domingo, 22 de janeiro de 2012

Os descendentes


Faço já declaração de interesses: não aprecio o glamour de George Clooney. Limito-me a gostar do café da Nespresso. Também não vou muito de amores pelo seu amigo Brad Pitt. Portanto, estou nitidamente em posição minoritária - diria ínfima, mesmo -, uma vez que estes dois homens parecem congregar à sua volta a maioria do público feminino.
Dito isto, fui ver hoje "Os Descendentes", filme de que ele é protagonista e se considera como um dos favoritos na conquista dos Oscares. É uma história bem contada, sem lamechices, sem grandes concessões, e com um naipe de três bons actores.
Não vi ainda o outro candidato à estatueta, que conta a história de dama de ferro e de que Meryl Streep é personagem central. Apenas vi cenas que, confesso, me impressionaram pela semelhança conseguida com alguém que viveu no meu tempo, uma história política real e que, quer se goste, quer não marcou a Inglaterra.
Por isto não posso fazer comparações. Mas posso dizer que já vi filmes melhores que Os Descendentes ficarem sem o desejado prémio.
Clooney faz, possivelmente, a sua melhor interpretação. Só que, do meu ponto de vista, o seu trabalho anterior nunca foi de excelência. Logo, este, sendo bom, está longe de ser surpreendente.
Mas eu não sou crítica de cinema. Sou, apenas, uma apaixonada pela sétima arte. E esta película não me siderou. Talvez porque o seu principal actor seja bonito demais... É mesmo capaz de ser isso!

HSC

10 comentários:

DL disse...

Clooney está longe de ser um actor fenomenal, mas consegue ter bons momentos, especialmente quando dirigido pelos irmão Coen. Penso que Brad Pitt é mais versátil como actor. Quanto a "la" Streep, devia ser proibida de concorrer a prémios por ser tão estratosférica e não dar nenhuma hipótese às restantes nomeadas...

Pôr do Sol disse...

Cara Helena,

Não é minha intenção "irmanar-me" a alguem publicamente reconhecida, mas acontece-me muitas vezes estar plenamente de acordo consigo.

Até nisto, nunca gostei de homens muito bonitos, associava-os sempre aos manequins da r dos Fanqueiros, que achava oucos.

Tenho agendado para esta semana o filme da Meryl Streep que não sendo uma mulher bonita, é muito interessante e uma actriz sem limites.

A propósito da Nespresso, cujos anuncios são muito bem feitos, o ultimo vai ao encontro desta sensação chamando-lhe "decaffeinato".

Um Bom dia e um bom Ristretto.

Raúl Mesquita disse...

Cara Helena:

A sua descrição é tão nítida que me fez pensar numa correria aos óscares deste modo: de um lado o masculino, mas smooth Nespresso, do outro, a medonha, gélida, má, Streep, uma espécie de "atem-me senão sai-me o feminismo aos berros" - uma boa representação dos EUA!

Raúl.

Anónimo disse...

Cara HSC
A Velha Senhora, I'm afraid, diz não 'se irmanar' assim tanto, nem quanto ao Clooney ('Ai,filha, chamava-lhe um figo!') nem quanto ao famigerado Acordo (sobre o qual vou enviar mais rimalhice dela para o "Naufragar é preciso?"). Aquela Senhora é uma chata!

Teresa Santos disse...

Vi o filme, gostei mas, e se me permite, cara Helena, gosto muito do George Clooney!

Gostos!!!

Abraço.

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro Anónimo
Diga à Velha Senhora que o Clooney está mais como a uva: "muita parra e pouco sumo".
E quanto ao Acordo é que nem ginjas, a coisa nem de estaca vai pegar.
Mas eu compreendo. A Velha Senhora quer parecer moderna. Dê-lhe um conselho: mande-a à Corporaccion Dermostetica.
À D. Lily Caneças parece que fez muito bem. Quem sabe se um peeling não resolve o problema?
Exfolia a velha ortografia, tira-lhe as rugas, e está pronta para "adoção!"

Mar disse...

Olhe nem sei que diga...
Passei por aqui. Bjs

Isabel Seixas disse...

Já não estava ansiosa para ver o filme, depois deste testemunho idóneo impávida e serena até chegar a aque flavie.
Também O acho demasiado..."Comercial"

Anónimo disse...

Olá Helena,

Tenho andado ausente... coisas do ofício e que, na semana passada, me fizeram repensar e abrandar.

Este fim-de-semana também fui ver o filme, concordo na íntegra com o que escreveu. Também não sou uma apaixonada do Clooney e concordo com o DL - o Brad Pitt é mais versátil como actor.

Vi também o "Ano Novo, Vida Nova" porque estava a precisar de uma comédia romântica. É ligth e com um excelente elenco, mas em situação normal nunca perderia o meu tempo com esse tipo de filme.

Isabel BP

Natália Costa disse...

Olá Helena,

Concordo plenamente consigo relativamente à opinião que tem do Clooney.
Acho que este filme cumpre aquilo a que se propõe, mas não tem a genialidade de outros títulos em exibição.
Clooney tem uma boa prestação, mas nada de arrebatador.
As duas actrizes estão bastante bem e espero vê-las em breve.