terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Nicholas Ray

Não sei bem porquê, hoje aproveito para fazer uma citação de um homem que eu aprecio imenso, que faz agora cem anos que nasceu e que a Cinemateca tem vindo a relembrar. Trata-se do realizador Nicholas Ray, que morreu em 1979 e foi um dos últimos românticos de Hollywood.

O seu testamento final é : Take care of each other. It’s your only chance of survival. All the rest is vanity”.

Uma amiga, a Maria Nobre Franco, disse-me que eu podia corporizar isto. Talvez seja exagero. Mas esforço-me por seguir o conselho do mestre. E sobrevivo, de facto!


HSC

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A classe media


Leio hoje no Correio da Manhã, enquanto degluto um café apressado, a notícia que abaixo reproduzo:

"A classe media está em risco de empobrecimento rápido e pode desaparecer como a conhecemos em Portugal, em consequência da crise económica que o país atravessa disse ontem o sociólogo Elísio Estanque que lança esta semana um livro sobre o tema".

Não oiço falar muito deste tema, o que a mim, confesso, me preocupa, porque à semelhança do que acontece com a quebra de natalidade, parece que poucos despertaram ainda para esta questão.
Mas, se juntarmos as duas situações, certamente que o retrato do nosso país, num futuro próximo, se vai alterar profundamente. No pior sentido, entenda-se!

HSC

domingo, 29 de janeiro de 2012

Abençoados sejam!


Ainda há quem se preocupe com os outros e passe a noite a resgatar, em restaurantes, refeições que sem este movimento solidário, seriam deitadas para o lixo.

Esta iniciativa foi lançada há menos de um ano, em Lisboa e tem mais de cem voluntários a recuperar comida que cafés e conexos acabariam por deitar fora. O objectivo é acabar com desperdício e mitigar a fome.

Abençoada gente!

HSC

sábado, 28 de janeiro de 2012

Mais uma...


A agência de notação financeira Fitch cortou a classificação da dívida da Bélgica, Chipre, Itália, Eslovénia e Espanha.

A Fitch refere que, além destes seis países, atribui também um ‘outlook' negativo para Portugal e França "por força a reflectir o risco de a crise vir a intensificar-se no futuro". Estamos agora assim:

Países

Rating

Agora

Antes

Corte

Bélgica

AA

AA+

1 nível

Chipre

BBB-

BBB

1 nível

Irlanda

BBB+

BBB+

Não sofreu corte

Itália

A-

A+

2 níveis

Eslovénia

A

AA-

2 níveis

Espanha

A

AA-

2 níveis

A saga continua. Aguardam-se os próximos capítulos…

HSC

Qual soberania?


De acordo com o noticiado pelo Finantial Times, a Alemanha quer que a Grécia abdique da soberania sobre as decisões orçamentais, transferindo-a para um “comissário do Orçamento” da Zona Euro, para que Atenas receba um segundo resgate de 130 mil milhões de euros.


Alguém tem dúvidas de que esta posição é a antecâmara da saída da Grécia da zona do euro?

HSC

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Demissão em bloco no CCB

"Seis elementos que compõem o Conselho Directivo do CCB demitiram-se ontem à tarde, por considerarem inaceitável a justificação do Governo para afastar Mega Ferreira na recondução à presidência."

Ao que foi noticiado, Francisco José Viegas ter-lhe-ia dito, antes, que ele seria reconduzido. Para mim, que não conheço Mega Ferreira, o que me interessa saber é se ele foi ou não um bom gestor, independentemente da sua cor política..

Já fez dois mandatos e podia fazer terceiro. Não foi indigitado para tal. Julgo que seria de todo o interesse para o próprio e para o CCB, haver uma explicação sobre a decisão tomada. Justamente para evitar que se comecem a dar "interpretações"!

HSC

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Então porque não conseguimos?


Christine Lagarde, num discurso no Conselho Alemão de Relações Externas em Berlim, criticou esta segunda-feira "uma tendência preocupante em diversos meios - de verem a política orçamental como um jogo de moralismo entre liberalidade e responsabilidade".
Abordou extensivamente a situação na zona euro, considerada o epicentro dos problemas, e salientou que estava nas mãos dos políticos evitar um momento do tipo dos anos 1930.
"O que temos todos de compreender é que este é um momento de definição. Não se trata de salvar este país ou região. Trata-se de salvar o mundo de uma espiral económica descendente.
Podemos evitar um tal cenário. Digo-o por uma razão simples: sabemos o que tem de ser feito".
Terminou citando o poeta alemão Goethe: Não basta saber, tem de se aplicar. Não basta querer, tem de se fazer".

As perguntas são: mas quem faz? E porque se não faz?

HSC

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Líderes científicos


"Cinco cientistas a trabalhar em Portugal foram distinguidos como "futuros líderes científicos nos seus países", por uma das maiores organizações filantropas do mundo, que lhes concedeu 2,5 milhões de euros para financiar projetos de investigação, foi hoje divulgado.
Na lista internacional de 28 investigadores reconhecidos pela organização norte-americana Howard Hughes Medical Institute, o nosso país surge em segundo lugar, ex-aequo com Espanha, entre os países com maior número de premiados. A China ficou em primeiro lugar com sete premiados.Aqui a distinção coube a quatro portugueses e a uma norte-americana que trabalham no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), no Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), no Instituto de Medicina Molecular (IMM) e na Fundação Champalimaud (Programa de Neurociências).O Howard Hughes Medical Institute é um dos maiores filantropos mundiais, e o sua importância é reconhecida nas descobertas em áreas cruciais de saúde humana como cancro, SIDA, doenças cardíacas e diabetes.Curiosamente tem como lema "pessoas, não projectos" e apoia cerca de 330 investigadores independentes, incluindo 13 Prémios Nobel e 147 membros da Academia Nacional de Ciências dos EUA.Os investigadores premiados foram selecionados entre 760 candidatos de 18 países, cabendo a cada investigador um financiamento no valor de 513 mil euros, distribuídos ao longo de cinco anos, para serem utilizados em estudos de neurociências, parasitologia, envelhecimento e a comunicação entre bactérias.Em comum têm o facto de "terem realizado investigação nos EUA, serem líderes de grupos de investigação há menos de sete anos - o que os considera em início de carreira -, terem publicado resultados marcantes nas suas áreas e apresentarem programas de investigação ambiciosos e de grande impacto futuro"."Para uma comunidade científica da dimensão da que existe em Portugal, uma proporção de cinco em 28 premiados é um claro sinal da qualidade dos cientistas que aqui trabalham".Os investigadores destacam sobretudo a "capacidade que centros de investigação em Portugal têm para competir a nível internacional" e consideram que "cada vez mais se torna evidente que é possível fazer ciência de excelência em Portugal."

Enfim uma boa notícia!

HSC