Faço já aqui uma prévia declaração de interesses: o Banco de Portugal foi, depois da Universidade onde estudei, a minha grande escola. Profissional e de vida.
Tenho um enorme orgulho dos 18 anos que lá trabalhei e de ter servido pessoas como Jacinto Nunes e Silva Lopes. Tudo quanto possa dizer do muito que lhes devo, é pouco face ao que deles recebi. Costa Leal tem, também, lugar cativo na minha memória, pela forma como sempre me tratou
Infelizmente não trabalhei para Carlos Costa, o actual Governador, e tenho pena. Já o disse mais de uma vez. Admiro-o muito.
Feito este intróito dei-me conta de algo curioso. É que todos os nomes de que hoje falamos - bem ou mal -, passaram por lá. Com efeito, Cavaco Silva, Ernâni Lopes, Manuela Ferreira Leite, Vitor Constâncio, Vitor Bento, Oliveira e Costa, Catroga, para só citar alguns, todos tiveram assentos no Banco Central.
Porque será que de uns temos boa impressão e de outros não? Porque é que uns são dados às boas práticas e outros nem tanto?
Será que, como diz a Margarida Rebelo Pinto, "não há coincidências"? A resposta só pode ser uma e é igualmente dela: "sei lá"!
HSC
8 comentários:
E a Teodora Cardoso? Não gosta dela?
(simples curiosidade)
Ai! Alcipe que pergunta embaraçosa. Mas não fujo a ela.
A Teodora é, sem dúvida, uma profissional de mão cheia e muito competente. Entrou a seguir a mim no BdP. Mas fez uma carreira que, apesar de brilhante, me causa algumas perplexidade.
Eu sou, confesso, um pouco estatista. E não aprecio volteios entre o banco central e a banca privada...
Entendo. Quem conhece a Teodora é o meu irmão. Por isso perguntei.
Helena,
Respondeu total e inteligentemente a um comentário que fiz noutra matéria.
Esperava esta resposta sua e devo dizer uma vez mais gostei, gostei muito.
Um grande abraço,
JMCorreia
"Não há coincidências" e o "Sei lá", não os li. Será que as suas teorias se aplicam, com intenção, aqueles nomes famosos? (...)
BdP de Coimbra :-) Lindíssimo tal e qual a fotografia
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