segunda-feira, 24 de abril de 2023

MIGUEL


 Há 11 anos, morria em Antuérpia, de cancro de pulmão o meu filho Miguel. Esteve sempre presente na minha vida e nem um só dia deixámos de conversar. Dei o luto por encerrado, quando o meu coração entendeu que que assim fosse.

Costuma dizer-se que “a morte de um filho é a maior dor que existe”. Para mim, foi e é a mais pura das verdades. Mas é, também, a prova de que a vida continua e a dor que se sente pode ser transformada numa enorme força para prosseguir aquilo que foram os deles e os nossos sonhos. Ou, dito de outra forma, transformar essa dor, esse buraco imenso, numa força regeneradora para bem dos que estão vivos. Foi isso que, em sua homenagem, tentei fazer!

HSC

4 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Não passou pela vida, viveu.
E foi admirado mesmo por quem com ele não concordava.
Um HOMEM.
Só pode orgulhar quem o educou.

Anónimo disse...

♥ ´¨`•.¸¸.Ao longo do caminho aprendi que todo momento passa e que a vida continua que o tempo nunca se cansa e o ontem sempre se apaga. Que ser criança é uma brincadeira e a juventude é primavera e que ambas se fundem quando chega a velhice. Essa paixão nos domina e o medo nos paralisa esse hábito é rotina e todo apego escraviza. Ao longo do caminho, aprendi que às vezes as pessoas mudam quando o poder te convida que embora o dinheiro seja necessário nunca fecha uma ferida.
Que a dor é força e ser submissa nos mata que a verdade nos liberta e a mentira nos ata. Que a sabedoria nos enamora que nossa mente faz mágica que o trabalho não desonra e que adeus é saudade.
Ao longo do caminho aprendi que a juventude não acaba quando a velhice chega.
Que a escola nos instrui; mas se educa em casa
Que os sonhos são perseguidos; mas a paz é construída
Essa liberdade é necessária e o orgulho destrói.
Que o perdão é uma cura que nos cura aos poucos e o rancor é um tormento que perturba nossas mente.
Aprendi na minha caminhada que os filhos não são nossos, mas sim gaivotas do mar e quando suas asas crescem, elas voam e vão embora.
Que o amigo é um tesouro que devemos valorizar e a família é o templo onde aprendemos a amar...
Ao longo do caminho aprendi que o amanhã é muito incerto...
Que a humildade adorna que a morte é certeza e a vida é ensinamento. Que Deus é fonte de fé e o amor é esperança...´¨`*•.¸¸♥
-Autor: Dhiaga Casaint
Nota: Quis colocar esse poema pelo seu lindo conteúdo que é ensinar ♥ amar♥ na ausencia. Só posso agradecer. Às vezes as palavras são insuficientes para expressar tudo o que sentimos. Obrigado por ser tão especial. 'Essas pessoas especiais que entram em nossa vida merecem todo o nosso agradecimento'.

Anónimo disse...

POR SI ACASO ALGUN DIA VOLVIERAS...
.・゜゜・´♥✧・゚: *✧・゚♥:* *✧・゚:* ♥・゜゜・.
Voy a correr las cortinas con las ventanas abiertas
para que entre tu alma y se esfume mi tristeza.
Hoy sacaré del armario los versos que te escribiera,
para recitarlos juntos, si alguna noche volvieras.
Quiero salir muy temprano a recorrer las aceras
que tantas veces paseamos observando las vidrieras.
Recorreré los poblados por sus calles y veredas
y te compraré un regalo, por si algún día volvieras.
Llegaré a la vieja plaza donde siempre me esperabas.
Allí podrás encontrarme, por si algún día llegaras.
Iré a sentarme a la orilla de nuestra playa secreta,
ésa donde nos amamos sobre sus tibias arenas.

Y tallaré nuestros nombres en una verde palmera,
para que nunca se borren, por si acaso los leyeras.
Caminaré entre la gente observando muchas caras
y en los ojos distraídos yo buscaré tu mirada.
Tal vez vuelvas diferente, con otro rostro, otro cuerpo,
pero tu risa y tus ojos tendrán los mismos destellos.
Y al mirarnos desde lejos, sin tan siquiera acercarnos,
con un latido sabremos que nos hemos encontrado.

Pero, lo más importante, iré a rezar a la iglesia
a preguntarle al Señor si te ha mandado de vuelta.
Y si acaso no has bajado a buscarme todavía,
aquí seguiré esperando que regreses algún día.
Y así... me iré por el mundo, buscándote por doquiera,
bien sabemos que las almas no reconocen fronteras.
Aquellas que se han amado se buscan en cada vida,
y la tarde que te fuiste juraste que volverías.
-autora: Dhiaga Cosaint

Anónimo disse...

🌹