sexta-feira, 9 de abril de 2021

Sem palavras


 Não são necessárias palavras. A Inglaterra deve prestar-lhe sentida homenagem. Paz a sua alma!

HSC

29 comentários:

João Menéres disse...

Associo-me às suas palavras, HSC.

Melhores cumprimentos.

Silenciosamente ouvindo... disse...

Penso que a Inglaterra sabe como lhe
prestar a devida homenagem e está já
a fazê-lo.
Paz à sua alma.
Que a Rainha tenha força para continuar
ou que seja o início do processo de
passagem de testemunho ao príncipe Carlos.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves

Anónimo disse...

Eu que muito aprecio o sentido de humor, não consigo achar graça à maior parte dos clichés repetidos pelo duque de Edimburgo, já tão estafadinhos, sobre os escoceses que são todos uns bêbados, sobre os olhos em bico dos chineses, sobre os trajes tradicionais de certas regiões, etc. Piadolas de jornaleco barato.

Ana maria disse...

Insultar os vivos com piadolas é desilegante fazê-lo com os que partiram e em vida foram de uma elegância a sublinhar não tem classificação.
Como a senhora disse Paz à sua alma.
Uma boa noite é um Santo Domingo

Ana maria disse...

Erro de palmatória queria escrever deselegante 😔

Anónimo disse...

🌷

Anónimo disse...

LILIBET, como lhe chamava o príncipe Filipe, chegou ao trono apenas com 25 anos, nos anos 50, e é considerada a rainha que governa há mais tempo em mil anos de monarquia britânica, superando a avó rainha Vitória, que tb reinou muitos anos.
Ao contrário do casamento de Carlos e Diana, o casamento de Isabel e Filipe parece não ter sido «de conveniência», mas por amor.
Muitos admiram aquilo a que chamam a irreverência de Filipe, mas nesse capítulo, quem me parece verdadeiramente irreverente, é a princesa Margarida, a primeira a dar dores de cabeça à rainha (e vice-versa) porque estávamos numa época em que tudo era visto como escândalo.
Na minha opinião, existem membros da família muito mais interessantes do que o príncipe Filipe, uma figura conservadora, embora condimentada pelas gafes que gostava de soltar, preferia que ele tivesse utilizado o tal sarcasmo que costuma ser referido, mais sobre si próprio e menos sobre os outros, sempre com um toque de superioridade-zinha.
Viveu bem e durante muito tempo, quase 100 anos, teve uma boa vida, tudo indica que terá tido uma boa hora de partida. Paz à sua alma.

Anónimo disse...

Há pouco tempo uma amiga, nada monárquica, chamou-me a atenção para o facto de nesta relação, os papéis tradicionais estarem trocados, é a mulher quem detém o poder, a figura em primeiro plano, e o homem está em segundo plano. Seria impensável se ele fosse o rei, ela fazer as gracinhas inconvenientes que ele gostava de fazer, seria o fim do mundo!

Anónimo disse...

Na opinião de comentadores britânicos a monarquia no reino unido tem os seus dias contados e entrará em declínio com a morte da rainha, uma vez que as gerações fieis à rainha envelheceram e estão a morrer, e as gerações mais jovens já se questionam sobre a necessidade de pagar uma monarquia nos nossos dias. Dizem ainda que a partir da morte do pai, Carlos passará a substituí-lo, no seu papel de apoio junto da mãe, e provavelmente será regente depois da morte de Isabel II, por um período não muito longo, devido à sua idade. Em princípio seguir-se-á William. Nas monarquias só acho alguma graça aquilo que está fora da caixa, aquilo que não há muito tempo seria escandaloso, porque nos dá a medida da desadequação da monarquia «de conto de fadas» à época em que vivemos. Os divórcios, e o primeiro e mais escandaloso foi nos anos 70, o da princesa Margarida e de Armstrong-Jones, os casamentos com plebeias, uma das quais afrodescendente, ecoando rumores da própria ascendência africana da rainha, o desconforto por ter de caminhar atrás da rainha do duque de Edimburgo (Edimburgo não é a capital da Escócia?! Filipe teve algum papel na Escócia? Não sei), desconforto que acabava por se projetar como uma certa expressão de revolta, nas suas conhecidas calinadas (Freud explica?), como quem dizia «eu faço o que quero, quem manda aqui sou eu», etc, etc.

Jose disse...

Um figurante vazio,...um trabalho completamente inútil.

Pedro Coimbra disse...

Partiu como viveu - discretamente.
Boa semana

Anónimo disse...

Milhões de mulheres se anularam pelo marido, porque não um homem anular-se pela mulher.

Anónimo disse...

elegante?! só se for por ser alto e magro, porque as gafes dele eram de uma enorme deselegância e insensibilidade para com as diferenças entre os seres humanos.

Ana maria disse...

Dra Helena não vem a propósito mas encomendei o seu livro. No final do almoço fui com o Pedro tomar a bica (eu só bebo café ao pequeno almoço).
No final fiz questão de pagar. Espanto porque não é habitual.
Só disse "não fui eu foi a Dra Helena"
O espanto aumentou.
Poupei o valor do café porque fiz pré reserva..

Anónimo disse...

As gafes de Filipe têm tanta ou tão pouca graça, como a graça que teria o Presidente da República, numa cerimónia oficial, contar uma piada de alentejanos, ao apertar a mão a um ministro alentejano presente no acto oficial.
Ai se as quebras de protocolo de Filipe tivessem mesmo piada, seria fã do duque, só que não.
Tirando essa falta de sentido da realidade de uma pessoa que vivia alheado no seu mundo (é o que me parece), prefiro «os risonhos» da família (Rainha, Filipe, Carlos, William, Harry, Kate, Meghan) aos «sisudos» (André, Ana, que parece uma precetora de outros tempos).

Anónimo disse...

A família real britânica não me diz nada. Se retirarmos os cenários dos palácios e castelos, a ostentação, o aparato e o protocolo, ficamos com uma família mediana, que me parece pouco culta, a rainha é pouco escolarizada, é fofinha mas não deve ser muito interessante, não dão grande apoio à cultura e às artes, lamento dizer, mas mais não parecem do que um grupo de inúteis ocupados mais com eventos show off de beneficência (uma palavra, um conteúdo, ultrapassados) do que com um autêntico empenhamento na solidariedade social. Cães, cavalos, carruagens, fatiotas, chapéus, tiaras e coroas, pode ou não pode cruzar a perna. A verdade é que o protocolo não deixa ver se existe sinceridade na cortesia e autenticidade na gentileza. O príncipe Carlos não é popular, por causa das traições a Diana e porque, quando era mais novo, dizia coisas que as pessoas achavam absurdas como «temos de falar com as árvores» (que talvez hoje fossem mais populares). A verdade é que não sabemos quem eles são, o que pensam e sentem, mas não me despertam grande curiosidade. Já agora, num casal, nenhum deveria ter de se anular. Se a monarquia não permitiu a Filipe que fizesse a sua vida, a sua carreira, se exige a anulação de alguém, a monarquia difunde uma mentalidade doentia e asfixiante. A vida e a morte do príncipe Filipe nada me diz, desejo paz à sua alma como a qualquer ser humano.

Anónimo disse...

Serão as piadolas snobs e básicas de Filipe resultado da sua frustração e revolta? o parlamento impediu-o de dar o seu apelido Mountbatten aos filhos (Churchill tinha «irritantes», como agora se diz, com o tio de Filipe, Lorde Mountbatten) o que o deixou em fúria, teve de abdicar da sua carreira na Marinha para se «dedicar» aquilo que todos eles fazem que é nada, sendo patronos de muitas organizações, das quais não são membros ativos, só vão dar o ar da sua graça, e mostrar como se leva à boca o croquete, com elegância. Filipe não era considerado um bom pretendente, em Buckingham consideravam-no rude, existiram sempre rumores sobre a sua infidelidade, mesmo antes de casarem, os pais foram expulsos da Grécia e exilados, teve uma infância de um lado para o outro (tadinho ou talvez não) as irmãs eram casadas com alemães com ligações nazis e não foram convidadas para o casório, largou os títulos gregos e dinamarqueses e ficou só com o apelido Mountbatten que era uma espécie de tradução para inglês do seu apelido de família, Battenberg (Berg=Mount=Monte). Enfim foi todo reciclado para versão inglesa para fazer um bom casamento, que lhe proporcionou uma boa vida (ocupando-se com os seus desportos, viagens e cerimónias) recebia uma anuidade parlamentar e juntou a sua fortuna pessoal. Que descanse em paz.

Helena Sacadura Cabral disse...

Caros leitores
Sou republicana, mas respeito os monárquicos que o merecem. No caso do príncipe Filipe. ele pode ser tudo aquilo que aqui descrevem. Mas foi o marido de uma rainha durante anos muito difíceis, e esse facto leva-me a lamentar o vazio que a rainha ira agora suportar.

Anónimo disse...

In every color there's the light.
In every stone sleeps a crystal.
In that man dream a ❤️
Ghost

Anónimo disse...

Anónima Ana Maria está-me cá a parecer que gosta de se armar, de se fazer passar por mais do que aquilo que é, e de se gabar de que conhece esta e aquela famosas, como a Dra Helena. Porque é que não a vejo escrever A FAVOR daquilo em que acredita, mas a vejo a escrever, radical, CONTRA o que os outros anónimos escrevem, como quem se acha importante para dar lições?

GL disse...

Lamento muito, como é óbvio, a morte do príncipe, mas o vazio que a rainha vai sentir/viver nesta fase da sua vida inquieta-me particularmente.

Ana maria disse...

Estive a ver um pouco da transmissão das exéquias e irei guardar para a vida e de forma emocionada a imagem da rainha sozinha inclinada e só vimos o chapéu e podemos imaginar o rosto de sofrimento e as lágrimas de saudade.
Onde o príncipe estiver estará bem.
Um forte abraço para a Senhora e desejo sinceramente que a segunda dose venha rápida e sem sobressaltos

Anónimo disse...

O fim de uma era. Este senhor caía-me muito bem, pois afrontava esta cultura opressiva de agora do politicamente correto e dizia o que lhe apetecia. Tinha caráter e parece que foi um bom companheiro para a rainha nestes 73 anos. RIP! You'll be missed!

Anónimo disse...

Temos de pensar que Filipe morre em 2021, ano em que faria 100 anos, e que as suas piadas, que hoje já não são toleradas e são mesmo consideradas ofensivas, há uns anos não eram vistas assim. É verdade que nos nossos dias são consideradas piadas secas sem graça nenhuma, e completamente inaceitáveis, ainda mais em eventos oficiais, hoje provavelmente seriam incidentes diplomáticos. Um tio meu, uns oito anos mais novo do que Filipe, fisicamente parecido com ele mas um pouco mais baixo, recorria igualmente a estas piadas chapa zero, piadas da época que toda a gente usava. É igualmente curioso, que é meu tio porque casou com a irmã mais velha da minha mãe que, por sua vez (a minha tia) é parecida com Isabel II. Tem os olhos azuis, aqueles reviradinhos de cabelo, de cada lado da testa, como «corninhos», só não usa o chapelinho, mas anda sempre de cores claras, verde-alface isso é que não «it's too much», e sempre de malinha na mão. São ambos vivos e vivaços e são os membros mais velhos da família, onde não se fala destas semelhanças. No repertório de Filipe também são conhecidos um ou outro exemplo de humor negro: a propósito de uma idosa acidentada que estavam a embrulhar numa manta de emergência daquelas leves e metalizadas, Filipe perguntou «Vão metê-la no forno?» como se se tratasse de uma peça de caça envolta em folha de alumínio, pronta para ir para o forno. Este é humor bem negro, mas tem piada, na minha opinião.

Anónimo disse...

(continuação)
Por aquilo que sei, a vida de Filipe foi mais dramática do que a de Isabel II. Quando ainda era muito pequeno, a família teve de deixar a Grécia para o exílio e acabou por se desfazer. A mãe, Alice de Battenberg, uma figura algo trágica com potencial cinematográfico, nasceu surda, foi diagnosticada com esquizofrenia e internada na Suíça, conseguiu sair e regressou à Grécia onde fundou uma ordem de freiras. Para as suas obras humanitárias foi vendendo tudo, incluindo as joias e, com as poucas que lhe restavam, foi mandado fazer o anel com que Filipe pediu a mão de Isabel.
É ou não é de filme?
Nos últimos anos da sua vida, finais de 1960, Alice de Battenberg, que era bisneta da raínha Vitória, viveu no palácio de Buckingham e consta que não tinha absolutamente nada, além de algumas vestes de freira. A série «The Crown» retrata esta personagem, mas claro a ficção toma as suas liberdades artísticas. Filipe não conseguiu que os seus filhos ficassem com o apelido Mountbatten (tradução de Battenberg) o que o deixou arrasado, ao ponto de ter dito que não era um homem, mas uma amiba. A proposta para o apelido era Mountbatten-Windsor, apelido apenas usado, penso, pelo filho de Meghan e Harry, Archie.

Anónimo disse...

Isto tsipo é ridsículo tanto uns como outros

Anónimo disse...

Golden Lady

GOD Bless the Sea King

https://youtu.be/GOsfvjwwe2E



:-(

Anónimo disse...

A nobreza do plano que sempre teve para que a sua Rainha brilhasse, merece uma vénia.
Richard

Dalma disse...

Vazio, nem mais nem menos, o que quase todas as mulheres sentirão qd ficam viúvas! Elizabeth ll não o sentirá mais pelo facto de ser rainha! Não percebo realmente a fascinação que existe pelos rei e rainha e como tal nunca compreendi que o Canadá ou a Austrália tenham como “chefe supremo” a Rainha do UK! (As notas dos dólares canadianos continuam a ostentar a efígie de Elizabeth II !)