Durante muitos anos o meu médico foi o Prof. José Manuel Pinto Correia. Meu grande amigo, embora a sua especialidade fosse a gastro, o certo é que foi o meu primeiro internista. Tratou de todas as minhas maleitas, com excepção daquelas que decorriam da minha condição específica de mulher.
Mas, mesmo neste campo, curiosamente e até à sua morte, o meu ginecologista foi um cunhado seu, que ele me indicou.
Após a sua morte foi o meu bom amigo e cardiologista, Dr Pedro Abreu Loureiro, que acabou por desempenhar por muito tempo, o papel do José Manuel e, ainda hoje, não há pílula que eu tome, sem o ouvir primeiro. No fundo, a verdade é que tive sempre a sorte de ser acompanhada por amigos especiais que também foram excelentes médicos.
Após a sua morte foi o meu bom amigo e cardiologista, Dr Pedro Abreu Loureiro, que acabou por desempenhar por muito tempo, o papel do José Manuel e, ainda hoje, não há pílula que eu tome, sem o ouvir primeiro. No fundo, a verdade é que tive sempre a sorte de ser acompanhada por amigos especiais que também foram excelentes médicos.
Mas, pouco antes do Zé morrer, o seu conselho foi que eu escolhesse o Dr Daniel de Matos para o substituir. Como não o conhecia, na altura, senti-me um pouco perdida, quase abandonada.
Hoje, ao ler a excelente entrevista que este clínico deu ao jornal Público, lembrei-me do Zé e do seu conselho e ocorreu-me que, uma vez mais, ele tinha razão. Mas, como tudo na vida tem explicação, como é que eu conseguiria fazer um amigo num médico tāo ocupado com gente importante?! Apesar disso, fiquei a matutar na qualidade humana que se adivinha no Dr Daniel de Matos e que eu não tive a oportunidade de conhecer!
HSC