Habituei-me à sua presença.
Enfim, habituei-me a ele.
Acaba de morrer sem que se saiba porquê,
Ou mesmo de quê.
Desapareceu Artur Agostinho.
Um homem que o país maltratou.
Por pura maldade, inveja ou traição.
Porque era conhecido, uns dirão...
Voltou a Portugal quando o tempo permitiu,
Sem traumas ou revoltas,
Que jamais alguém viu.
Morreu um homem bom e digno,
Que sempre honrou a sua terra
E nunca esqueceu os amigos.
Morreu, afinal,
Simplesmente
O homem a quem me habituei!
HSC
7 comentários:
Subscrevo o Post. Artur Agostinho era uma pessoa encantadora!
P.Rufino
morrer sem razão
só a do tempo que passa
é morte com razão
que nos leva no tempo que passa
É, habituámo-nos a ele - com essas características e circunstâncias todas que a Helena refere - de tal modo que, tendo-o visto e ouvido há pouco tempo,e não tendo dado por ele ter adoecido, achamos que os seus noventa anos ainda estão por aí a servir de exemplo!
Drª.Helena,
Gostei imenso deste seu elogio poético ao nosso querido e saudoso Artur Agostinho.
Contudo, há uma coisa que reclamo, isto é, generalizou as maldades que fizeram a este Homem, e eu, como sou parte integrante do País, diria apenas, «algumas pessoas» muito mal formadas, muitissimo mal intencionadas, quase destruiram um Homem de Bem.
Eu estou fora do lote...
Cumprimentos
MO
Era uma das pessoas que mais ademirava e ademiro era uma das pessoas que gostava muito de conhecer mas infelizmente perdi essa oportunidade,quem me dera chegar a sua idade com a lucidez que ele tinha e a sua energia enesgotavel um homem que nunca vamos esqueçer pelo menos eu não.
Subscrevo na íntegra o post.
A condecoração recente com a comenda da Ordem Militar de Sant'Iago de Espada a Artur Agostinho, pela ocasião dos seus 90 anos, tentou "corrigir" a maldade e os excessos cometidos no pós 25 de Abril... mas, certamente, não apagou a dor da traição.
Isabel BP
Sinto o mesmo tipo de ternura e admiração expresso.
Isabel seixas
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