segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Bem amada!


"Saltou-me à vista (ainda a entrevista de DOliveira) que a Helena foi muito bem amada".

Este comentário feito ao meu anterior post, fez-me sorrir e deu origem a estas linhas. De facto, saldo feito - já tenho idade para os poder fazer -, é verdade que fui e sou uma mulher bem amada.
Fui-o no passado porque sempre soube equilibrar o que desejava com o que tinha. Sou-o hoje, porque continuo a saber fazer isso cada vez melhor. Ou seja, o meu copo nunca está meio vazio. Está sempre "quase" cheio.
Por experiência própria sei que nem todos, em amor, damos o mesmo. Na gíria, costuma dizer-se que "um ama sempre mais do que o outro". Mas não é bem assim. Cada um ama como sabe. O que acontece, é que muitas vezes, o que se deseja não é o que o outro sabe dar.
A minha sorte - sim, porque também é de sorte que se trata - foi a de me ter esforçado sempre por entender as "limitações" que podem advir da forma como cada pessoa vivenciou o seu passado que, forçosamente, foi diferente do meu. Neste domínio dei sempre o meu melhor. Talvez por isso, o divórcio não me castrou, não me azedou, nem sequer me tornou incapaz de amar de novo. 
E Deus compensou o meu esforço pondo no meu caminho não só quem devia ter posto, como permitiu que, olhando para trás, eu só lembre o lado bom e belo do que vivi, e que, afinal, me preparou para o que de mágico o futuro me havia ainda de reservar. 

HSC

6 comentários:

Mateso disse...

Poder-se-ia dizer uma Mulher de sorte e com sorte, porém aspalavras são relativas às vivências. Há uma frase muito popular que ousa dizer" Quem semeia, colhe". Uma verdade terrena e natural, todavia nem todas as sementes são sãs, nem todo o solo é fecundo. No entrementes existe a má colheita, a seca e sabe-se lá que mais diatribes agrícolas. Tal como a terra, o Ser H
umano é-lhe congéneree, deste modo, felizes as boas colheitas após uma árdua lavoura.Claro que é importante a destreza do sentir a par do manusear das alfaias!.
Bem Haja a sua colheita de afetos!.

CA disse...

:)

Disparou-me o coração, e humedeceu-me os olhos quando li esta sua publicação. E tenho ainda, um "sorrisinho estúpido no rosto".

Imensamente feliz por saber que lhe proporcionei um sorriso. Mesmo, mesmo, mesmo! :) (há, quer eu goste e queira, quer não, uma vaidosona em mim :D)

Por uma série de questões que não cabem nesta caixa de comentários, e que, estou certa, lhe são muito familiares, acredito e entendo que o ter sido muito bem amada pela senhora sua mãe, esse bom amor estruturante, abriu caminho para que pudesse seguir, vida fora, a ser, a saber ser, muito bem amada. E, consequentemente, a saber bem amar.

Muito obrigada...! :)
Contribuiu, de forma inestimável, para fazer-me cócegas na alma. É uma das expressões que uso para referir-me ao efeito em mim da sua escrita: faz-me cócegas na alma. :)

Fatyly disse...

Na muge...e identifico-me com as suas palavras porque temos de saber, claro cada um por si próprio, resolver bem os problemas e seguir em frente.

Gostei como sempre!

Anónimo disse...

Helena,
hoje falei de si ao meu psica.( notei que ele gostava de saber quem era a minha musa) não lhe contei ,quero que este cantinho seja só meu.
Disse que me inspirava no meu dia a dia, que tenho aprendido muito e me identifico com a sua idealização de vida.
Reconheço que meu percurso ainda vai longe, mas o meu saber de hoje, é mais que o de ontem...
Gostava tanto de ter a sua crença, como lhe disse em tempos, fiquei zangada...

Sabe tocar o outro, dar respostas atempatadas...
Pode-me dizer a fonte onde foi beber toda a sua sabedoria?

"Cada um ama como sabe. O que acontece, é que muitas vezes, o que se deseja não é o que o outro sabe dar".

O jantar, pode ser quando quizer,( menos dia 20/27) , espero perder a minha timidez, estou certa que a Helena vai ter essa arte!

Carla

Anónimo disse...

Sininhos,campainhas,estrelinhas,e luzinhas para os dias de escuridão - só assim faço sentido - ,todos para si.
:-)

Ghost Casper

Anónimo disse...


*-* + *..* = A...

A