Nunca tive um relacionamento muito fácil com os ministros da finanças. Há bastante tempo que me não deixam boas lembranças. Ou discordo deles ou não os entendo. Convenhamos que não é a melhor situação para quem se julga economista.
De Gaspar não tenho recordação, porque se expressava de forma tão monocórdica que me perdia. Da ministra seguinte não tenho lembrança que não sejam os malfadados swaps. De Centeno as dúvidas são enormes. Quando penso que o entendo há sempre qualquer coisa que me demonstra o contrário.
Mas, finalmente, chegámos a um consenso. Com efeito, parece que há algo em que não só estamos de acordo, como parece que "sentimos" o mesmo.
De que se trata então? Da frase que ele proferiu ontem no Aeroporto de Lisboa e que reza assim:
«A dívida portuguesa permanece a quarta maior do mundo e portanto temos de manter um enorme pragmatismo na forma como lidamos também com as boas notícias.»
Há uma altura em que, como dizem os franceses, les bons esprits se rencontrent toujours. Foi mesmo agora!
HSC
De Gaspar não tenho recordação, porque se expressava de forma tão monocórdica que me perdia. Da ministra seguinte não tenho lembrança que não sejam os malfadados swaps. De Centeno as dúvidas são enormes. Quando penso que o entendo há sempre qualquer coisa que me demonstra o contrário.
Mas, finalmente, chegámos a um consenso. Com efeito, parece que há algo em que não só estamos de acordo, como parece que "sentimos" o mesmo.
De que se trata então? Da frase que ele proferiu ontem no Aeroporto de Lisboa e que reza assim:
«A dívida portuguesa permanece a quarta maior do mundo e portanto temos de manter um enorme pragmatismo na forma como lidamos também com as boas notícias.»
Há uma altura em que, como dizem os franceses, les bons esprits se rencontrent toujours. Foi mesmo agora!
HSC
3 comentários:
A sério?! Agarrem-me senão caio!
Pois parece que essas palavras foram um
aviso para as negociações do Orçamento
do Estado para 2018.
Veremos se ele continua em Portugal ou vai
para Bruxelas. Parece o futebol: quando algum
jogador mostra algum jeito é logo vendido ao
estrangeiro...
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Eu senti um choque!
Um tomar de consciência da nossa dívida que já se sabia enorme, contudo dito pelo ministro das finanças da actualidade, soa mais concreto, mais real e, o enorme, toma aquela proporção de GIGANTE!
Eu ainda penso; é a 4ª maior - a dívida - não outra coisa qualquer.
Boa semana, Dona Helena.
Um abraço.
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