Tudo o que aqui escrevo é de minha autoria e corresponde ao que penso, ao que sinto ou ao que julgo. Em certos casos, até esclareço, logo de início, que a minha opinião pode ser menos fiel por ter preferências.
Significa isto que quando falo de um filme, de um livro, de um creme, de um perfume, de uma loja, dou uma opinião pessoal e não recebo pagamento por isso. Há quase 11 anos que mantenho este blogue e essa foi sempre a minha conduta. Em consequência, já em várias circunstâncias me abstive de falar de temas ou produtos, que até deviam ser publicitados.
Decidi que isso se não repetiria e que nada justifica que eu não tenha a liberdade de dizer bem ou criticar produtos do meu quotidiano.
Todos os que me lêem sabem, por exemplo, que tenho cinco livros de cozinha publicados. Ora nessa actividade que mantenho, há novidades que interessam a muita gente que, como eu, tem prazer em cozinhar. Algumas são boas, outras assim assim e outras são para esquecer.
Também diariariamente cuido de mim - para a idade que tenho podia estar pior, se me não cuidasse - e tento estar confortável com a indumentária que uso. Não sou de espalhafatos, tenho bom senso e nunca escondi a minha idade. Talvez porque julgo que isso tudo junto faz parte daquilo que sou.
Por todas estas razões, vou passar a ter aqui no blog, duas secções novas: o que "gosto" e o que "não gosto". Em futuro próximo irei migrar de plataforma e fazer umas alterações no lay out do Fio de prumo de modo a conseguir âmbito muito alargado, onde possam caber as minhas "livres opiniões" sobre o que vejo, o que oiço, o que leio, enfim, o que compro ou não compro.
Assim já posso falar do que entender com a única finalidade de informar. E se, para tanto, tiver que recorrer a informações de editoras ou de marcas, tal será devidamente assinalado.
HSC
11 comentários:
Acho muito bem, como independente que é !
Melhores cumprimentos.
E nós ficaremos atentos porque o bom gosto é só uma das suas qualidades.
Na secção do que "gosto" e "não gosto" vai incluir o "melhor" e o "pior" da semana?
Mas, Drª Helena, muito cuidado com as suas "livres opiniões"... É que se não estiverem do lado "certo" é cilindrada, como se viu recentemente, com tratamento "diferenciado" em toda a Comunicação Social.
Em contrapartida, há um absoluto silêncio em torno das recentes declarações da F. Câncio onde defende abertamente, estimula e incentiva ao consumo de drogas. E ninguém se manifesta, ninguém tem um sobressalto, isto não causou nenhum alarme social?! Esta cabotina sai incólume? Que tempos estes!!!
LT
Muito bem! Gostei. Venham de lá essas opiniões.😉
Anónimo das 0:46
Não, não será semanal, nem sequer terá qualquer tipo de regularidade, como até aqui. Será o momento, o instante, a ocasião que ditarão o que motive o meu comentário.
Quem o faz com regularidade por norma tem por detrás compromissos publicitários, o que não é o meu caso.
LT
Fui mãe de dois filhos que pensando o mesmo sobre o mundo que os rodeava, tinham soluções diferentes para a sociedade. E pertenço a uma familia onde pensar diferente era o normal.
Quem tem receio de dizer o que pensa é melhor ficar calado. Eu, como nunca recebi prebendas de ninguém e cheguei até aqui pelo meu esforço próprio tenho poucas limitações!
Aliás, por norma, estou pouco do lado do politicamente correcto que é muito entediante...
Olhe Dra Helena acho bom e bem. É que no mundo em que vivemos qualquer gesto tem mil interpretações...
E eu por mim estou interessada em saber o que aprecia ou não porque pode ajudar a ficar mais informada.
Cecília
Acho muito bem que tenha tomado essa opção.
Eu seguirei com muita atenção aquilo que
tiver para nos dizer.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Muito bem, a doutora é uma inspiração.
Drª Helena:
Aprecio a forma livre, assertiva e desassombrada como exprime as suas ideias. Admiro-a também pela forma corajosa como tem conduzido a sua vida e revejo-me nos valores que defende. Gosto, portanto, de vir aqui lê-la e estar na sua companhia.
Dito isto, julgo que terá havido um mal entendido em relação ao meu comentário, mas certamente o erro foi meu que não soube fazer passar a mensagem.
Referia-me à dualidade de critérios que hoje existe, com dois pesos e duas medidas, na Comunicação Social, em relação à liberdade de expressão e de opinião. Apontei dois exemplos da actualidade, diametralmente opostos.
E foi assim, neste contexto, que a "aconselhei", com uma certa ironia, a ter cuidado nas suas opiniões... que nestes tempos todo o cuidado é pouco. E acredite que se me pudesse ouvir, o tom era "brincalhão".
Os meus cumprimentos
LT
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