Centenas relaxam com guru Sri Sri Ravi Shankar na relva do Parque Eduardo VII. Quem é este homem?
A Fundação Internacional Arte de Viver (IAOLF) é uma ONG de carácter humanitário com base no voluntariado, dedicada a elevar a humanidade e a criar um mundo sem violência e sem stress. Orientada pelo principio de que a paz global começa num individuo pacífico, a Fundação trabalha no sentido de apoiar a paz ao nível individual.
Criada em 1981 por Sri Sri Ravi Shankar, as iniciativas da fundação têm vindo a beneficiar pessoas de diferentes áreas, em mais de 150 países. As suas actividades estão classificadas como:
- Educacionais - cursos de gestão do stress, campanhas de sensibilização
- Humanitárias - auxílio em situações de catástofre, gestão de conflitos, desenvolvimento socio-económico
A Fundação colabora com uma enorme variedade de agências e parceiros, incluindo governos, organizações com base na fé, escolas, empresas, prisões e organizações de mulheres. O seu principal parceiro é a Associação Internacional para os Valores Humanos. Possui um estatuto especial enquanto consultora do Conselho Económico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas, e colabora regularmente com a ONU, no apoio aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
Devo confessar a minha ignorância. Não conhecia o personagem. Mas na foto reconheço Maitê Proença.
HSC
Nota: Dado que alguns comentadores confundiram este Shankar com o guru dos Beatles, sugiro que leiam o esclarecimento que faço na caixa de comentários. Obrigada!
16 comentários:
Também não conhecia "o personagem" mas reconheci a Maitê e a outra senhora se não me engano também fez uma novela que já passou há uns bons anos.
Com todo o devido respeito, deveria fazer actividade quer no nosso parlamento, quer no Europeu a ver se os eleitos começavam a olhar para os povos não como meros números, mas sim como humanos, iguais e com as mesmas necessidades deles.
Um abraço
Que contente fico com a presença da "nossa" Maitê!!!
E a falta que lhe faz cultivar educação, humanidade, respeito pelos outros...
Vai sempre a tempo...
Querida Drª Helena:
Da foto, também só reconheço a Maitê Proença. No entanto, há já vários meses que tenho aprofundado o meu conhecimento sobre técnicas de relaxamento. Existe um canal de música na Internet, bem conhecido, que apresenta vários vídeos sobre o tema (desde vídeos que explicam as bases da meditação [por exemplo], passando por meditações conduzidas [para quem está numa fase de aprendizagem e ainda não domina bem a técnica], a momentos belíssimos de meditação profunda.
Eu ainda estou na fase de precisar que a meditação seja guiada (pena é que hajam poucos vídeos em Português, são mais frequentes os vídeos em Espanhol ou Português do Brasil) mas já não abdico de uns momentinhos "out", por dia.
À excepção do dia 9 de Junho, quando tive o enorme prazer de a visitar na Feira do Livro do Porto (que nesse dia estava em êxtase, irradiante de tanta felicidade e tamanha honra)todos os dias dedico meia hora, no mínimo, ao relaxamento/meditação (como lhe queiram chamar).
Admito que tinha um certo preconceito sobre estas técnicas. Sou católica, praticante, e julgava que eram factores inconciliáveis: estava redondamente enganada. Tornei-me uma pessoa muito melhor e mais paciente, a minha capacidade de concentração e raciocínio aumentou (e muito) e, o que é melhor, já não tomo comprimidos para dormir (o que devo confessar me aborrecia bastante e preocupava por só ter 27 anos, mas como tive um esgotamento no ano passado teve mesmo de ser).
Acredito por isso, que esta iniciativa tenha bastante sucesso... Eu não sei se relaxaria no Parque Eduardo VII, já que prefiro estar sozinha num lugar calmo, mas quanto ao praticar exercícios de relaxamento: isso recomendo vivamente.
Um abraço, relaxado,
Vânia Batista
P.S.: Agora vou relaxar
Recordo-me de Ravi Shankar no final dos anos 70 e depois nos 80, ele e a sua Cítara. Ouvia-se muito, em certos programas de rádio de melhor qualidade. E esteve associado, de algum modo, aos Beatles (ainda que George Harrison tenha sido aquele que mais contactos teve com ele). Houve um período em que os “rapazes de Liverpool” se deixaram seduzir pelos encantos da Índia (e para lá terão ido “meditar”), ao que me recordo de ter lido e ouvido. Shankar, ao que vejo, foi uma figura presente antes dos anos que atrás refiro, mas só me recordo dele e da sua música, alguns anos depois.
Quanto à Maitê, os anos passam (por todos, por mim também – o que não me perturba um milímetro!) , quase que não a reconheci!
P.Rufino
PS: vi, outro dia, um poster algures, a anunciar a sua vinda e pensei cá para os meus botões:
"Mas com mil diabos, porquê este regresso, agora?" Enfim, cada um sabe de si.
Obrigada por esta informação que
aqui nos deixou. Realmente precisamos
muito neste momento de algo que nos
relaxe. Mas também prefiro fazê-lo
mais privadamente.
De qualquer modo é de louvar quem
se dedica a ajudar os outros seja
em que área for.
Um beijinho
Irene
Devo confessar, Cara Helena, que sou muito céptico em relação a estas coisas. Se tranquilizam algumas pessoas, ainda bem. Tudo o que "começa por nós próprios" cheira-me a demasiado individualismo e a uma maneira de fugir à realidade que nos rodeia. Podia fazer um discurso de teoria política sobre o assunto, mas fico-me por aqui.
Raúl.
E pai da Norah Jones :).
Raúl eu também tenho muito poucos conhecimentos nestas áreas e, confesso, algumas dúvidas.
Quando dei a notícia disse isso mesmo. Mas cada vez me fecho menos àquilo que não entendo, não pratico, desconheço.
A idade torna-nos mais sábios e faz com que aceitemos muito melhor as diferenças. Sou doutorada pela vida, como calcula, nessa longa caminhada de conviver com as diferenças...
Cara Carolina
Espero que alguém da Liga contra o Cancro leia o seu comentário.
Mas se fosse a si, pegava nele, punha-o num envelope mandava-o e ficava a aguardar os esclarecimentos. Às vezes vale a pena...
Quanto ao seu caso, percebe-se que é mulher corajosa e acredito que seja possível vir a reconstruir o que a doença danificou. Mas a coragem do seu comentário já diz muito do que você é capaz!
É muito bom... sim, mas eu não era capaz de fazer uma sessão de relaxamento num local cheio de pessoas. Não tenho a certeza, mas fiquei com a impressão que foi realizado durante o dia: se sim, definitivamente não.
Para mim, fazer exercícios para relaxar só no sossego do meu quarto e com o mínimo de luz possível.
A essência deste exercício é dedicar uns minutinhos a mim e não pensar em nada, deixar que os problemas do dia vão lá para o Mundo das Ideias (como diria Platão) e fiquem por lá e me deixem cá a descansar para recarregar baterias...
É uma delícia
Vânia Batista
Não confundir com o famoso músico SHAVI SHANKAR, pai de Norah Jones e hoje com 92 anos. Ele sim esteve ligado aos Beatles, sobretudo a George Harrison, que produziu o seu célebre disco 'Chants of India'.
Este senhor com o mesmo nome não faço a mínima, mas lá que gera confusão, gera...é estranho.
DT
Caro anónimo DT,
Grato pelo esclarecimento! Pelos vistos confundi os nomes dos Shankar. Então este não sei quem é! Nem tão pouco me interessa, se ao que vejo está ligado a místicas e outros quejandos. É coisa que atiro para bem longe. Não tenho pachorra. Realmente, aquela barba de pensador de algibeira deveria ter-me alertado. Ainda bem que me esclareceu.
Cordialidade,
P.Rufino
Obviamente por erro de distração escrevi 'Não confundir com o famoso músico SHAVI SHANKAR, hoje com 92 anos' quando queria escrever 'Não confundir com o famoso músico RAVI SHANKAR, hoje com 92 anos'.
DT
ESCLARECIMENTO
Face aos comentários devo esclarecer que embora os nomes sejam parecidos, os personagens não o são.
Assim, o outro de quem alguns comentadores falam é:
Ravi Shankar ou Robindro Shaunkor Chowdhury, que nasceu em 7 de Abril de 1920 em Varanasi e é muitas vezes referido com o título de Pandit. Passou a sua juventude a viajar pela Europa e Índia, com o grupo de dança de seu irmão Uday Shankar.
Depois de terminar seus estudos em 1944, Shankar trabalhou como compositor e foi diretor musical da All India Radio , Nova Deli , de 1949 a 1956.
Em 1956, começou uma digressão pela Europa e América tocando música clássica Indiana. Na decada de 60 aumentou sua popularidade através do ensino e da sua associação com o violinista Yehudi Menuhin e George Harrison dos Beatles .
De 1986 a 1992 serviu como membro da Câmara Alta do Parlamento da Índia .
Shankar recebeu a maior honraria civil da Índia, o Bharat Ratna , em 1999, e recebeu três prémios Grammy .
Este, sim, é pai de Anoushka Shangar e de Norah Jones.
Só quem já praticou o relaxamento - não confundir com ser relaxado - está em condições de perceber o quanto faz bem tal forma de exercitar o corpo e a alma.
E eu pratico.
Cumprimentos
Enviar um comentário