Hoje, com uma displicência digna de quem decidiu por-se a ver a música passar, recusei dois convites de natureza laboral. Expliquei que tinha decidido fazer cortes radicais nas despesas e também no trabalho imenso que tinha.
Na verdade, a minha revolta é tal que não quero que o Dr. Gaspar seja o maior beneficiário do meu esforço. Prefiro reduzir gastos e consumo, mas o meu ele não leva mais. Assim, estabeleci as metas que se seguem e vou cumpri-las.
1. Gasolina: deposito e meio/mês, para ir à Sic e sair ao fim de semana.
2. Aquecimento: apenas nas habitações onde esteja.
3. Cabeleireiro: uma vez no mês.
4. Empregada: 3h por semana.
5. Cinema/teatro: três vezes no mês
6. Livros, discos: metade do que gastava.
7. Roupa: não preciso. Tenho que chegue.
8. Férias: em casa.
Seguem-se cortes em despesas específicas, como a comida, na qual eliminei tudo o que era dispensável. Se conseguir não aumentar os gastos de saúde, este esquema permitir-me-á reduzir 25% do que antes despendia.
A ver vamos como me comporto nesta economia de guerra. Se não chegar, arranjo um ou dois explicandos, cuja receita é integralmente para mim. Voltarei, deste modo, aos anos sessenta, quando tinha o primeiro emprego. Só que não tenho a mesma idade. Mas, em compensação, sou muito mais sabida...
HSC
39 comentários:
ui, eu estou bem pior. Cabeleireiro só duas vezes por ano, quando tenho de cortar. Aquecimento? só quando está muito frio. E claro, numa habitação. Também só tenho uma. Cinema...já não vou desde o Titanic, no seculo passado. Empregada, não tenho ha 20 anos (e somos 4 cá em casa...). Livros...alguns muito raramente...e gosto muitissimo. Teatro nunca, musica tb já não me lembro. Roupa preciso... tenho muita mas não me serve. mesmo assim compro pouca. acho que o meu casaco comprido, de caminho segura-se de pé. Férias? as ultimas na madeira em 1992. E trabalho imensas horas por dia, trabalho num stress desgraçado, num ambiente de pressão e mau de cortar à faca, trago trabalho para casa e não recebo por isso, cortaram-me cerca de 3 salários este ano e ainda tenho filhos a cargo, marido doente... Oh Jesus, Dra Helena, como eu também odeio que o Gaspar me depene e beneficie do meu esforço... por vezes apetece-me cair num sono profundo e não acordar mais, ou só daqui a 50 anos, caso passe esta tempestade. Obrigada por me deixar vir ao seu sitio desabafar. (ah ... mas não nos prive dos seus livros, raios!!!!)
Adorei a ideia de os explicandos reverterem integralmente a seu favor (a receita proveniente dos mesmos, evidentemente).
Esta austeridade GaspóMerkeliana só aguça o engenho!
Cara Helena,
Como eu a compreendo. O meu plano para este ano é draconiano. Vamos a ver se resisto. porque ás vezes derrapo um ou outro objectivo. Mas usando um ditado popular, o que tem de ser tem muita força.
Sempre com amizade.
Força! Para a frente com as medidas.
Unidas venceremos!
Muito obrigada pelas suas dicas!! Economista e, ainda por cima, experiente, vão-me servir de inspiração para ultrapassar esta crise, através da tal "economia de guerra". Na verdade, prefiro o voluntariado, pois sei que me vou sentir mais realizada....
Um grande abraço
De facto, trabalhar para os outros não é das melhores coisas.
Quanto às metas que estabeleceu:
1. ainda bem que vai continuar a tertúlia na SIC
8. Férias, em casa, VAI ADORAR! Cá em casa já utilizamos este método desde 2011 e não estamos nada descontentes.
Um beijinho,
Vânia
Talvez tambem desponte de vez o espirito de solidariedade humana.
Quando passei por Portuga, o ano passado,fiquei pasmada e satisfeita quando numa loja lisboeta em vez de sorrisos falsos e palavreado mercantilista me aconselharam a comprar uma marca mais em conta.
Óptima resolução para fazer frente ao Gaspar. Receio apenas que se todos nós conseguirmos fazer isto, ele nos faça pagar apenas porque existimos e ocupamos espaço. E como espaço começa a ser caro (relembrar o IMI)corremos o risco de ele encontrar aí uma fonte de rendimento para compensar as vezes que já se enganou nas contas. Bom domingo.
Cara Helena,
Nem mais! Também estabeleci metas para 2013 e, ainda, vão sobrar uns trocos em relação ao orçamento de outrora... E quem fica a perder é a economia nacional.
Isabel BP
P.S. Enquanto uns poupam, na restauração e outras actividades comerciais lá continua a "lengalenga do "quer factura?"...
E que bem sabe recordar os anos 60, estimada Helena!!!
Cumprimentos
Aqui em casa cortámos nos pontos 2 e 4.
Sandoval
That's the spirit!
Raúl.
Estamos na mesma onda. Eu descobri que, se diminuir o trabalho, tenho maior rendimento porque baixo de escalão de IRS. Portanto, vamos a isso: trabalhar menos (um dia hei-de perceber a lógica de penalizar quem trabalha mais), gastar o menos possível, rentabilizar a energia (cozinhar para mais que uma vez, etc). Tenho 50 anos, sou divorciada e mãe sozinha de 3 filhos a estudar. Vou passar a fazer as compras possíveis em mercados para não aumentar os cofres do estado com facturas ridículas. Electricista e canalizador é sem factura. Pagamentos pequenos e médios é com dinheiro vivo. Enquanto o BPN, o Banif e os outros iguais consomem os recursos do Estado, há miúdos que passam fome e escolas sem aquecimento. Comigo não contam.
~inês, lisboa, profissional de saúde.
Dra. Helena
Tiro-lhe o meu chapéu.
Espero que entenda a dimensão desta minha observação.
Tenho a sua idade mas, com pena minha, não tenho os seus dotes de escrita.
Mas repito, tiro-lhe o meu chapéu.
Rosa Maria de Sousa
concordo plenamente.... eu vou seguir o seu conselho nos cortes, uma vez que nas receitas não tenho hipótese!!!
Maria Fernanda H.
Que boa solução. De facto a idade dá-nos mais sabedoria, por vezes mais útil e astuta do que a teoria dos modelos dos grandes técnicos e políticos. Também já comecei a adoptar alguns cortes, pois custa-me muito estar a dar para o OE cerca de 1/4 de quase todas as despesa que faço. Ainda por cima, temos de gramar o PM a acusar-nos de estarmos a receber pensões para as quais não pagámos! Felizmente posso provar com documentos tudo quento paguei. Quem fala do que não sabe ou não quer saber, normalmente diz asneira e parece pouco sério! Das oitos rubricas enumeradas, também já sou adepto de quase todas. Essa dos explicandos também me faz lembrar que comecei com essa actividade quando andava no então 6º. ano do liceu. Corria uma parte de Lisboa para ir dar explicações. Mantive a actividade até ao 4º. ano de Económicas e, no início do 5º. ano do ISCEF fui trabalhar em part-time para o então Secretariado Técnico da Presidência do Conselho. Assim se arranjava dinheiro para despesas correntes, incluindo livros escolares. Pois é, naquela época ainda não havia os esquemas que as JOTAS agora facilitam...
José Honorato Ferreira
Pois, as explicações fazem parte da "economia subterrânea" que ajuda à situação em que estão as finanças.
Que diz a isso o seu júnior?
Restrições a quanto obrigas!
Li as metas que se propõe atingir com atenção.
obrigada pela partilha ,decerto também adotarei algumase algumas comuns às delineadas por Si.
sei que não economizará nos afetos que consegue dividir e multiplicar.
Bom ano
Abraço
muito bons conselhos!...
o gaspar já leva demais, ainda por cima para depois entregar a bancos, cada vez ficamos mais pobres, mas o que assusta é pensar quem já está mais que no limite dos gastos por mês e agora vêm a luz, os passes, a gasolina,e o que vem por arrasto, aumentarem e muito!
a pobreza está mesmo perto de nós!
mas ainda não se vislumbra mudança!
isto teria de ser invertido, mas quando?... e estou a ver que cada vez os meus filhos mais se enraizam nos países onde estão, e a que ainda aqui está... por quanto tempo será?!
quantos pais que como eu ficam por cá a envelhecer! (pelo menos em nº de anos!)
um forte abraço,
lb/zia
Cara Dalma
No dia em que o meu júnior me sustentasse, teria que ouvir as suas opiniões. Até lá não me passa pela cabeça pedir-lhas, porque se ele ouvisse as minhas, decerto não estaria onde está...
Mas eu só sou mãe do filho. Não sou mãe do ministro!
E espero continuar a saber separar os mundos, como fiz sempre com o que morreu ou até com o Homem que me orgulho de lhes ter dado como Pai.
Ai! Meu querido Zé Honorato, o que nós trabalhámos, para agora chegar a isto!
Dra. Helena, que bom que é ler as suas palavras, que bom que é ouvir as suas gargalhas no programa da Sic. Valha-nos isso, nada nos pode tirar a nossa alegria de viver, isso eles não conseguem.
Reformei-me, após 41 anos de serviço, em Dezembro passado. A minha reforma até tenho vergonha de dizer qual é...curta muito curta.
Sou divorciada, logo só entra o meu ordenado, estico o mais que posso, gasolina, cabeleireiro uma vez de três em três meses, empregada não tenho, livros com muita pena só os que me oferecem, cinema muito de vez enquando, aquecimento só quando está mesmo muito frio, voltei ao velhinho saco de àgua quente, roupa já tenho que chegue.
Ah!!! Também cozinho para mais de uma vez para poupar o gás.
Obrigada por me fazer sentir acompanhada, assim custa menos.
Abraço grande e nunca nos falte com as suas palavras que tantas vezes me fazem sorrir.
Dra Helena,cada vez a admiro mais!Gostei muito deste texto em que partilha connosco as medidas para dar a volta à crise!Também já comecei,apesar de nunca ter sido gastadora.Mas aposentada da função pública que sou...
Também gostei do esclarecimento que deu aqui a uma leitora!A Dra Helena é de uma integridade,personalidade e sabedoria admiráveis!!
Por favor só não poupe nos seus escritos no Fio de Prumo!!Muito obrigada e bem haja!Um 2013 com tudo o que deseja
Maria (publicamente anónima)
Drª Helena
Concordo com a sua receita de economia de guerra. No meu caso essa receita já é antiga e até mesmo mais radical em alguns dos pontos que propõe. O pior para mim é que o “Tio Gaspar” fica quase com metade do salário que me foi proposto e que é de legal. Porque realmente o valor que me foi proposto em troca do meu trabalho de um mês, (muitos dias tenho hora para entrar mas não tenho hora para sair) só existe no recibo, na prática recebo pouco mais de metade. Piorou no ano de 2012 quando apenas recebi doze meses. Neste caso o “Tio Gaspar” é mesmo o maior beneficiário do meu esforço.
O que me assusta são os números do desemprego. Um país que não produz como pode ter uma economia saudável? Com tudo isto quem sofre é a economia nacional, menos consumo dá menos impostos, mas também menos postos de trabalho, etc, etc, isto é uma espiral recessiva que não sei como vamos sair dela. Eu não sei, mas também não sou especialista na matéria. Será que os especialistas que nos governam sabem? Se sim, peço que nos digam rapidamente. Ou estão a aguardar que uns vão à falência enquanto outros, sabe Deus como, vão preparando um futuro risonho?
Obrigada pela sua receita e por nos chamar à realidade dos nossos dias, por comparação com os anos sessenta e com a recordação do primeiro emprego…
Boa noite
Maria M
Fez-me rir, mesmo sonora gargalhada, a sua resposta sobre o seu júnior.
Já me assustei bastante com os sonoros NÃO do nosso querido Miguel, mas actualmente os SIM,MAS do seu júnior causam-me pânico, terror,angústia.
O seu blog é mesmo especial e permite-nos este tipo de desabafos. Quero também felicitar as pessoas que nele participam.
Abraços a todos.
JM Correia
De Economia só entendo a minha, que pratico há 60 anos, De Política cada vez percebo menos. Mas há uma coisa que gostaria de entender: Se a teoria "Gaspar" é tão má, e a mim tambem me toca, porque não acabar com ela? Onde estão os nossos "sábios"? É que não me lembro de tanta gente insatisfeita como agora! Parece-me até que por muito menos o Sócrates foi à vida. Será que os Portugueses são assim tão burros!
Drª Helena, parece que não me fiz entender quando comentei este post!
Diz a senhora que, e cito, "Se não chegar, arranjo um ou dois explicandos, cuja receita é integralmente para mim." !!
Ora, e a Srª sabe-o bem, como economista que foi/é que, se o produto do trabalho não paga os impostos, isso é "economia subterrânea" tal como quando nos vêm arranjar um cano nos arranjam o carro, ou qualquer outro biscate e não nos passam factura!
A pergunta que fazia era o que diria o seu júnior, ministro que até me parece íntegro, ter uma mãe que não pagava impostos do dinheiro que ganharia em de eventuais explicações!
A Senhora por ser figura pública tem responsabilidades e uma delas é dar o exemplo e não ideias nada cívicas. Certo?
p.s. não sei se publicará esta minha resposta, mas pelo menos sempre a leu.
Doutora Helena, explique-me lá, qual a diferença entre dar explicações sem fazer a respectiva declaração de rendimentos, e fazer obras sem pagar IVA, ou dar consultas pedindo um valor com recibo e outro sem recibo, ou arranjar um carro sem passar factura, ou num restaurante depois do cliente se ir embora sem pedir factura apagar a conta da caixa e embolsar o IVA?
Não sei para si, mas para mim não há diferença nenhuma, tudo isto é economia paralela, e contribui da mesma forma para o estado em que está o país.
É muito fácil criticar os governantes e as suas opções, na realidade a situação do país é culpa de todos nós, porque pactuamos com tudo isto.
A senhora é uma figura pública e sabe tudo isto melhor que eu... esta parte do post é lamentável.
Jorge Soares
Cara Dalma
Porque não haveria eu de publicar o seu comentário?!
Esclareço: quem tem de dar exemplo de concordância com este governo é o meu filho. Não eu, que penso de modo diferente.
Eu só tenho de dar exemplo daquilo que defendo. E não defendo a política seguida pelo Dr. Vitor Gaspar.
Ter um filho no governo não impõe que pense como ele, como calcula.
Quanto ao que chama de economia subterrânea, é ela que, infelizmente, evita que o desemprego não seja ainda maior. E só existe porque as medidas fiscais aprovadas são um verdadeiro esbulho.
Fui clara agora?
Grande Helena, Coração Independente,
Vejo que, tal como adivinhava, estamos perante uma verdadeira guerreira. Gostei. Eu sempre acho que, crises a sério, quem dá um pontapé na mesa e as resolve a sério são as mulheres.
Grande Helena.
Não, não foi! Não compreendo que uma "economia subterrânea" faça diminuir o desemprego! Ela só mete mais dinheiro no bolso de quem a pratica! Enfim eu fui uma mera professora de Geografia que obviamente não pode
ter a pretensão de saber de economia!!
Bom, mas há o comportamento cívico e no seu perfil a Senhora , além de dizer que é economista, jornalista, politicamente centrada, acrescenta "consciente dos seus deveres cívicos" !! Eu só estou a escrever o que lá li e por isso questionei a sua intenção de se dispor a não pagar o imposto devido! Enfim, já estou como o povo diz: " olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço"! Só mais uma pergunta: onde está o seu " FIO DE PRUMO"?
P.s. Realmente no "auge da refrega"às vezes há frases infelizes, oxalá tenha sido o caso!
Caro Jorge Soares
Já apaziguou a sua consciência cívica?
Se sim, deixe-me com a minha, que é capaz de valer tanto como a sua.
E nas próximas eleições já pode votar descansado...
Liberdade de expressão dá nestas coisas... mas até é bom! Temos de saber ouvir e respeitar a opinião de cada um...
Da sua lista há coisas que já cortei, outras que nunca tive, mas ainda assim tenho de conseguir cortar em alguns items...
Em relação ao "quer fatura" e o canalizador e o eletricista sem fatura não posso mesmo concordar!!! Se eu não tenho hipótese de declarar menos do que ganho e pago os meus impostos, porque é que o meu vizinho canalizador há-de ter o direito de ter uma vida melhor e mais desafogada que a minha, porque não declara nem metade do que ganha?!?!?
Sou totalmente contra e 100% a favor de pedir fatura de tudo... claro que pagar mais 23% de iva custa!!! Mas penso que é uma questão de justiça fiscal...
E tenha lá paciência mas acho que nunca vai conseguir separar na cabeça dos seus leitores o "filho" do "ministro"... Lá terá de se aguentar... Assim como ele também terá de se aguentar com alguns comentários da Mãe... lololol
Bom, há pelo menos dois dos seus leitores que são a favor de declarar todo o rendimento proveniente do trabalho, Jorge Soares e este anónimo!
Porém lamento ver que há tantas suas leitoras (a maioria são de facto mulheres)que estão de acordo com esta eventual ilegalidade!
Vá lá Drª HSC, dê a mão à palmatória e diga que se excedeu!
Helena,
Adoro o seu comentário e estou inteiramente de acordo com todo o seu conteúdo.
Muitas das suas opções nos cortes são as minhas.
Quanto à actividade económica não declarada considero que quando todos, sem excepção, pagarem o que devem, então passarei a ser fiscal. Como a banca e outras actividades bem pagas continuam a ser previligiadas, não há moral, nem ética.
Um ano de 2013 o melhor possível.
:) Não me atrevo a longar esta "cauda" de comentários, mas só para sublinhar que HSC avisou que isto era uma estratégia de "economia de guerra", e até tem um inimigo (as finanças). Logo, estamos a falar de subversão, não de acomodação ao esbulho legal vigente. É disto que se trata;é uma "guerra" (de guerrilha suponho), não uma discussão intelectual de cálice na mão ;)
A Dra.Helena, terá certamente uma boa reforma que, mesmo com os cortes todos deve ultrapassar o rendimento cá de casa, em que somos 5!
1. Gasóleo: 40,00 por mês, se não der é andar de bicicleta
2. Aquecimento: sacos de água quente nas camas e já gozam
3. Cabeleireiro: uma vez por ano
4. Empregada: o que é isso ?
5. Cinema/teatro: 1 vez por ano
6. Livros, discos: estou a vender tudo o que tinha
7. Roupa: passa de uns filhos para os outros (são 3) e mais nada!
8. Férias: o que é isso ?
Seguem-se cortes em despesas específicas, como a comida, na qual eliminei tudo o que era dispensável. Gastos de saúde, deus nos livre de ficar doentes!
No meio disto tudo ainda dou graças por ter trabalho e ir pagando os meus impostos a tempo e horas, para que possa continuar a receber a sua reforma choruda! É incrível que quem mais ganhe seja quem mais reclama, custa viver de forma frugal, ceto ?
Apesar se ter metade da sua idade, aprendi cedo a poupar! Mais umas dicas para os cortes, passei a pintar o cabelo em casa( o marido ajuda, assim percebe a poupança) e assim só vou ao cabeleireiro para cortar... e as compras dos vegetais são no mercado semanal, mais frescas e saborosas e aproveito mt bem o quintal da sogra!
com mt admiração
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