Análise séria e acutilante, humorada ou entristecida, do Portugal dos nossos dias, da cidadania nacional e do modo como somos governados e conduzidos. Mas também, um local onde se faz o retrato do mundo em que vivemos e que muitos bem gostariam que fosse melhor!
domingo, 15 de novembro de 2015
Paris, de luto!
Este é hoje o símbolo de uma cidade enlutada pela violência de que foi alvo. Cidade que todos nós amamos um pouco. E eu, em particular, amo muito!
A cidade-luz está, agora, envolta em trevas. O arco deixou de triunfar: impera o medo, a dor e o vazio! Às águas do Sena, juntam-se as lágrimas dos habitantes e do mundo. Os campos, deixaram de ser Elísios e passaram a ser fúnebres. O romantismo deu lugar ao terror.
A 13 de novembro Paris não é a cidade do amor e dos croissants, é a cidade da morte e do sangue! Já não se ouve “Tous les garçons et les filles” até porque muitos deles já não farão “projets d’avenir”. Onde está o futuro de quem Se vê no meio de um cenário de guerra?
Para onde caminhamos? Será que pretendemos trocar Os cadeados das pontes por balas? As cegonhas por abutres?
2 comentários:
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A cidade-luz
está, agora, envolta em trevas.
O arco deixou de triunfar:
impera o medo, a dor e o vazio!
Às águas do Sena,
juntam-se as lágrimas
dos habitantes e do mundo.
Os campos, deixaram de ser Elísios
e passaram a ser fúnebres.
O romantismo deu lugar ao terror.
A 13 de novembro
Paris não é
a cidade do amor e dos croissants,
é a cidade da morte e do sangue!
Já não se ouve
“Tous les garçons et les filles”
até porque muitos deles já não farão
“projets d’avenir”.
Onde está o futuro de quem
Se vê no meio de um cenário de guerra?
Para onde caminhamos?
Será que pretendemos trocar
Os cadeados das pontes por balas?
As cegonhas por abutres?
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