Depois do Silêncio e para me compensar da irritação que o filme me provocara, conseguiram arrastar-me para o LA LA LAND. Ainda bem, porque é desopilante.
Trata-se de um music hall que conta uma romântica história de amor, de encontros e desencontros, de sonhos sonhados e sonhos desfeitos.
Ema Stone igual a si própria, com aquela beleza estranha que uns olhos enormes acentuam e Ryan Gosling, aquele pedaço de inocência e de mau caminho, protagonizam a fita que, por várias vezes, me lembrou Fred Astaire e Ginger Rogers.
Trata-se, assim, de um género de filmes, em que os americanos têm tradição de serem muito bons e são-no de facto.
A meu ver esta película é, eventualmente, longa demais, não merecerá a profusão de prémios que lhe atribuem, mas enquanto estamos a ve-la não pensamos em mais nada, a não ser que, já há muitos anos, talvez tenhamos dançado nos braços de alguém, assim, com aquela credulidade...
HSC
Trata-se, assim, de um género de filmes, em que os americanos têm tradição de serem muito bons e são-no de facto.
A meu ver esta película é, eventualmente, longa demais, não merecerá a profusão de prémios que lhe atribuem, mas enquanto estamos a ve-la não pensamos em mais nada, a não ser que, já há muitos anos, talvez tenhamos dançado nos braços de alguém, assim, com aquela credulidade...
HSC
7 comentários:
Tão bom, adorei. Concordo com tudo. Ou melhor, quase tudo. Não consigo ver o Ryan Gosling como pedaço de mau caminho, por mais voltas que dê, acho-o sempre um chato. :)
Diana
Você fez-me rir. A sua aversão ao Gosling deve parecer-se à que eu tenho com o Clooney ou o Brad Pitt, que acho chatíssimos a quererem mudar o mundo com o seu exemplo, Um passeando uma família multi racial e outro "engajando.se" em projectos humanitários dos quais nunca se chega a saber como acabam.
Não há dúvida que os "maus caminhos" geracionais são bem diferentes...
Felizmente! :-)))
Estou na dúvida se hei-de ir ou não ver esse filme. Acho que vou levar os meus netos pois um deles anda no ballet e adora dança e o outro tb é musical q.b. Assim, se me chatear, tenho as pipocas e a companhia deles para pretexto de passar duas horas a bailar no vácuo.
PS. Esqueceu-se que o Clooney tb bebe nespresso connosco!!
Maria Virgínia
Eu até já nem gosto do café Nespresso por causa do "what else" do figurão.
O que eu gosto do cheiro de um café de balão...
Já me ri com o seu post, Helena... É que já me tentaram arrastar para ver esse filme, mas tenho resistido sempre. Musicais não são mesmo o meu género, se bem que a maior parte das críticas que oiço se resuma a isso: " é levezinho e ao menos não pensamos em mais nada..."
Quanto ao Ryan Gosling, concordo com a Diana... tem um ar mesmo chatinho, o mocinho... não faz o meu género. Quanto ao Clooney, estou de acordo consigo, o charme que lhe atribuem parece-me sempre um bocadinho forçado... já o Brad Pitt, bem... esse são "outros quinhentos", famílias multi raciais à parte.
Um beijinho, Helena!
🌷
Também vi e concordo com a sua apreciação.
Também consegui "esquecer-me de coisas que
muito me preocupam enquanto lá estive" Não
gostei foi do final. Veremos os Óscares que
vai ganhar.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
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