Claro que o facto de ter motorista às ordens, a depositá-la à porta dos locais para onde se dirigia, lhe terá facilitado o uso dos ditos saltos. E também o facto de, em Paris, não haver a lindíssima calçada portuguesa, que tanto favorece os sapateiros de vão de escada e prejudica a Segurança Social, com as sinistradas que para lá envia...
Rachida, filha de um marroquino e de uma argelina analfabetos, foi a primeira mulher de ascendência árabe a ocupar um posto ministerial chave no conselho de ministros daquele país. E também terá sido a primeira mãe solteira naquelas condições.
De facto, aos 41 anos, Dati, a segunda de doze irmãos, resolveu ter uma criança e não revelar quem era o pai. O que deu origem a especulações de paternidade, que foram de Aznar ao próprio Sarkozy.
Figura polémica, de quem se diz Carla Bruni não ter grande simpatia, acabou por ser afastada em condições pouco claras e, hoje, com quarenta e quatro anos e uma filha de pouco mais de um ano, é membro do Parlamento Europeu e governa o Sétimo distrito de Paris.
Embora tenha trabalhado desde os dezasseis anos para ajudar a família, onde até há um irmão traficante de droga, com condenação judicial, a verdade é que o seu currículo profissional não foi suficiente para conservar a sua pasta, quando esta foi posta em causa.
Se houve, ou não, razões válidas para a afastar, só ela e Sarkozy saberão. E talvez, quem sabe, Carla Bruni. Mas que o facto de ser mulher não a ajudou, isso parece evidente...
HSC