Por muitas e variadas razões, não me pronunciei aqui – nem aliás em nenhum outro lado – sobre o badalado discurso de JMT feito no dia 10 de Junho em Portalegre.
Vi gente entusiasmada e gente irritada. A mim, não me causou nem uma nem outra daquelas reacções. Por isso, achei inútil dizer o que quer que fosse sobre o assunto.
Leio, de vez em quando, o autor. Discordo muitas vezes dele, cumprimento-o pela defesa que faz do matrimónio, mas a sua imagem do homem feito a pulso, no actual contexto nacional, não me parece muito significante, porque o país, como sabemos, está cheio deles. Nós é que os não conhecemos.
Acontece que hoje li a crónica de Alberto Gonçalves, no Observador, sobre o discurso. E, curiosamente, descobri nela, algumas razões do meu silêncio sobre o tema.
O cronista elenca divergências, concordâncias e incertezas sobre o conteúdo do dito. Creio que tem razão. E explica, afinal, porque é que eu entendi que não valia a pena falar sobre o assunto e me mantive silenciosa, no meio de tanto ruído!
HSC
1 comentário:
O Alberto Gonçalves, sim, vale muito a pena ler. Quando está inspirado é imbatível, embora eu também não desgoste do JMT, só acho que devia ser mais incisivo e defender (muito) mais as causas da direita...
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