Há povos mais fadados do que outros para as tricas, em particular as políticas. Como se calcula, vivo há demasiado tempo no meio delas, para saber o que verdadeiramente representam.
O português é tutólogo por natureza. Sabe tudo de tudo e emite opiniões. Sobretudo, sabe aquilo que não cuidou de saber se era ou não verdadeiro e que afirmou, tornando-se, deste modo, um propalador de mentiras, um fazedor de rumores, um criador de boatos. Qualquer de nós já, alguma vez, terá passado por situações semelhantes.
Sabe-se que o que anima este tipo de comportamento é a inveja. Daquilo que não se tem. Ou daquilo que não queremos que os outros tenham. Nada a fazer, que não seja cortar cerce o mal pela raiz. O que só é possível de duas formas. Ou desmentindo, ou usando do humor. Por norma prefiro este último, porque o primeiro acaba sempre por publicitar também o que se quer anular. O humor, porque mais raro, deixa o outro sem resposta. E quando este a consegue, por norma, ela já não é oportuna.
Se não fosse algum sentido do humor que cultivo, julgo que uma boa parte da minha vida se passaria a tomar ansiolíticos. Prefiro rir. É mais barato e faz melhor!
HSC
2 comentários:
Helena, fala do quê? Já percebi ...do opinadeiro. Mas...do quê? De que realidade ... , por detrás do véu?
Cara Helena,
Muitos de nós em alguma situação já estivemos na sua posição. Por vezes não chega a ser inveja, mas o desejo de protagonismo e dizerem--se muito "up to date".
Para isso a minha mae tinha um lema: senhora séria não tem ouvidos, ou são balas que resvalam na couraça da minha indiferença.
Continue a rir pois além de um bom remedio, faz bem à saude.
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