sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O trigo e o joio...


"Há gente na RTP que não faz puto".

A afirmação é de Alberto da Ponte, presidente do Conselho de Administração da RTP em entrevista à revista Notícias TV, que sai com o Diário de Notícias e Jornal de Notícias.
"Aquilo que me preocupa na RTP é que continuo a ver o trigo e o joio. Continuo a ver na RTP profissionais que trabalham 13 a 14 horas por dia e continua a ver na RTP profissionais que não trabalham puto", disse Alberto da Ponte. "
E isso é uma situação que tem de ser corrigida e vai ser corrigida através de uma avaliação que vai ser feita", disse o presidente da RTP.

À maneira dos irmãos Dupond, eu diria mesmo mais, que me parece que essa avaliação já deveria ter sido feita há muito tempo!

HSC

8 comentários:

Isabel Mouzinho disse...

Eu diria mais: se fosse só na RTP... ;)

Marina Maia disse...

E o que nos custa a nós que pagamos tudo isso...e vencimentos astronómicos, eu depois de 22 anos de trabalho com um vencimento médio de 700 € recebo de subsidio de desemprego(porque a empresa onde trabalhava faliu...)400€...isso é que me dói...e 45 anos dizem-me ser velha para trabalhar...
Desculpe.

Anónimo disse...

Não conheço em pormenor, como é obvio, os luxuosos ordenados de figuras da RTP. De vez em quando "apanhamos" na comunicação social notícias de ordenados milionários de algumas figuras. Não vou citar nomes, mas fico com grandes dúvidas se realmente valem esse dinheiro...A ver vamos o que vai fazer o Sr. Alberto da Ponte!

Anónimo disse...

Creio que será a primeira dúvida que surge nas cabeças de todos nós, por que motivo Alberto da Ponte, como Presidente do Conselho de Administração, não tomou ou fez tomar as medidas necessárias.

Esta suposta avaliação parece-me um bocado com a ideia do 'depois de casa arrombada, trancas na porta'.

Cumprimentos

Maria disse...

E nós a pagar, com os nossos descontos mensais, para esses... que "não fazem puto"! Rua com eles!
Maria

Anónimo disse...

Bom dia

Em todo o lado, há colaboradores, trabalhadores, empregados, directores, chefes (etc) que trabalham e outros que apenas decoram o ambiente.

O que por si só já é mau.

Claro que numa instituição pública isso é bem pior, porque aí não são apenas os colegas de trabalho (produtivos) que sustentam essa situação, mas todos os contribuintes.

Comum a ambas as situações é o facto de que, frequentemente, estes "elementos decorativos" são o exemplo do profissionalismo e do espírito da empresa aos olhos de quem gere, avalia e promove ...

Por isso, coloco a seguinte questão: como inverter esta noção ética?

Seria um debate interessante, infelizmente, provavelmente não passaria disso mesmo, um interessante debate teórico.

Caso seja de facto esta a determinação do Sr. Alberto da Ponte, pois que a consiga executar, preferencialmente, com o máximo de imparcialidade e justiça. Pois os cidadãos contribuintes agradecem, além de que talvez seja um exemplo a seguir.

E, só para terminar, antes tarde do que nunca!

Cumprimentos,
Cláudia

Anónimo disse...

Alberto da Ponte (um Sportinguista dos quatro costados) gosta de falar de cátedra, mas se não fossem as suas ligações ao PSD nunca, mas nunca, teria ocupado os lugares de gestão que ocupou antes de ter ido para a RTP, onde ganha um excelente salário (embora menor do que outros anteriores, ao que parece), mas mesmo assim muito acima do PR, Presidente da A.R , PM, Ministros, etc. O seu trabalho na RTP ninguém dá conta dele, a RTP continua na mesma, péssima (aliás como a SIC, TVI), mas o homem lá continua. Só mesmo o seu amigo Relvas se lembraria do Ponte para a RTP. Favores devidos que se pagam. Pois é este amigo do Relvas e Barroso, o tal Alberto, a quem temos de pagar com os nossos impostos o seu chorudo salário (incluo aqui todas as outras facilidades agregadas ao contrato, não só o salário)que gosta de dizer umas tantas coisas para inglês ouvir.
António Telles

Anónimo disse...

Se fosse só na RTP estava o país bem, mas infelizmente é um problema que atravessa todas as EPE´s, cheias de incompetentes que pouco sabem e nada fazem.

N381111