Ouvir falar Joe Berardo na Comissão de Inquérito da Assembleia da Republica, para a qual foi convocado e ter-se-lhe permitido responder como respondeu é, no mínimo, ultrajante.
O ar de gozo pessoal com que declarou que nada tinha como seu e que não sabia a renda de casa que pagava, de mistura com gargalhada sonante que deu quando Cecilia Meireles lhe disse que deixaria de ser ele a nomear as pessoas que se ocupavam das "suas"obras, foi não só aviltante para a instituição que aqueles deputados representam, como foi humilhante para o cidadão português. E ainda teve o desplante de afirmar, que se estavam a brincar com ele, saia da reunião.
Não sei nada dos regulamentos que regem aquelas Comissões de Inquérito. Mas sei que enquanto cidadã e contribuinte com impostos em dia, julgo que o Presidente ou algum dos deputados ali reunidos, o deveriam ter impedido de continuar no tom de chacota com que aquele senhor se comportou. Haja um mínimo de dignidade e profissionalismo, porque os portugueses não gostam de ser enxovalhados.
Já nos bastou Constâncio com a sua amnésia precoce e Zeinal Bava com as suas académicas explicações em inglês tauromáquico. Chega!
HSC
8 comentários:
Uma vergonha para os deputados permitirem que este indivíduo faça chacota dos portugueses !
Melhores cumprimentos, HSC.
Subscrevo na íntegra tudo o que escreveu acerca deste triste e lamentável episódio.
Desejo-lhe um óptimo fim de semana Dra. Helena.
Subscrevo totalmente as suas palavras.
Os deputados não se deram ao respeito.
Para se assistir "a tais atos mais vale
não haver estas comissões de inquérito".
Senti-me tão envergonhada!!!
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Assisti ao inquérito e estou estupefacta e revoltada! Uma vergonha. Como alguém disse" este é o retrato de uma elite medíocre e parasita"!!!
Mas, acabada a sessão, o que fizeram os deputados? Acho que nada. Esperava que( tal como fazem noutros assuntos menos importantes), viessem os porta-vozes dos partidos, falar à Comunicação Social mostrando a sua indignação ( foram literalmente" gozados" por este senhor)e dizendo o que iriam imediatamente fazer!!! Não, nada. Ficam os portugueses a pensar que foi mais do mesmo, como de costume...
Bjs da Maria do Porto
Sinceramente, se eu fosse deputada, fosse qual fosse o grupo parlamentar a que pertencesse, levantava-me, pedia licença ao presidente da mesa (que mais parecia morto) e saía, afirmando em alto e bom som que não admitia que alguém se comportasse e se dirigisse assim aos deputados presentes. E, quando pensassem responder, já estaria lá fora.
Os deputados também têm que aprender a se fazerem respeitar.
Claro que o espectáculo que Vítor Constâncio e outros deram antes mereciam idêntica REPULSA e abandono da sala.
Há limites… em qualquer país que se pretende civilizado.
INTEIRAMENTE DE ACORDO CONSIGO!
P.
Mais uma vez pergunto para que servem estas Comissoes de Inquerito?
Foi ofensivo demais!
Somos um País de brandos costumes, suportamos tudo, até este indivíduo vulgar, já para não dizer ordinário e parasita.
Estou o mais possível de acordo com o seu pensamento ! Chega !
Ana Neto
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