Análise séria e acutilante, humorada ou entristecida, do Portugal dos nossos dias, da cidadania nacional e do modo como somos governados e conduzidos. Mas também, um local onde se faz o retrato do mundo em que vivemos e que muitos bem gostariam que fosse melhor!
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Je t'aime,...moi non plus
Mais uma velhinha, velhinha, que me lembra os bons velhos tempos da boémia parisiense...
HSC
7 comentários:
Anónimo
disse...
Oh, Mon Dieu, cette chanson est magnifique, maintenant me juste besoin de quelqu'un que je peux dire doucement à l'oreille "Je t'aime" et je dis "Moi non plus».
Et vous, Madamme Helena Sacadura Cabral, je vous dis merci pour le partage de cette belle chanson et pour être la personne qui est charmant.
Désolé pas d'erreur possible, mais mon français est stocké dans le tiroir il ya quelques années ...
Os pais de uma amiga minha entraram na sala onde ouviamos o Je T'aime e acabaram logo com a festa. Tinhamos apenas 14 anos e nem entendiamos bem a letra mas sabiamos que era proibida. Ouvi-a hoje de novo com um sorriso e sem memorias boemias. Lena Lara
Cara Helena, Sou uma grande admiradora e apaixonada da música francesa, particularmente dos anos 60 e 70, e "morro de amores" por este, "Je t'aime... moi non plus" , o Serge Gainsbourg escreveu esta música e letra para a Brigitte Bardot, mas acabou por ser cantada pela Jane Birkin, (uma das suas musas), e pelo próprio. Foi lançado em 1969, como uma canção de amor "muito quente", mas veio a tornar-se pouco tempo depois também num hino de libertação. O single foi-me oferecido, uns anos mais tarde quando eu já tinha 14 anos e passei a ouvi-lo exaustivamente e apaixonadamente, eu já adorava cinema,escritores, música,roupa, perfumes, revistas... franceses, (a liberdade delas). Comprava uma revista que se chamava "Salut les copains" que sorvia com as minhas colegas, nos intervalos para nos mantermos a par das "actualidades". Eu sou uma romântica incorrigível, a paixão foi tão grande que nunca mais me passou, adoro Edith Piaf, Jacques Brel, Charles Trenet, Yves Montand, Gilbert Bécaud. Mas, mais do que qualquer outro, o meu preferido é o Serge Reggiani, que fui ver ao Coliseu dos Recreios, nos anos 80, já muito velhinho,cantou um vasto repertório que incluíu "Le vieux couple", "Le temps qui reste", "L'italien", a ternura, a sensibilidade, o sentimento transmitido, foi tão real, tão próximo, que me marcou, nunca mais me esqueci até hoje, e na altura era uma jovem. Identifico-me com a cultura deles, (com a cultura, não com a politica de "lamber botas" à Alemanha).
7 comentários:
Oh, Mon Dieu, cette chanson est magnifique, maintenant me juste besoin de quelqu'un que je peux dire doucement à l'oreille "Je t'aime" et je dis "Moi non plus».
Et vous, Madamme Helena Sacadura Cabral, je vous dis merci pour le partage de cette belle chanson et pour être la personne qui est charmant.
Désolé pas d'erreur possible, mais mon français est stocké dans le tiroir il ya quelques années ...
Gros Bises
Vânia
É caso para dizer, uma velhinha linda.
Cumprimentos
os jovens actuais nem sonham o que isto representou para a nossa geração.Como gosto de a ouvir ainda na nossa idade e saber que sabe a actual...
Uma música lindíssima dos "bons velhos tempos":)
Os pais de uma amiga minha entraram na sala onde ouviamos o Je T'aime e acabaram logo com a festa.
Tinhamos apenas 14 anos e nem entendiamos bem a letra mas sabiamos que era proibida.
Ouvi-a hoje de novo com um sorriso e sem memorias boemias.
Lena Lara
Cara Helena,
Sou uma grande admiradora e apaixonada da música francesa, particularmente dos anos 60 e 70, e "morro de amores" por este, "Je t'aime... moi non plus" , o Serge Gainsbourg escreveu esta música e letra para a Brigitte Bardot, mas acabou por ser cantada pela Jane Birkin, (uma das suas musas), e pelo próprio. Foi lançado em 1969, como uma canção de amor "muito quente", mas veio a tornar-se pouco tempo depois também num hino de libertação. O single foi-me oferecido, uns anos mais tarde quando eu já tinha 14 anos e passei a ouvi-lo exaustivamente e apaixonadamente, eu já adorava cinema,escritores, música,roupa, perfumes, revistas... franceses, (a liberdade delas).
Comprava uma revista que se chamava "Salut les copains" que sorvia com as minhas colegas, nos intervalos para nos mantermos a par das "actualidades".
Eu sou uma romântica incorrigível, a paixão foi tão grande que nunca mais me passou, adoro Edith Piaf, Jacques Brel, Charles Trenet, Yves Montand, Gilbert Bécaud.
Mas, mais do que qualquer outro, o meu preferido é o Serge Reggiani, que fui ver ao Coliseu dos Recreios, nos anos 80, já muito velhinho,cantou um vasto repertório que incluíu "Le vieux couple", "Le temps qui reste", "L'italien", a ternura, a sensibilidade, o sentimento transmitido, foi tão real, tão próximo, que me marcou, nunca mais me esqueci até hoje, e na altura era uma jovem.
Identifico-me com a cultura deles, (com a cultura, não com a politica de "lamber botas" à Alemanha).
Esta música faz-me recordar da minha primeira festa de garagem e do meu primeiro amor! É linda...
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