“Você sabia que a revista mais vendida no mundo (excluindo as de cunho religiosos) tem como principal assunto o estilo de vida do homem americano de meia-idade com uma tiragem bimensal de 22,5 milhões de exemplares?”
in Linkdin.com
Este
excerto fez-me lembrar uma época da minha vida em que fui directora de novos
projectos numa empresa para a qual trabalhei durante uns anos.
Foi
um periodo muito aliciante, em que lancei quatro revistas. E, quando saí, a
minha intenção era, justamente, fazer um produto editorial destinado aos que
tinham mais de 50 anos. Já nessa altura intuí que seria um nicho de mercado com
crescente potencial.
Não
me enganei. O mercado americano, bem típico,
explora este perfil não só no consumo como na mão de obra. Segundo o
Centro de Estudos sobre Longevidade de Stanford, calcula-se que até 2020, os
trabalhadores com 55 anos ou mais, serão responsáveis por 25% da força de
trabalho, em comparação com apenas 13% em 2000.
Com
efeito, muitos dos negócios de sucesso nos Estados Unidos foram iniciados por
pessoas que já tinham mais de 50 anos. Basta lembrar empresários como Colonel
Sanders, do KFC (Kentucky Fried Chicken) de 65 anos, Raymond Croc, fundador da
rede de fast food McDonald's de 52 anos e John Pemberton, fundador da Coca Cola
de 55 anos que com McDonald's, está no top 5 das marcas mais valiosas do mundo.
Porque
é que os "cinquentões" norte-americanos são tão produtivos? A
explicação pode residir no facto de serem mais saudáveis e, sobretudo, por terem
uma escolaridade cada vez maior.
Outro
factor que se presume também seja determinante é a chamada inteligência
emocional. Hoje, a maioria das profissões procura, além do conhecimento
técnico, um grau razoável de inteligência emocional. Esta combinação é, mesmo, nalguns
casos, um pré-requisito ponderável em processos selectivos ou de promoções.
Uma
pesquisa da Universidade de Berkeley mostra que o pico da nossa inteligência
emocional se atinge quando entramos na casa dos 60 anos.
Por
outro lado, além da área profissional, o consumo deste público é mais selectivo
e dá mais valor não só aos detalhes do
que compra como ao atendimento que lhe é prestado.
Com
maior longevidade, autonomia, qualidade de vida e independência financeira, a
terceira idade está a tornar-se uma grande força no mercado do consumo,
revertendo a velha noção de que só os jovens é que gastam.
Experiência
e força emocional constituem os grandes activo e atractivo destes cinquentões.
Por isso, convém que aqui na Europa – com algum atrazo, tudo acaba por cá
chegar -, as empresas não os ignorem e estejam atentas. É que os maiores de 50
anos, além de selectivos influenciadores do mercado agora, continuarão a se-lo,
ainda mais, num futuro bem próximo!
HSC
Nota: Não gosto especialmente de Clooney. Gosto apenas do café que ele promove. Mas tem tantas admiradoras que lá o escolhi para a foto...
Nota: Não gosto especialmente de Clooney. Gosto apenas do café que ele promove. Mas tem tantas admiradoras que lá o escolhi para a foto...
4 comentários:
Eu, cinquentão (52), consumista mas preocupado com o meu futuro e o da família, que gosta muito de ser cinquentão, revejo-me muito nesses estudos e nessas perspectivas futuras.
Votos de Santa Páscoa para si e família
Páscoa feliz, doutora Helena
Abraços
Maria Isabel
É o que eu digo, que os velhotes (não muito) é o que está a dar.
Mais sabedoria e experiência, mais saber estar e ultrapassar situações, fazem destas faixas etárias os maiores "compinchas" sociais.
Santa Páscoa querida Helena para si e todos os seus.
Santa Páscoa para si, drª. Helena.
Os meus cumprimentos
Irene Alves
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