quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Quanto mais ricos...


Amanhã vai ser debatido publicamente um estudo da Universidade Católica Portuguesa e do Instituto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano, que revela que as pessoas que recebem mais de 4 mil euros por mês são tão infelizes como aquelas que recebem menos de 500, e que conclui que quanto mais ricos e instruídos, menos solidários são os portugueses. 
O estudo revela ainda que os possíveis culpados deste quadro social poderão ser a educação orientada para o carreirismo e o individualismo que lhe está subjacente.
Ora aqui está algo que nos deverá fazer pensar, no actual estado de crise em que vivemos, na sociedade que pretendemos deixar aos nossos netos. Porque é deles que, verdadeiramente, já se trata.


HSC

30 comentários:

AEfetivamente disse...

Menos solidários, mais egoístas e mais frios. Ainda hoje falava disso com os meus alunos CEF: que já ninguém diz gosto de ti, por exemplo. E quanto mais fechamos o coração mais infelizes somos todos nós. Falava, entre outros, das mães deles, pessoas dignas, que se sacrificam para tê-los na escola, e que os filhos por vezes maltratam. Ficaram e silêncio. É preciso pensarmos também nos outros, sim.

Paulo Abreu e Lima disse...

Todas as pessoas que mantêm, ou consigam manter, a dignidade são felizes. Quer ganhem 400 ou 4000000 €. Nunca, como hoje em dia, este valor absoluto valeu tanto, conseguindo mesmo ser a bitola mais elevada - e ansiada -entre uns e os outros. Entre pessoas de bem, claro.

Abreijo, Helena.

Isabel disse...

Infeliz por infeliz, antes com quatro mil euros, que com 500.

Boa noite!

Anónimo disse...

Neste Natal recebi um pequeno e interessante livro dedicado à Gastronomia, que está aí à venda, intitulado “Guia das TASCAS E TABERNAS de Portugal”, de Orlando Leite, que nos faz uma excelente descrição das diversas tascas/e restaurantes deste país, do Norte ao Centro, a Sul de Portugal e Ilhas e dos seus excelentes pitéus a divulgar a gastronomia local. E contém até algumas historietas interessantes. A propósito da “solidariedade”, que neste Post vem referido, repescaria uma dessas historietas, que o autor do livro, Orlando Leite, tão bem conta. Na tasca/restaurante “Casa Canavial”, em Cuba (onde se pode comer por um preço médio de 5 Euros!), o proprietário, Sr. José Sousa, conta, a certa altura: “vem aqui todos os dias um senhor com uma reforma tão ridícula, de tão baixa que é para quem trabalhou durante uma vida inteira, a quem ofereço a refeição. Não é por um prato de comida que fico mais pobre!”. Ali come-se muito bem e o proprietário é gente de bem. Tudo a condizer. Agora, aquilo que relevo é esta nota simples, singela, mas que nos sensibiliza, do referido Sr. Sousa ter aquele gesto – diário! – de solidariedade para com um pobre (reformado), embora sendo ele também alguém muito pouco abastado. É bonito. Um gesto que não se vê nos ricos. Curiosamente, pouco depois, fui convidade para casa de uns conhecidos ricaços, que há já algum tempo faziama questão de nos convidar. Local, Quinta da Marinha, Cascais. A certa altura, com a TV ligada no salão e ainda antes do jantar, a meio de um noticiário, aparece uma qualquer reportagem, com imagens de uns idosos, no interior do país, a queixarem-se das suas vidas, “cujas reformas mal lhes dava para comer e pagar os medicamentos”. Uma das idosas balbuciava, mal falava, a queixar-se “do destino que lhe havia de calhar, agora que estava velha – e sem dinheiro para viver”. Reacção do, rico (milionário), dono da casa: “eh pá, não tenho pachorra para estas lamúrias. E as TVs adoram este fadango!” e Zap, passou para outro canal, onde, por sinal, alguém (conhecido neo-liberal), de fato e gravata, bem posto, perorava sobre as virtudes desta austeridade e dos sacrifícios que se justificavam impor ao povo. Dois exemplos reais, duas formas de ver os outros. Que falam por si. Quanto ao carreirismo e individualismo, são defeitos cada vez mais enraizados na nossa sociedade, sobretudo nas grandes cidades, que muitos jovens, cada vez mais, absorvem e aceitam como padrão de vida. Conheço vários exemplos. Na família, no circulo de amigos, nos ministérios, nos escritórios de advogados, nas empresas, em todo o lado. Caminhamos para a “Indiferença Social”. E este governo tem contribuído para isto, a todos os níveis. Vive-se o salve-se quem puder, quem não puder que se lixe. Entra-se nos Partidos para subir na vida. Os Partidos sabem disso, mas não se importam. Perdeu-se a ideologia, mas ganhou-se servilismo e carreirismo. E assim se sobe na vida. Desde jovens. Vão-se perdendo, gradualmente, valores, princípios, a noção de ética e até, muitas vezes, educação. É o mundo das sociedades neo-liberais, do futuro e do que lhes está subjacente. Primeiro o dinheiro, depois as pessoas – excluindo-se desta designação (pessoas), os velhos, os pobres, enfim, “os que não estão bem na vida como nós”, assim pensam os que passam ao lado do conceito de solidariedade, que não consta do dicionário deles.
P.Rufino


TERESA PERALTA disse...

Este é um tema que muito me preocupa. Salvo raras excepções, o "carreirismo" anula, ou diminui, a dimensão humana colocando-a num patamar inferior. Do mesmo modo, veja-se, por exemplo, as médias necessárias para entrar num curso de medicina... Não é possível, que todos os alunos, com medias superiores a 18 valores, tenham a componente humana desenvolvida pois, a técnica, exige tanto esforço e ocupação, que nem lhes sobra tempo para educarem as relações humanas, obrigatórias para o verdadeiro sucesso pessoal e profissional. A preocupação dos educadores, em colmatar esta deficiência, deveria começar cedo. Fico por aqui, porque, infelizmente, este tema dá “pano para mangas” ...
Bj para si

Virginia disse...


Reata saber onde é que a dignidade começa e onde acaba. Viver com 400 euros é impossível nos dias que correm e por muito que se poupe. Viver com 4000 euros é um desafogo. Com saúde então é Vida!

O problema é que muitos dos que auferem 4000 não se contentam com essa ninharia e querem sempre mais...a sua "dignidade" exige pelo menos o dobro.

Não é uma questão de solidariedade, é mais a de educação para o "tenho, logo sou!"...que pressupôe: Não tens, logo não és, não existes...

Maria Esperança disse...

Ricos e instruídos não significa educados e com valores éticos. O que falta ao tal sr. arrogante "que não tinha pachorra para as notícias sobre os pobres" são valores morais e éticos!Enquanto nas escolas/universidades se continuar, essencialmente, a "endeusar" o dinheiro e incentivar a competição feroz, a sociedade vai continuar muito doente.

Fatyly disse...

Sinceramente esses estudos não me dizem nada...porque quem vive e come o pão que o diabo amassou é e será sempre o melhor estudioso versus historiador. Mas alguém dá ouvidos ao povo? Pois...e fico-me por aqui!

Francisco Seixas da Costa disse...

Cara Helena: a assim ser, e porque a governação deve ser a busca da felicidade coletiva, percebe-se melhor que a atual maioria procure para nós a felicidade ao mais baixo preço, reduzindo as reformas e os salários. Tem sentido!

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro Francisco
Direi mesmo mais, como os Dupond, que é esse mesmo o sentido!

maria isabel disse...

há um ditado antigo que diz:não sirvas a quem serviu, nem peças a quem pediu.E é verdade.Quem menos teve e agora tem alguma coisa o que quer é esquecer o "antes".E também já ouvi uma pessoa rica dizer: se dou fico sem ele.Se fosse a dar a todos que me pedem não estaria rico.
Os filhos destes cérebros são iguais. Não vale a pena comentar mais,todos conhecemos casos destes.

São disse...

Devo ser muito tonta, mas não entendo porque razão ficam as pessoas surpreendidas com a constatação de algo que se vê à vista desarmada!

Seria realmente necessário um estudo para se saber isto?

Se católicos defendem a "destruição criadora" e afirmam que aumentar o salário mínimo seria fazer mal aos pobres e ensinam na Universidade Católica ( caso de João César das neves, por exemplo), meu Deus, que se pode esperar?

Foi talvez para prevenir esta insensibilidade que no último Congresso do CDS alguns congressistas tiveram a brilhante ideia de apresentar uma proposta com o objectivo de reduzir a escolaridade obrigatória...

Os meus cumprimentos

Anónimo disse...

O meio onde exercer a DISCIPLINA DE MERCADO alargou, tambem inclui os chineses onde um salario alto
E $500 por mes.!!!! Trabalhador e doutorado.
O espirito do "wealth of nations" deve estar a dar voltas na campa. Ao ver o capitalismo aplicado em Portugal.
Resgata bankeiros falidos e rouba aos pobres. Rede de seguranca e alma humanista necessaria para que o capitalismo nao cometa suicidio.
AJC

Anónimo disse...

Meu caro Paulo Abreu Lima,
Não creio que alguém possa ser feliz com 400 euros por mês, nos tempos que correm. Ao preço que está a vida (e o seu custo), em tudo, alimentação, saúde, edp, transportes, água, gaz, casa, etc, ninguém pode, alguma vez, ser feliz, com 400 euros! A não ser que tenha outros rendimentos, mas, então, já não vive com 400, mas mais. Não tenhamos ilusões, meu caro. Haverá que reconhecer que esta gente reduziu quem já sobrevivia á condição de pobre, miserável. Tudo o resto é conversa fiada. Quem defende este governo, defende o empobrecimento dos mais desfavorecidos e o enriquecimento dos mais ricos. Os ricos estão-se nas tintas para os pobres, os pobres ou morrem ou não têm outro remédio de continuarem cada vez pobres graças á política economica e social deste inqualificável governo.
P.Rufino

patricio branco disse...

interessante, que se chegue a uma conclusão, ou se avance para perceber se é assim e poder alguma coisa começar a ser feita para endireitar o que deforma e vai torto, gostaria de ver uma fotografia mais nossa, com o cartaz em português...

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro Rufino
Embora admitisse que fosse legenda para turistas, julgo que tem mais razão do que eu e, por isso, fiz-lhe a vontade. Aqui a calçada portuguesa não deixa dúvidas!

Anónimo disse...

Ora deixemo-nos lá de coisas...porque o dinheiro não traz felicidade, se for pouco! De facto, ganhar 500 euros e ter de comer, pagar casa e luz e água, dá uma felicidade dos diabos... se comprar os remédios, não posso pagar a luz, se o senhorio avisa do aumento da renda, já nem durmo de noite. Não poder comprar os livros e a mochila para o meu filho, também dá uma felicidade que até dói. Não vejo estudos sobre como vai a felicidade dos que perderam o emprego, dos que têm de ir buscar comida à sopa dos pobres, dos que têm de colocar um pedaço de plastico nos sapatos para os poder calçar ... estudos estudos estudos...e as pessoas com uma vida cada vez pior...
Já agora, sugiro esta leitura a todos, sobre 'o dia em que acabou a crise':
http://noticiasonline89.com/2013/11/29/o-dia-em-que-acabou-a-crise/
E obrigadinha por me permitir este desabafo. Parabéns Dra Helena, gosto do que escreve (quase tudo!! :-))
Miguel M

Paulo Abreu e Lima disse...

Caro P. Rufino,

Obviamente que o intervalo que acima menciono é meramente figurativo (como 8 ou 80). Escrevo sobre dignidade em contraponto com individualismo umbiguista ou carreirismo fuçanga. Mas, meu caro, diga-me quantos euros vale a tal da dignidade. Mil, quatro mil euros? Os que cubram todas as necessidades e hábitos de consumo? Resume-se a isso?

O meu caro fala do governo (eu não falei), acha mesmo que este ou qualquer outro não teria de fazer este "trabalho sujo"? Ou sujo mesmo não terá sido quem nos conduziu à bancarrota? Que em 5 aninhos duplicou a Dívida Púbica, que no auge da crise financeira aumentou em quase 3% todos os funcionários públicos? Quem é o sujo, meu caro P. Rufino? E depois da festa como se paga a conta se não se tem dinheiro (e até se sabe que não se tem)? Todos nós que não podemos fugir!

Sempre com a cordialidade do costume,
PAL

Anónimo disse...

Cara Helena,
Não percebi, confesso a minha ignorância.
P.Rufino

Helena Sacadura Cabral disse...

Meu caro Rufino
Apareceu um comentário seu, a dizer que tinha pena que a foto anterior tivesse a mensagem em inglês. Eu entendi que tinha razão e mudei a foto.
Pois bem, o comentário desapareceu sem deixar rasto, e, a menos que se tenha dado um milagre - e nada na minha vida me aponta como santa -, outra hipótese é eu estar a ficar zonza ou, quem sabe, esteja a ser censurada...
Enfim, fosse o que fosse, achei pertinente a observação e mudei a foto. Afinal nem o comentário era seu nem o dito aparece!

Anónimo disse...

A conclusão do estudo aponta no que dá " Educar para o ter e não, tambem, para o ser"...o achar-se que "quem tem é que è" é tambem o resultado do consumismo desenfriado que ocupou o " espaço " dos valores...e ainda a meu ver a principal razão de uma competitividade tendo por base a ganancia e não o ser-se competente tendo em vista uma sociedade capaz e SOLIDÁRIA...
Não é decididamente este o caminho mais certo...


Helena Mendes

Anónimo disse...

Cara Helena,
De facto, não fui eu que fiz esse comentário. Alguém usou pelos vistos o meu nome abusivamente. Isto da Net é dos Diabos! Nem sei tão pouco que se tratou. Mas que coisa estranha! Obrigado pelo aviso!
Grato,
P.Rufino

Anónimo disse...

Caro Paulo Abreu Lima,
Pelo que leio, as culpas disto tudo é do só do Sócrates, este governo é um conjunto de arcanjos bem intencionados, os funcionários públicos, pensionistas, reformados e desempregados têm de pagar a crise, todos temos de aceitar que se deve salvar a banca e resgata-la, a dívida pública de cerca de 134% do PIB de que este governo é responsável é culpa afinal do Sócrates, temos de gastar milhões (inscritos no OE) dos contribuintes para ajudar as escolas e universidades privadas (!), temos de poupar as PPP, a EDP, o PSI20, que as grandes empresas e ricos gestores devem ficar a salvo do CES, que o IRS da banca escandalosamente baixo assim deve permanecer, que aquilo que Bagão Felix escreveu sobre as pensões é mentira, que aquilo que Manuela Ferreira Leite tem vindo a criticar não passa de balelas, que enfim, que afinal o peso dos funcionários públicos é menor do que o governo propala, mas tudo isso é mentira de quem não gosta deste governo, que o governo está no seu direito de comprar com o fundo de pensões dívida pública, que, em resumo, os ricos devem ser poupados e o pobres devem pagar a crise. Meu caro, nada, mas nada ou quase, do que este governo fez até hoje bate certo, ou é justo. Não é e está errado. E o governo, de extrema-direita, porque quem ataca socialmente os contribuintes mais desfavorecidos como faz este governo é um governo extremista, de um neo-liberalismo de pacotilha. Miserável. Tenho um profundo desprezo pela cobardia destas medidas governamentais, porque se trata de um acto de cobardia, injustiça e ideológico. A história do passado, embora haja culpas, não serve para camuflar a irresponsabildade e maldade deste péssimo governo. O resto é conversa. Aliás, no intróito do MoU, está lá, preto no branco, que as medidas de auteridade devem, na medida do possível, salvaguardar as classes sociais mais debelitas, o que o governo ignorou, porque se está nas tintas para quem é pobre e socialmente fragilizado.
Renovo abraço,
P.Rufino

Anónimo disse...

Cara Dra Helena,penso que quem falou na foto foi patrício branco,ás 16.51.
Só pretendo ajudar.
Por isso P.Rufino não entende,e com razão!
Será que assim é?
Qualquer um tem direito a um engano,ninguém é perfeito.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

Cara draHelena,sem quer meter o bedelho,e apenas ajudar a esclareçer o enigma,penso que quem falou na foto foi patrício branco ás 17.51.
Por isso P.Rufino não percebe!
Será que é isto?
Cumprimentos

Anónimo disse...

Cara draHelena,sem quer meter o bedelho,e apenas ajudar a esclareçer o enigma,penso que quem falou na foto foi patrício branco ás 16.51 digo.
Por isso P.Rufino não percebe!
Será que é isto?
Cumprimentos

Helena Sacadura Cabral disse...

Caros Patrício Branco e P. Rufino
Está de ver que sou eu que estou bazaruca e troquei os comentadores. Felizmente que há quem me valha e tenha descoberto o meu erro. As minhas desculpas aos dois.
Assim, o que eu disse era dirigido ao Patricio Branco.

patricio branco disse...

sem duvida que é ou parece uma calçada portuguesa, tambem a parede da casa em muito mau estado é bem portuguesa, lisboeta talvez, as pedras da calçada irregulares, desniveladas, esta até é uma calçada sem encanto, não há letreiro, não é necessário, o copo a esperar moedinhas raras fala por si, o homem dorme por sofrimento, solidão, fome, é de facto uma imagem da pobreza, desemprego, ai meu triste país, etc

Anónimo disse...

Minha senhora: cuidado com o uso do plural: «Se católicos defendem a "destruição criadora" e afirmam que aumentar o salário mínimo seria fazer mal aos pobres e ensinam na Universidade Católica ( caso de João César das neves, por exemplo)...» Meu Deus! Que uso abusivo da gramática. 1º um católico não são OS católicos; 2º Um economista, ainda que cristão comprometido, não é a Doutrina Social da Igreja; 3º Convenhamos com sinceridade e honestidade intelectual: nesta crise, ninguém sabe muito muito o que há-de fazer e como para sair dela, pois «cada cabeça, sua sentença»; 5º E já agora como é costume nos portugueses, em particular, e nos humanos, em geral: o mote desta notícia é que a instrução e rendimentos superiores não fazem as pessoas mais felizes e mais generosas... Puseram-se todos a criticar govenos e poderes, ou seja os "outros"! Alguém se interrogou (e alguns comentadores neste blog têm rendimentos e instrução superiores...): "será que eu, de facto, sou generoso e solidário como poderia ser? Ou tenho medo que me falte o que poderia dar?"... Bom ano.

Anónimo disse...

Cara dra,boa tarde e bom domingo.
Fico contente por ter ajudado,mas zangado comigo por ver que o meu comentário apareçe em triplicado.
O motivo é que a net caía constantemente e não recebia a indicação usual que o mesmo tinha sido enviado.
As minhas desculpas pelo exagero.