Parte superior do formulárioGeralmente considerado um ato voluntário, ter fé ou acreditar em algo é uma escolha pessoal. No contexto das crenças religiosas, por exemplo, acreditar numa determinada religião ou num conjunto de princípios é uma decisão voluntária de cada pessoa.

Contudo, existem diferentes influências que podem afetar a formação de crenças pessoais, como a educação, o ambiente cultural, as experiências individuais, entre outros. Esses fatores podem moldar as crenças de alguém, mas, em última análise, a escolha de acreditar ou não em algo é individual.

Embora acreditar seja voluntário, é possível que algumas crenças sejam de tal forma interiorizadas que pareçam automáticas ou inconscientes. Por exemplo, alguém pode ter sido criado num ambiente religioso e adotar as crenças dessa religião sem as questionar ativamente. Nesses casos, a escolha de crer pode ter sido feita anteriormente por outras pessoas, mas o individuo em questão, ainda tem o poder de questionar, desafiar ou mudar as suas próprias convições, se assim o desejar. 

quarta-feira, 12 de julho de 2023

UMA VIDA

 


Milan Kundera foi, até hoje, um renomado escritor, poeta e romancista tcheco. Nascido em 1 de abril de 1929, em Brno, na antiga Tchecoslováquia (atual República Tcheca), é conhecido pelas suas obras, que exploram temas como a identidade, o amor, a liberdade e a política.

Kundera estudou literatura e estética na Universidade Carolina, em Praga, onde se doutorou em 1952. Durante os estudos, acabaria por se envolver no movimento comunista e foi, mesmo, membro do Partido no seu país. No entanto, com o tempo, havia de se desiludir com o partido e as suas políticas, o que, naturalmente, acabou por influenciar a sua escrita.

O primeiro livro publicado, de poesia, chamado "O Encontro com o Tempo" (1957), embora tenha recebido críticas positivas, não ganhou grande reconhecimento. Foi com seu segundo romance, "A Brincadeira" (1967), que Kundera começaria a receber maior atenção. No entanto, com a invasão soviética do seu país, em 1968, durante a Primavera de Praga, as suas obras foram banidas e ele foi despedido do seu cargo de professor universitário.

Em 1975, havia de publicar a sua obra mais famosa e influente, "A Insustentável Leveza do Ser". O romance analisava a complexidade das relações humanas e as consequências das escolhas individuais. A obra recebeu aclamação crítica internacional e trouxe o reconhecimento internacional ao autor. Foi com esta obra que me apaixonei pela sua escrita, a qual acaba por marcar, indelevelmente, as escolhas que, então, fiz.

Durante os anos 1970 e 1980, o autor continuará a escrever e publicar romances, que eram frequentemente censuradas pelo governo comunista, o que o levou, em 1975, a deixar a Tchecoslováquia e a estabelecer-se em França, onde viveu até hoje.

Desde então, o escritor continuou a publicar romances e ensaios que exploram a condição humana, a política e a cultura. Algumas das suas obras posteriores incluem "A Lentidão" (1995), "A Identidade" (1998) e "A Ignorância" (2000).

A escrita de Kundera é caracterizada por uma prosa poética, o seu estilo é irónico e a sua reflexão, profunda, abarca os temas universais da existência humana. Os seus romances são conhecidos pela complexidade filosófica e a sua habilidade em capturar as nuances e ambiguidades da vida moderna.

Embora ele seja considerado, até hoje, um dos maiores escritores vivos, é também uma figura controversa. Enfrentou críticas de alguns compatriotas tchecos, que o acusam de ter colaborado com o regime comunista durante os primeiros anos.

 Bastante reservado em relação à sua vida pessoal, optando por manter a privacidade e não conceder muitas entrevistas, Kundera é um exemplo de um escritor talentoso que enfrentou a censura política e a adversidade, mas que conseguiu produzir obras literárias significativas e impactantes, que continuam a ser estudadas e apreciadas por leitores em todo o mundo.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

O HOMEN E A NTUREZA

Sou uma pessoa sensível à natureza e às suas estações. E sinto que o corpo e o espírito respondem às suas mudanças, de modo bastante perceptível. Não sou única!

De facto todos sabemos que a relação entre a natureza e o homem é complexa e está em constante evolução. Embora o homem seja parte da natureza, a sua influência e as suas ações podem ter efeitos significativos no meio ambiente. Portanto, é essencial uma abordagem responsável e consciente desta relação, reconhecendo a sua importância intrínseca e adotando medidas para a sua preservação e sustentabilidade.

Ao longo dos séculos, a interação entre a natureza e o homem tem variado de acordo com diferentes culturas, sociedades e períodos históricos. As sociedades antigas dependiam diretamente da natureza para a sua subsistência, através da caça, pesca, agricultura e coleta de recursos naturais. Nesse contexto, o homem muitas vezes tinha por ela uma relação de dependência e respeito, reconhecendo-a como uma fonte de vida e sustento.

Com o desenvolvimento da civilização humana e o avanço da tecnologia, a relação entre a natureza e o homem começou a se transformar. A Revolução Industrial, por exemplo, trouxe consigo um aumento na exploração dos recursos naturais e na alteração dos ecossistemas, para atender às necessidades da produção em massa. O homem passou a ver a natureza principalmente como um recurso a ser explorado e dominado em benefício próprio.

No entanto, essa visão utilitária trouxe consequências negativas, como a degradação ambiental, a perda da biodiversidade e as mudanças climáticas. Nas últimas décadas, tem havido uma crescente consciencialização sobre os impactos das ações humanas no meio ambiente e a necessidade de uma abordagem mais sustentável e equilibrada em relação à natureza.

Atualmente, muitas pessoas reconhecem a importância de preservar a natureza e adotar práticas que promovam a conservação e a sustentabilidade. Há um crescente movimento em direção à proteção dos ecossistemas, à adoção de energias renováveis, à redução do consumo excessivo e ao respeito pelos direitos dos animais. Além disso, a ciência e a tecnologia estão a ser empregues para encontrar soluções inovadoras que permitam ao homem viver em harmonia com a natureza. 

domingo, 9 de julho de 2023

A IDENTIDADE DE UM POVO


A identidade de um povo diz respeito às características, valores, crenças, tradições, histórias e elementos culturais que definem um grupo específico de pessoas. Ela é moldada pela língua, religião, costumes, arte, música, dança, culinária e outros aspetos culturais que são transmitidos de geração em geração.

Ela não é estática, mas sim dinâmica, evoluindo ao longo do tempo à medida que a sociedade se desenvolve e interage com outras culturas. E está enraizada nas experiências compartilhadas, nas memórias coletivas e no sentido de pertença de um grupo de indivíduos.

A identidade de um povo desempenha um papel importante na formação da coesão social e no fortalecimento do que se entende por comunidade. Ela pode ser expressa por meio de símbolos nacionais, rituais, festivais, trajes típicos e outras manifestações culturais que distinguem um grupo étnico ou nacional de outros.

É importante ressaltar que a identidade de um povo não deve ser confundida com estereótipos ou generalizações simplistas. Cada indivíduo dentro de um grupo é único e pode ter sua própria identidade pessoal, que pode se sobrepor ou divergir da identidade coletiva. A diversidade dentro de um povo também é um aspeto importante a ser considerado ao discutir identidade cultural.

Em resumo, a identidade desempenha um papel crucial no sentido de pertença, autoconhecimento, preservação cultural e promoção do respeito mútuo. Ela contribui para a diversidade e a riqueza da humanidade, permitindo que os indivíduos se conectem com suas raízes e encontrem um lugar na sociedade. 

sábado, 8 de julho de 2023

OUVIR E ESCUTAR

Quantas vezes já ouviu sem escutar? Decerto muitas. Tantas que quando quer relembrar o que lhe foi dito, apenas consegue ter uma vaga ideia…por razões várias. Vamos tentar explorá-las.

Ouvir e escutar são duas palavras que frequentemente usadas de forma semelhante pese embora terem significados distintos. Vejamos as principais diferenças entre as duas:

Ouvir refere-se ao ato físico de captar os sons através dos ouvidos. É um processo passivo no qual se percebem os sons ao redor. Ouvir envolve a capacidade de receber informações sonoras, mas não implica necessariamente a compreensão ou atenção consciente aos sons. Por exemplo, eu posso estar a ouvir o barulho do trânsito do lado exterior da janela, mas não lhe prestar muita atenção.

Escutar vai além do simples ato de ouvir. Envolve uma atitude ativa de estar atento aos sons e compreender a mensagem transmitida. Escutar implica concentração consciente no som e interpretar o que está a ser dito. É um processo mental que envolve a compreensão e a resposta ao que é ouvido. Por exemplo, quando se está envolvido numa conversa, não se ouve apenas as palavras, mas também as processamos, interpretamos e respondemos de acordo com a atitude.

Em resumo, ouvir é um ato físico de perceber os sons, enquanto escutar é um processo ativo de dar atenção e compreender o que está sendo dito. Escutar implica um engajamento consciente e atencioso, enquanto ouvir pode ser mais passivo. Ambas as habilidades são importantes na comunicação eficaz, pois escutar envolve uma compreensão mais profunda do que está sendo comunicado.

 

sexta-feira, 7 de julho de 2023

O RIDÍCULO

 


Já alguma vez se sentiu ridículo? Já alguma vez se riu do ridículo dos outros? Acredito que sim e que em nenhum dos casos a sensação não tenha sido agradável. Então medite nas linhas que se seguem e fique a saber mais!

O ridículo é um conceito subjetivo, que varia de pessoa para pessoa. O que pode parecer ridículo para uns pode ser perfeitamente aceitável para outros. Geralmente, consideramos que algo é ridículo quando vai contra as normas sociais, é extravagante, bizarro ou simplesmente inapropriado para determinada situação.

No entanto, é importante lembrar que o ridículo é uma questão de perspetiva e julgamento pessoal. O que uma pessoa acha ridículo, outra pode considerar engraçado ou até mesmo admirável. Eu, por exemplo gosto muito de “O GRITO” de Munch e conheço quem o deteste. Portanto, é importante respeitar as diferenças de opinião e evitar ridicularizar ou menosprezar os outros com base no que consideramos ridículo.

É saudável ter senso de humor e rir de nós próprios, de vez em quando, pois isso mostra que somos capazes de não levar tudo muito a sério. O importante é encontrar um equilíbrio entre se divertir e respeitar os sentimentos e valores dos outros.

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O ridículo é, muitas vezes, visto como negativo porque está associado à noção de vergonha ou constrangimento. Quando alguém é objeto de ridículo, pode ser alvo de piadas, críticas ou zombarias por parte dos outros, o que pode afetar sua autoestima e reputação.

Além disso, o ridículo também pode ser considerado negativo porque está ligado à quebra de normas sociais ou comportamentos considerados inadequados. As sociedades têm suas próprias regras e expectativas sobre como as pessoas se devem comportar, vestir ou falar, e quando alguém vai contra essas normas, é comum que sejam ridicularizados.

No entanto, é importante ter em mente que o ridículo nem sempre é algo negativo. Em certos contextos, o humor e a capacidade de rir de si mesmo podem ser valorizados e apreciados. O ridículo pode servir como uma forma de entretenimento e alívio do stresse, desde que seja feito com respeito e consideração pelos outros.

Em última análise, a perceção do ridículo como negativo ou positivo depende da situação, das normas culturais e dos valores pessoais de cada indivíduo. É importante lembrar que o riso e a diversão podem ser saudáveis, desde que não sejam prejudiciais ou ofensivos para os outros.

quinta-feira, 6 de julho de 2023

OLHAR E VER


Embora os termos de "olhar" e "ver" sejam frequentemente usados como sinónimos, eles têm significados ligeiramente diferentes. A diferença entre "olhar" e "ver" está relacionada ao grau de atenção e perceção envolvidos.

"Olhar" refere-se geralmente se à ação de direcionar intencionalmente os olhos para algo ou alguém. É um ato consciente, que envolve dirigir o olhar na direção de um objeto ou pessoa específica. Olhar requer a intenção de focalizar a atenção visual em algo.

Por outro lado, "ver" está relacionado com a capacidade de perceber visualmente o que está presente no campo de visão, independentemente da intenção. Ver, é um processo mais passivo e automático, onde a informação visual é capturada pelos olhos e transmitida ao cérebro para ser interpretada. Ver, ocorre mesmo quando não estamos, necessariamente, a prestar uma atenção ativa ou concentrados em algo.

Em resumo, "olhar" é uma ação voluntária e intencional de direcionar a atenção visual para algo concreto, enquanto "ver" é o processo de receber e interpretar informações visuais, independentemente da intenção ou atenção consciente.

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Tanto o ato de olhar como o de ver têm sua importância e são necessários para a perceção visual adequada. Ambos desempenham papéis distintos na forma como interagimos com o mundo que nos rodeia.

Quando olhamos para algo, estamos a escolher conscientemente o que queremos focar e processar visualmente. Isso permite observar detalhes, examinar objetos, reconhecer rostos, ler texto e assim por diante. O ato de olhar permite-nos explorar e compreender o mundo de maneira mais detalhada e seletiva.

Por outro lado, ver é uma função mais automática e passiva. Mesmo quando não estamos intencionalmente a olhar para algo, estamos constantemente vendo e recebendo informações visuais. O processo de ver permite captar informações do ambiente ao nosso redor, detetar movimentos, identificar formas e cores e manter uma consciência geral do nosso entorno.

Ambos - olhar e ver- são importantes e complementares. Enquanto olhar nos permite uma análise mais detalhada e uma perceção mais consciente de elementos concretos, ver nos dá uma visão geral e contínua do mundo à nossa volta. A combinação dessas duas habilidades visuais nos permite ter uma perceção completa e rica do ambiente e das informações visuais disponíveis. Portanto, não se trata de uma questão de importância, mas sim, de como estas qualidades se complementam, para nos proporcionar uma experiência visual mais completa. 

quarta-feira, 5 de julho de 2023

INTUIÇÃO

A intuição é uma forma de conhecimento que não se baseia estritamente na lógica ou no raciocínio consciente. É uma espécie de "sensação" ou "pressentimento" que nos permite chegar a conclusões ou tomar decisões sem uma análise detalhada dos factos ou informações disponíveis.

A intuição pode ser descrita como um insight ou perceção instantânea que ocorre sem um processo lógico óbvio. É uma forma de compreensão que parece vir de dentro, sem uma explicação clara sobre como ou por que chegamos a essa conclusão.

Muitas vezes, a intuição é associada a um sentimento de certeza ou convicção profunda, mesmo que não possamos explicar racionalmente o motivo dessa convicção. Ela pode nos ajudar a tomar decisões rápidas em situações em que não temos tempo ou informações suficientes para uma análise detalhada.

A intuição não é exclusiva de algumas pessoas, todos nós possuímos essa capacidade, embora em diferentes graus. Algumas pessoas podem ter uma intuição mais desenvolvida ou aprenderam a confiar nela ao longo do tempo.

No entanto, é importante ter em mente que a intuição não é infalível. Ela pode estar sujeita a vieses cognitivos ou influências subconscientes que podem levar a conclusões equivocadas. Portanto, é sempre aconselhável combinar a intuição com uma análise racional e baseada quando possível em evidências.

No geral, a intuição desempenha um papel importante em muitos aspetos da vida, desde tomar decisões pessoais até abordar problemas complexos. É uma ferramenta valiosa que nos permite chegar a informações implícitas ou subconscientes e nos pode guiar de maneiras, que a razão por si só não pode fazer. 


terça-feira, 4 de julho de 2023

AMIZADE COLORIDA


Amizade colorida é um termo utilizado para descrever uma relação entre duas pessoas que mistura elementos de amizade e intimidade sexual, sem compromisso de um relacionamento romântico sério. Nesse tipo de relação, os envolvidos são amigos próximos e também têm relações sexuais ocasionalmente, mas não têm o objetivo de se tornarem um casal oficial ou estabelecer um compromisso amoroso duradouro.

Na amizade colorida, as pessoas podem compartilhar momentos de intimidade física e desfrutar da companhia uma da outra, mas não há necessariamente uma exclusividade emocional ou um vínculo romântico profundo. Essa dinâmica pode funcionar para pessoas que não desejam ou não estão prontas para um compromisso mais sério, mas ainda querem desfrutar de intimidade física com alguém de confiança.

É importante ter em conta que a amizade colorida requer uma comunicação clara e sincera entre as partes envolvidas para evitar mal-entendidos ou expectativas não correspondidas. Além disso, é fundamental que todos os envolvidos estejam confortáveis, consentindo com essa dinâmica e que estejam cientes dos limites estabelecidos.

 

Embora tanto o namoro como a amizade colorida envolvam interações íntimas entre duas pessoas, existem diferenças significativas entre esses tipos de relacionamento. Vejamos algumas das principais diferenças:

No namoro, as pessoas geralmente procuram um compromisso mais sério, com a intenção de construir um relacionamento duradouro. Na amizade colorida, o foco principal é a amizade e a intimidade física ocasional, sem a expectativa de qualquer compromisso.

No namoro, é comum que as pessoas sejam exclusivas uma da outra. Já na amizade colorida, não há necessariamente exclusividade.

No namoro, é essencial que haja comunicação constante sobre os sentimentos, expectativas, planos futuros e compromissos. Na amizade colorida, a comunicação é mais voltada para os aspetos físicos e a manutenção da amizade.

É fundamental estabelecer limites claros e garantir que todos os envolvidos estejam na mesma página. O namoro geralmente tem uma intenção de longo prazo. Já a amizade colorida tende a ser mais casual e pode ser de curto prazo, podendo até mesmo terminar quando os envolvidos decidirem seguir caminhos diferentes.

Claro que as definições e os limites de cada relacionamento podem variar de acordo com as pessoas envolvidas. As diferenças referidas são generalizações e não devem ser encaradas como regras rígidas. O mais importante é que todas as partes envolvidas estejam em sintonia, tenham comunicação aberta e respeitem os acordos estabelecidos.

segunda-feira, 3 de julho de 2023

COZINHAR


A culinária é frequentemente associada a um prazer. Preparar uma refeição pode ser uma experiência gratificante, e para mim, por várias razões:

Permite que criatividade na escolha dos ingredientes, na combinação de sabores e na apresentação dos pratos. É como uma forma de arte culinária, onde se pode experimentar novas receitas, técnicas e estilos de culinária, colocando a imaginação em ação.

Oferece uma sensação de realização pessoal. Ver os ingredientes transformarem-se em pratos deliciosos e receber elogios dos outros sobre as habilidades culinárias, ou até mesmo superar desafios na cozinha traz uma sensação de orgulho e satisfação.

Permite que se experimente uma variedade de sabores e se descubram novos pratos e ingredientes ao explorar diferentes culturas gastronómicas e ampliar paladares, experimentando combinações de sabores únicas e inovadoras.

Pode ser uma atividade relaxante e terapêutica. Muitas pessoas encontram na cozinha uma forma de aliviar o estresse do dia a dia, pois requer foco e concentração, proporcionando uma pausa das preocupações e uma sensação de tranquilidade.

Permite compartilhar momentos especiais com amigos e familiares. Cozinhar para os outros e ver o prazer que pratos trazem é extremamente gratificante e fortalece os laços afetivos.

E pode explorar a cultura de diferentes países e regiões porque experimentar os seus pratos típicos é uma forma de viajar gastronomicamente, ampliar conhecimentos e expandir horizontes.

Claro, é importante ressaltar que nem todos têm a mesma afinidade ou prazer em cozinhar. Algumas pessoas preferem apenas desfrutar da comida preparada por outras pessoas ou optar por refeições prontas. No entanto, para muitos, a culinária é realmente um prazer, que oferece uma experiência sensorial, criativa e gratificante.

domingo, 2 de julho de 2023

SEXUALIDADE

Tema ainda tabu ou interdito nas conversas familiares e sociais, a sexualidade tem uma importância muito relevante na felicidade de cada um.

Trata-se de uma dimensão complexa e diversa da identidade humana, que se refere aos padrões de atração emocional, romântica e/ou sexual, que uma pessoa experimenta em relação a outras pessoas. Importa reconhecer que se trata de uma característica pessoal e individual, que pode variar de uma pessoa para outra. A compreensão e a expressão da sexualidade, podem ser influenciadas por fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais.

Existem diferentes orientações sexuais, que descrevem as atrações que cada um pode sentir. A heterossexualidade é a atração romântica e/ou sexual entre pessoas de sexos diferentes. A homossexualidade refere-se à atração romântica e/ou sexual entre pessoas do mesmo sexo. A bissexualidade é a atração romântica e/ou sexual por pessoas do mesmo ou de outro sexo. A pansexualidade é a atração romântica e/ou sexual independentemente do género ou sexo dos envolvidos. A assexualidade é a falta de atração romântica e/ou sexual por alguém.

Estas, são apenas algumas das orientações que existem. Mas a sexualidade é um espectro, com uma ampla variedade de experiências e identidades possíveis. Além disso, a identidade de género de uma pessoa, também pode influenciar sua sexualidade.

Todavia, o que é fundamental, o cerne desta questão, está em respeitar e valorizar a diversidade sexual, reconhecendo que cada indivíduo, tem o direito de vivenciar e expressar sua sexualidade de maneira autêntica e sem preconceitos. Porque a repressão nesta matéria é um atentado a liberdade de expressão de cada um.