Pois bem, em hora e meia de reunião, vinte e sete países escolheram os dois mais altos cargos criados pelo Tratado de Lisboa, para aquela organização. O senhor Hermann van Rompuy, até aqui Primeiro Ministro belga, será o Presidente do Conselho Europeu e a britânica baronesa Catherine Ashton ocupará o posto de Alto Representante para a Política Externa, ou seja o de Ministra dos Negócios Estrangeiros.
O primeiro era o grande favorito, dadas as suas qualidades profissionais e de carácter amplamente reconhecidas como relevantes para o cargo. A segunda desempenhava, desde há um ano, o cargo de responsável pela política comercial, pelo que a sua indigitação causou alguma surpresa. Mas o seu nome foi a alternativa encontrada para compensar o de Tony Blair que o PM britânico, em vão, tentou catapultar para o lugar de Senhor Europa, apesar de saber que só teria o apoio de muito poucos membros.
Preencheu-se, assim, a vaga e resolveu-se a necessidade atrás já referida. No segundo lugar da U.E está, agora, uma senhora indicada pelos socialistas. E, se me permitem o humor ... ainda por cima, baronesa!
H.S.C
5 comentários:
Uma Mulher, socialista, baronesa e que sabia poder dizer "Não".
(Pronto, não resisti à provocaçãozinha ;)
Ainda não vi, até à data, o que de bom tem o Tony (Toni nestas bandas) de bom para "oferecer" à Europa?
Será mais guerras? Mais zonas de manifestação proibida? Mais "contractos" duvidosos entre industrias de armamento e os Países Árabes, hummm, os Países do Petróleo?
Enfim...
Ó Paulo depois de Mário Soares se dar ares de rei, que baronesa iria dizer não à republicanização do seu título? Eu não negaria...mas também não sou baronesa...nem socialista!
Voz a 0 db estou de acordo consigo. O rapaz do sorriso Dentosan nunca me convenceu. Mas convenceu os durões da política. Que fazer com estes rapazes inteligentes?! Uma solução será mandá-los para a UE com bilhete só de ida...
... Mas é uma grande e muito bonita Mulher para se dar ao (direito?) luxo de dizer "Não".
Acrescento que tem um filho que, para além de ser do melhor que há como pessoa, será um dos mais competentes deputados europeus.
O País agradece (sem partidarizações).
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