“Não tenho a certeza se Seguro vai ser passado e Costa futuro. Se me fizessem a pergunta antes da batalha do Vimeiro [Comissão Nacional], diria que a probabilidade de Costa conseguir conquistar o partido era bem mais elevada. O que se passou nesse dia foi uma mudança radical, uma inversão de marcha de Seguro, que passa de uma posição altamente defensiva para a de contra-atacante e faz das suas críticas a sua maior força. Alterou radicalmente a posição de ‘entrincheirado’ e passa a ter o poder de iniciativa política”.
A autora sublinha que não é partidária do PS mas sim “uma simpatizante
da convergência à esquerda”, acrescentando que se apresentou apenas num evento
socialista, a convite de António José Seguro, onde aproveitou para “expressar
ideias”.
Começam as subtis declarações enquanto não se vislumbra para que lado cai o machado. Este é um dos aspectos menos aliciantes da política e seguramente um dos que afasta dela todos os que recusam tal tipo de manobras. Aliás, deve ser esta a razão pela qual tenho tanta dificuldade em entender os independentes nas listas partidárias. Independentes de quê e de quem?!
HSC
1 comentário:
«O que se passou nesse dia foi uma mudança radical, uma inversão de marcha de Seguro, que passa de uma posição altamente defensiva para a de contra-atacante e faz das suas críticas a sua maior força. Alterou radicalmente a posição de ‘entrincheirado’ e passa a ter o poder de iniciativa política”».
Cuidado com o trânsito, até com o intestinal.
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