Fui ontem ver JOJO RABITT e, confesso-vos, nos primeiros cinco minutos do filme estava a perguntar a mim própria, “mas o que é isto?”. De facto, como não tinha lido nada acerca da história e apenas sabia que o não deveria perder, não estava preparada para o que ia ver.
Passados os tais minutos iniciais, entrei no espírito da pelicula e vi-a com grande prazer até ao fim, verdadeiramente surpreendida pela criatividade com que a História da época – o nazismo – é contada e vivida por uma criança de 10 anos.
A acção decorre na Alemanha, durante Segunda Grande Guerra e Jojo, o protagonista – surpreendente como actor - é um fervoroso adepto do nazismo, tendo Adolf Hitler como ídolo e amigo imaginário.
A sua “crença” é tal que mal pode esperar para se tornar membro da Juventude Hitleriana, que transforma crianças e adolescentes comuns, em perfeitos espécimes da raça ariana.
Até...até ao dia em que conhece uma rapariga judia que a mãe mantém escondida no sótão de sua casa e que irá transformar toda a sua vida.
É uma comédia nos limites do absurdo, cujo realizador de ascendência judia Taika Waititi – que dá igualmente vida à personagem de Hitler, o amigo fictício do protagonista – consegue, de facto, surpreender-nos.
Estreado no Festival Internacional de Cinema de Toronto, onde recebeu o prémio do público, "Jojo Rabbit" foi nomeado para seis Óscares, dos quais recebeu o de Melhor Argumento Adaptado.
HSC
1 comentário:
"sem ascendência judia?" mas ser judeu não é pertencer a uma religião?
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