sábado, 29 de abril de 2017

Igreja: Morreu Carreira das Neves (8)


Padre e teólogo franciscano, Joaquim Carreira das Neves nasceu em Caranguejeira, Leiria, em 1934. Morreu hoje, em Lisboa, aos 83 anos de idade. 
Depois da instrução primária, e querendo seguir o exemplo de vida de um tio, missionário em África, entrou para o seminário em Montariol, Braga. Fez noviciado em Varatojo, Torres Vedras, frequentou Filosofia, em Leiria, e concluiu os estudos de Teologia em Lisboa, onde foi ordenado padre em 1958.
Posteriormente, frequentou o Antonianum e o Instituto Bíblico, ambos em Roma, e também o Instituto Bíblico da Flagelação, em Jerusalém. Integrou a Academia das Ciências e em 2005 tornou-se professor jubilado da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa.
A sua presença assídua em programas televisivos deu palco às suas intervenções, mas foi o facto de ter protagonizado um debate com José Saramago, prémio Nobel da Literatura, que o tornou ainda mais popular.
Conheci-o bem, há alguns anos, por causa de uma comum amiga que já não pertence ao número dos vivos. Guardo dele uma imagem complexa. Mas, como foi, sem qualquer dúvida, muito importante para essa minha amiga, julgo que as dificuldades que com ele experimentei se deveram, sobretudo, à pessoa que eu era há 30 anos…
Hoje lamento a sua morte e tenho pena de não ter levado por diante um diálogo que, nestes tempos, seria muito diferente!

HSC

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Igreja: Conversas com Maria (7)


No dia 4 de Maio, sairá para as livrarias um novo livro meu, sobre temas de espiritualidade. Esta trilogia iniciou-se, há cerca de quatro anos, com o VIDA E ALMA, prosseguiu com os CAMINHOS PARA DEUS e terminou agora com estas CONVERSAS COM MARIA.
Qualquer destes livros revela as etapas pelas quais a minha vida religiosa passou, nomeadamente após a morte do meu filho Miguel. A serenidade de espírito de que hoje gozo, foi um processo espiritual que se foi apoderando de mim e, com ele, veio a necessidade de encontrar Maria, nossa Mãe Divina e o rosto feminino de Deus, muitas vezes esquecida nas minhas orações.
A descoberta desse lado feminino da espiritualidade encontra-se nas preces que são de minha autoria. Mas o leitor irá perceber porque é que além dessas preces, muito pessoais, eu descobri e decidi partilhar algumas maravilhosas orações de Papas, de Santos e até de um povo que evidencia uma crença religiosa que vem dos seus ancestrais.. São preces populares lindíssimas e que comovem pela frescura, alegria e ingenuidade que revelam.
Um dia hei-de contar-vos as razões pelas quais este este livro acabou por me trazer tanta alegria e me fazer tão feliz!

HSC

Animais de estimação


Nunca tive animais de estimação. Nem mesmo cães, esses que se consideram os melhores amigos do homem. Mas os telejornais de ontem não só deram conhecimento de que essa amizade por vezes se torna raiva, como lembraram o longo historial da série de acidentes havidos recentemente por investidas de cães contra adultos e crianças.
Nada sei da psicologia dos canídeos. Apenas lembro que a minha querida amiga Madalena Fragoso, foi gravemente ferida por uma cão que estimava há já vários anos. E o dela não era de uma raça potencialmente assassina.
Agora que temos um deputado que defende a natureza e os animais talvez fosse ajuizado pedir-lhe que se ocupe de propor legislação que presida à defesa não só destes últimos, mas, sobretudo, à defesa daqueles que, sem qualquer responsabilidade, se vêem num hospital, em consequência deste tipo de agressões, que se está a tornar cada vez mais frequente.

HSC

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Humor francês...


A política pode, por vezes, ter rasgos de perverso humor. De França e em campanha para a renhida segunda volta, chega-me este retrato de Freud com a respectiva legenda. O humor negro não é, como se vê, apenas reservado aos britânicos...
A menos que a dita legenda tenha sido inventada por um súbdito de Sua Majestade a Rainha Isabel II!

HSC

terça-feira, 25 de abril de 2017

Quanto tempo duram os heróis?

No rescaldo das emoções de ontem, hoje precisei de me recolher ao meu canto e respirar, já que em mim, o que seja profundamente sentido, afecta a forma como respiro. Assim e pela primeira vez há muitos anos - sim, anos -, fiquei na cama a manhã inteira. Por norma, levanto-me cedo e deito-me tarde, porque gosto do silêncio que à noite se apossa da minha casa e do bairro onde vivo.
O que determinou, claro, que o pequeno almoço tivesse desaparecido e eu embarcasse directa no almoço. E, surpresa, que tivesse ligado a televisão. Tudo, portanto, reações contrárias ao que é habitual, já que a tv, aqui em casa, se vai tornando, cada vez mais, um objecto decorativo.
Foi então que, no meio das comemorações do 25 de Abril, ouvi o desabafo de uma pequena amostra de jovens cuja idade devia andar pelos vinte a quarenta anos e que pacatamente diziam que tinham aproveitado o dia para passear com a família, já que da Revolução, apenas sabiam o que avós e pais lhes haviam contado, todos eles da era pós 1974. 
Depois de os ouvir, fiquei com a sensação de que quando desaparecer toda a geração que viveu estes acontecimentos, será difícil falar de heróis. Tão difícil quanto foi, para a minha geração, "reconhecer" aqueles que, no passado, foram notáveis. É que a validade dos heróis, neste mundo globalizado, raramente ultrapassa três gerações. É difícil fazer a Historia de um país, com este grau de volatilidade. Por isso pergunto "quanto tempo vão durar os heróis" que agora celebramos?

HSC

A estima


Podemos pensar de forma diferente, podemos ter escolhas pessoais diversas, mas uma virtude a vida me ensinou: é que mesmo quando isso acontece, há redes afectivas que, uma vez tecidas, não mais se desfazem.
No BE conto com meia dúzia de pessoas que estimo pela amizade que sempre dedicaram ao Miguel. Nenhuma mãe fica insensível a isso. Acresce que, em várias ocasiões, tenho ouvido com muita atenção os comentários de Francisco Louçã.
Ontem à tarde, na Bertrand do Chiado, foi lançado o livro "As Classes Populares", um trabalho conjunto de Francisco Louçã, João Teixeira Lopes e Ligia Ferro. O primeiro, lembrando o 24 de Abril, convidou-me a aparecer.
Se o Miguel estivesse vivo era lá que se encontraria. Pois foi justamente lá, que terminei a minha tarde, entre amigos do meu filho. À noite ainda recebi um abraço virtual do João Semedo que me reconfortou como se fosse real. O afecto é, realmente, uma parte muito importante da minha vida!

HSC

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Cinco anos da minha vida


Faz hoje cinco anos que o meu filho Miguel faleceu. Nem um único dia deixei de lhe dar as boas noites. Nem um único dia esta dor deixou de fazer parte da minha vida. 
Julgo poder dizer que só uma força imensa faz com que continue a relembrar, com total serenidade, o seu sorriso!

HSC

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Perfeitamente dispensável

"A Vista Alegre tem várias esculturas de Nossa Senhora, mas uma delas em particular foi alvo de piadas na Internet durante, esta quinta-feira. Em causa estava o formato da estatueta de cristal, que várias pessoas comentaram ser semelhante à de um objecto de cariz sexual. 
A escultura faz parte de uma colecção da autoria de Cristina Leiria, dedicada a Nossa Senhora de Fátima, e está à venda no site da Vista Alegre por 128 euros. A colecção inclui ainda reproduções de Jacinta e Francisco e uma taça (todos 52 euros)."
                                                  in jornal O Público
Ignoro o que pretenderá uma empresa com o perfil da Vista Alegre ao pôr à venda uma imagem em cristal que, de facto, se assemelha a um símbolo fálico. Se visou ofender aqueles que são devotos de Fátima, escolheu a altura mais lamentável para mostrar o conceito que preside aos seus fins. Se considerou a escultura uma obra de arte, então, alguma coisa bizarra se deverá ter passado na sua tradicional avaliação do que é uma peça artística. 
Qualquer que tenha sido a sua intenção, esta não foi a melhor forma de mostrar a nacionais a sua coleção de imagens da Virgem, nem a de levar o nome do santuário por esse mundo fora. Apenas espero que as vendas correspondam à indignação sentida por muitos de nós!
HSC
Nota: Como é evidente, não reproduzi a imagem...

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Ser resistente

Subia tranquilamente a Av. da Liberdade, quando soube de mais um atentado em França. Mais um crime. Agora cometido nos Campos Elísios, nessa imensa avenida, numa tentativa de inculcar o terror nos cidadãos. É preciso reagir, mesmo que tenhamos medo ou a alma desfeita. É isso a que se chama o amor à pátria. É isso que se chama o amor à liberdade. É isso que faz de nós resistentes!

HSC

Sair de Portugal...mas voltar!

Se há alguma coisa de que tenho absoluta certeza, é do meu entranhado amor a Portugal. Sempre fui assim, desde que tenho memórias da minha vida. Fosse com Salazar, com Marcelo ou com qualquer dos governos que se lhe seguiram, o meu amor pelo país esteve sempre muito acima das formas políticas que o país atravessou.
Um longo período houve, em que a vida profissional me obrigou a viajar por todo o lado. Conheço as quatro partidas do mundo, se exceptuarmos a Austrália, pais que ainda teria visitado se não fosse a minha existência ter dado uma volta e eu ter decidido mudar de rumo e de ramo.
Estas viagens - algumas bem longas - se me enriqueceram como pessoa, não raras vezes me entristeceram, por ter de deixar à família os filhos ainda pequenos. Como quase tudo na vida aquilo que tem um lado muito bom, também tem, por norma, um preço a pagar.
Hoje, à distância, percebo a importância que tiveram esses anos. Alargaram os meus horizontes, permitiram-me conhecer pessoas que me ensinaram a viver melhor e, finalmente, foram eles que estiveram na base de ter encontrado o amor da minha vida.
Mas sempre que o avião se aproximava de Portugal e se começavam a distinguir as casa ou as suas luzes, havia dentro de mim a alegria especial de "voltar ao meu lugar". Creio que só aqueles que gostam muito, mas mesmo muito, desta terra, podem perceber o que eu sentia e continuo a sentir quando retorno.
França foi o meu segundo país e a sua capital o meu segundo lar. Houve mesmo uma altura que ela esteve muito perto de se tornar o primeiro. Não quis o destino que assim fosse. Mas, até nessa circunstância, que me teria tornado muito feliz, tenho a certeza de que isso só aconteceria porque tinha a garantia de uma alternância entre as que, então, seriam as minhas duas casas.

HSC

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Uma dieta tentadora...

Quando desponta a Primavera, enchem-se os ginásios e as livrarias são inundadas de livros de dietas. Julgo que acontecerá o mesmo aos consultórios dos nutricionistas. E eu - que nunca pus o pé num ginásio – considero que, na minha idade, a única opção é sempre entre a cara e o rabete. A expressão popular é mais incisiva, mas eu sou uma pessoa educada e refinei-a para uso neste blog.
Eu escolho sempre a cara e portanto é a comidinha que controlo. Dito isto, a Rita Rocha de Macedo, muito simpaticamente, enviou-me o seu primeiro livro intitulado "A Dieta Prática" que, confesso, me cativou.
É que o livro não relata apenas um regime alimentar - equilibrado, variado, fácil de adoptar – mas também dá sugestões sobre a forma de o incluir num quotidiano de... apenas 28 dias de dieta. E, para nos ajudar, a autora acrescenta não só umas apetitosas receitas, como prepara a listagem de tudo o que as pessoas precisam de ter e fazer, para cumprir com o objectivo de perderem peso.
A mais ocupada das criaturas conseguirá cumprir os 28 dias desta dieta, desde que, para o efeito, os planeie. Ora também é isso que a nutricionista ensina a fazer, passo a passo, sem complicações.
O mais curioso é que este livro nasceu do desenvolvimento de uma página que a autora criou no Facebook, intitulada Dieta da Crise, através da qual centenas de pessoas já perderam peso. Muitas delas dão aqui o seu testemunho. 
Aliando o livro à página online, surge a inovadora e prática ideia de fazer esta dieta, com a nutricionista à distância de um clique – no computador, no tablet, ou no telemóvel -, o que permite que eventuais dúvidas e questões que surjam, possam ser esclarecidas em minutos! 
A primeira recomendação - e não se trata de uma imposição - é que quem queira emagrecer, tente faze-lo em companhia. Porque está provado que seguir um plano de emagrecimento acompanhado, aumenta muito as hipóteses de sucesso. 
Faça este caminho com um diet buddy, ou entre num grupo criado e orientado pela nutricionista. Além de perder peso é muito capaz de ainda se divertir.!
HSC 

terça-feira, 18 de abril de 2017

A pós-verdade

Hoje fala-se muito de pós-verdade. Trata-se de um neologismo que descreve uma situação através da qual se pretende criar e modelar a chamada opinião pública de modo a conseguir que os factos objectivos tenham menos influência ou importância do que o apelo às emoções e às ideologias pessoais.
Na cultura política denomina-se política da pós-verdade - ou política pós-factual - aquela na qual o enquadramento do debate assenta em apelos emocionais, desligados dos detalhes da política pública.
Desta forma insistir-se-á sempre na reiterada afirmação de pontos de discussão nos quais os factos são ignorados.
A pós-verdade assenta, assim, na ideia de que “algo que aparente ser verdade é mais importante do que a própria verdade”.
Todavia, para alguns autores a pós-verdade não passa de uma mentira, uma fraude ou uma falsidade, encobertas com o véu do politicamente correcto da "pós-verdade", a qual ocultaria a tradicional propaganda política. 
Depois desta explicação percebe-se bem a utilidade que a expressão encerra e a razão do seu desenvolvimento como instrumento apologético.
A cada um de nós caberá saber distinguir o grau de confiança que merece uma pós verdade e, sobretudo, descobrir aquilo que ela verdadeiramente esconde...

HSC

segunda-feira, 17 de abril de 2017

A ser verdade...


Enviaram-me este vídeo. Não sei se ele é verdadeiro ou não. Mas sei que ele aborda um tema preocupante em Portugal. Com efeito, a nossa taxa andará pelos 1,3% e para mantermos a nossa população necessitaríamos que ela se situasse nos 2,2%. Neste momento, acredito que um dos maiores desafios que nós enfrentamos é, justamente, a baixa taxa de natalidade, a qual só não é ainda mais reduzida porque entre os imigrantes há quem a compense.
Outro assunto para os políticos e especialistas em demografia encararem de frente. O que não tem acontecido...

HSC

domingo, 16 de abril de 2017

Igreja: A entrevista ao Padre Anselmo (6)

Não conheço o Padre Anselmo Borges pessoalmente. O que sei - e é muito pouco -, resulta de alguns textos lidos avulso, das biografias que consultei e, julgo, de uma ou outra participação televisiva que tenha visto. É, portanto, muito pouco para fazer juízos sobre o pensamento de alguém. Mas este é, mais ou menos, o quadro em que a maioria de nós se encontra, quando ouve ou lê intervenções sobre determinadas matérias de que não somos especialistas. Portanto, o que vou escrever até pode ser injusto. Todavia é a expressão do que senti quando, hoje, li a entrevista que ele deu ao jornal Expresso. E porque, creio, outras pessoas podem ter sentido o mesmo, entendi que se justificava escrever estas linhas, tendo o cuidado de ressalvar que, não se tratando de um texto seu, a edição pode ter dado mais ênfase a algumas das suas afirmações. Mesmo que assim seja, o nó górdio da questão permanece. 
Com efeito, a entrevista é titulada pela frase "É evidente que Nossa Senhora não apareceu em Fátima" a qual escrita entre aspas, leva a admitir que se trata de uma afirmação do entrevistado. Ora se há muita gente que já conhece as suas posições polémicas relativamente à Igreja a que continua ligado, outras haverá que, ao ver este título, se sintam incomodadas. Foi, confesso, um pouco o meu caso, que, admito, poderá ter ficado a dever-se ao facto de serem publicadas numa sexta feira da Paixão e num ano Mariano, no qual o Papa se desloca a Fátima.
Julgo perceber que o Padre Anselmo Borges se referiria à diferença, já estabelecida, entre "visão" e "aparição". Mas para o mais comum dos mortais, esta frase sem uma explicação, confunde os católicos que, como eu, vêem aquele local como algo muito especial da sua fé. 
Por isso, julgo que esta entrevista, nesta altura, ou tem um objectivo concreto que não descortino, ou foi, no mínimo, pouco oportuna. Para não salientar já que, uma vez mais, serão os iletrados que serão confundidos, uma vez que a elite poderá perceber melhor o que ele quis dizer com aquela afirmação. Tenho pena que assim tenha sido!

HSC

sábado, 15 de abril de 2017

Catia Goarmon


Gosto de cozinhar. Quem me conhece, sabe disso. E os cinco livros de cozinha que publiquei ou a extensa biblioteca que possuo sobre a matéria, são  bem a expressão desse gosto.
É isto que explica que siga, sempre que posso, certos programas dedicados a tão velha arte. Além disso, gosto bastante de comer, o que me permite dar largas à imaginação gastronómica, dado que a economia, outra das minhas prendas, está cada vez menos digestiva...
Este intróito serve para dizer que aprecio Cátia Goarmon e os seus programas. É um poço de naturalidade e simpatia, com aqueles imensos olhos verdes que parecem estar sempre a sorrir para nós. O que sinto quando a vejo é que está ali a cozinheira, a mãe e a amiga. E até a partilha com os telespectadores de alguns aspectos da sua vida familiar - que noutra pessoa, talvez fosse menos adequada - nela sai com tanta espontaneidade, que nem sequer nos choca. 
O que mais aprecio nesta senhora é a alegria que irradia e a total ausência de vedetismo. Sendo uma mulher roliça, nem ela nem o operador de câmara fazem qualquer esforço para o esconder, o que, do meu ponto de vista, é uma enorme mais valia no processo de comunicação com o público que se pode sentir mais identificado com ela. 
Enfim, até um certo lado Kitsch - com os seus trabalhos manuais -, que alguns detractores lhe apontam constitui, para mim, um elogio, porque me lembram uma época, de menor consumismo, em que o hábito era fazerem-se os presentes que hoje o dinheiro compra, tirando essa componente pessoal tão esquecida.
Só há algo que não aprecio e que, aliás, é comum nas apresentadoras actuais deste tipo de programas. Trata-se das enormes cabeleiras, penteadas de tal modo, que basta um pequeno movimento de aproximação à comida, para parecer que os cabelos lhe tocam. Francamente, prefiro-a com o seu bom cabelo apanhado, que tanto a favorece. Mas isto sou eu, que tenho uma particular aversão a cabelos na comida!
Tudo o resto merece parabéns e espero que a Catia Goarmon continue na televisão, com o seus olhos verdes e o seu sorriso, a cativar os portugueses para a nossa cozinha!

HSC