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Numa fui com a minha querida amiga Rita Ferro à Feira do Livro da Benedita, a convite das gentes da terra. Para falarmos do "Querida Menopausa" que escrevemos a duas mãos. Tratadas como convidadas de luxo. Vieram-nos bucar e trazer e ainda nos ofereceram um opíparo almoço no Gambrínus, casa onde sou uma raínha. Enfim, se vivessemos numa monarquia, ter-me-ia sentido como parte integrante da nobreza...
Na outra saltei para a minha segunda terra, a França. Uns dias em Paris puseram-me de bem com o mundo, esquecida do fadário eleitoral. Porque lá sou outra pessoa.
Peguei no carrinho de sempre e andei, andei, andei. Também a pé, "flanando" pelos meus sítios predilectos, parando aqui e acolá. Fui à livraria do costume, ao meu bistrot de eleição, à esplanada preferida, ao restaurante de toda a vida.
Depois...depois segui as dicas do Embaixador Seixas da Costa no seu blogue e fiz-me à vida escolhendo, como convidada, dois ícones gastronómicos, daqueles onde só vamos a expensas de outrém. Em boa hora o fiz, porque comi divinamente em companhia não menos divina...
Tornei retemperada mas com o pé a pular-me para novo fim de semana prolongado. Nem digo onde fiquei para não despertar invejas e o fisco não considerar o facto como "sinal exterior de riqueza". Porque se tratou, sobretudo, de um sinal interior de beleza!
H.S.C
4 comentários:
Estou radiante!
RADIANTE!
Porque passou 'o susto' e porque a sinto feliz!
E que feliz nos faz, com relatos tão brilhantes de uns dias magníficos!
Partilhar é uma generosidade.
Nada de invejas!
Alegria!
Xi-coração enorme e bem tornada!
Faz imensa falta!
Imensa!
Estava com saudades suas!
Um beijo
e q bem q sabe, sair daqui por uns dias, e ir a sitios e fazer coisas que apenas nos dão prazer :)
Concordo plenamente. Às vezes acontece “estarmos no limite” dessa capacidade de tolerarmos o que por aqui se passa. E “sair cá dentro”, ou fora são sempre boas soluções. Uma das coisas de que gosto “cá dentro” de fazer é “arribar numa Pousada, ou Turismo de Habitação – e as escolhas reconfortantes são tantas, neste capítulo! – e ali passar um fim-de-semana, por exemplo. Lá fora, Paris é sempre uma escolha que nos retempera. E vaie-se e volta-se, que nunca, mas nunca cansa. Uma vez decidi-me percorrer a Cidadã das Luzes quase toda a pé. Bem “calçado” faz-se razoavelmente bem. E consola-nos saber que, depois, em qualquer esquina, nos espera um “porto de abrigo” com pequenos “manjares” celestiais. França é um dos poucos países em que nunca me preocupo com o que vou comer. Tenho sempre a certeza de que, em qualquer lado onde “vá pousar” haverá sempre um qualquer restaurantezinho onde irei comer mais do que bem. O mesmo sucede em Itália (e até, diria, em Espanha). Já no Reino Unido…
P.Rufino
PS: esse Gambrinus é, desde há muito, uma pequena Catedral de gastronomia.
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