segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dois homens, dois filmes


O fim de semana foi passado a ler e a ver filmes. Um sossego. Falo apenas dos últimos, realizados por dois autores de que habitualmente gosto muito. Trata-se de Woody Allen e de Clint Eastwood. Pois bem, desta vez estou mesmo baralhada.
Woody faz um filme menor, de certo modo moralista, pese embora o humor ácido com que sempre trata a velhice e a estupidez humanas, dois temas que, noutras ocasiões, lhe têm grangeado grandes sucessos.
Clint faz um filme estranho acerca da morte - ou da vida, consoante se prefira - e da comunicação entre os mundos que rodeiam aquelas duas situações. Tem um começo espantoso, mas não me convenceu, a mim, que sou fã quase incondicional deste cineasta. Todavia, não me deixou indiferente, e não posso nem consigo dizer que se trata de uma película sem interesse. É algo diferente que, admito, preocupe um homem que já ultrapassou os oitenta anos, mas cuja vitalidade intelectual ninguém põe em causa. Como sou muito pragmática, estas questões da parasensorialidade deixam-me sempre muito duvidosa. Mas quem sou eu para negar o que para outros é uma evidência?
Se Eastwood entende que o tema lhe suscita o interesse que justifica abordá-lo desta forma, é porque deve ter as suas razões, visto não se tratar de um charlatão. Daqui, a minha imensa perplexidade!

HSC

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

São só prémios

O presepiocomvistaparaocanal.blogspot.com resolveu aquecer a minha alma e atribuir-me este prémio que é concedido pelos bloggers nacionais para a Cultura, Memórias e Imagens. Muito obrigada. Foram doze os mencionados e de alguns sou seguidora atenta.
Os prémios valem o que valem, mas aqueles que os outros do mesmo ofício nos atribuem têm sempre um gosto muito especial. Pelo menos para mim!


HSC

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A paz

Hoje e amanhã não leio jornais, não vejo televisão, não oiço rádio. Daqui a três dias, lá para quinta feira, retomo o PRIC - proceso informativo em curso - liberta, espero, já de quaisquer notícias do festival folclórico que terminou ontem.
Talvez por isso medi a tensão arterial que, surpresa, à primeira tomada, estava normal. Na casa voltou a ouvir-se jazz e Beethoven, como sempre.
E à noite irei ao Estoril apoiar a Primeira Gala da nova Associação Pulmonale, criada para lutar contra o cancro do pulmão. Costumo ter sérias reservas quanto a este tipo de angariação de fundos, mas depois do que me tocou à porta, sinto que tenho obrigações que vão muito para além da minha filosofia pessoal sobre o assunto.
E se há quem considere que a minha presença pode ajudar, lá estarei, apesar do sacrifício, em nome da família, já que hoje a homenagem a Eusébio move os outros elementos que compõem.
Portanto, até quinta feira, por aqui só haverá "poesia"... dado que, finalmente, a paz desceu sobre o meu espírito e tomou conta de mim!

HSC

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Grande risota

No sábado, aproveitando ter cá a família alargada e para espantar a diatribe do dia seguinte, dei um jantar para sete. Filhos, neto, irmão mais novo, cunhada e a Paulete, uma amiga do Miguel, da esquerda radical, de quem gosto muito.
Os infantes estavam ligados à electricidade e dedicaram-se todo o repasto a contar as vicissitudes da vida parlamentar. Um de esquerda, europeu e com rica vida. O outro de direita, com o salário cortado. A partir daqui o guião foi o relato das bolandas por que ambos passam nas campanhas dos respectivos partidos.
Uma, de morrer a rir, foi o Miguel ter confessado que havia recebido um vinho e um queijo, que um apoiante do CDS lhe dera para "entregar ao Dr. Paulo, seu irmão", com um abraço da gente da terra. E, depois, a confissão descarada de que a caravana, esfomeada, decidira, por maioria absoluta, apropriar-se do presente que, evidentemente, marchou todo.
Como esta, outras estórias se seguiram, passadas em mercados e feiras do norte, cuja graça está no vocabulário usado e que não posso, claro, aqui reproduzir. Quem assistisse a este jantar, dificilmente acreditaria que aqueles irmãos iriam, no dia seguinte, votar em homens tão diferentes.
Não há dúvida de que jamais - ai, o incómodo desta expressão... - me poderei queixar da minha vida ter sido, alguma vez, sensaborona. Mas, apesar disso, daqui a uma semana, piro-me daqui, para descansar esta linda cabecinha!

HSC

Prontos!

Não, não estou a dizer que estamos prontos para isto ou para aquilo. Estou apenas a fazer aquela exclamação tão nacional que, de forma pouco erudita, significa "ufa, acabou"!
Ainda iremos ter umas sequelazitas para preencher espaço televisivo por mais dois ou três dias, mas finalmente calaram-se aquelas imagens e discursos que nos massacravam o quotidiano já bastante marcado pelo cinzentismo dos dias.
É claro que ainda houve umas peripécias de última hora, com o novo cartão de identificação, algo que o Simplex transformou em Trapalhex, quando os cidadãos pretenderam usá-lo nas mesas de voto. Nada que compometa a força do regime, ou não esteja inscrito na nossa modernização tecnológica...
O Prof Cavaco Silva ganhou e quem votou nele estará, decerto, contente. A oposição vencida ainda estrebucha, mas é só para mostrar que está viva, porque durante mais cinco anos vai ter de se confrontar com a escolha feita. A abstenção foi bastante expressiva, mas amanhã já ninguem se lembra ou se vai preocupar com o facto do presidente ser eleito, realmente, por 25% da população. Foi o que o país poude arranjar e a lei permitiu. Hoje os portugueses continuam exactamente no mesmo estado em que estavam antes desta pouco dignificante campanha. Ou, pelos vistos, encontram-se um pouco melhor, porque ela, finalmente, acabou.
Prontos, assunto arrumado. Fica a crise que, essa, continua!

HSC

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ele há dias frutuosos

Ando a queixar-me há uma semana por ainda estar aqui em Portugal. Devia estar em França. Mas o dever de votar aqui me reteve.
Mas Deus compensa quem cumpre, dizem. Penso que Ele às vezes também se esquece, mas...quem sou eu para discutir o Pai?
Como fui então compensada? De forma original. Primeiro, conheci em carne e osso, uma das minhas queridas comentadoras, a Isabel Seixas ( deixo os títulos para trás, porque na net felizmente não se usam), que tendo vindo à capital, me desafiou. E eu que gosto de desafios dei-lhe troco. Foi um encontro delicioso e o retrato que fazia dela, correspondeu exactamente ao que encontrei. Bingo!
Segundo, fui receber hoje o prémio que a revista Lux atribuiu às mulheres que em 2010 se destacaram em diversa áreas. Foram treze as escolhidas pelo público que votou, de entre as trinta e nove que um juri seleccionou. A mim coube-me a literatura.
Fiquei contente porque se tratou da eleição de quem me lê e não da escolha dos intelectuais da terra, para quem certamente eu nem sequer existo. E como eu escrevo para quem gosta de me ler, estou muito grata pela distinção concedida.
Chegarei, assim, a Domingo com dois activos no registo. Só me falta...votar em consciência. E, confesso, este ano estive quase para ser inconsciente!

HSC

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Será possível?!

Acabo de ler e tive um ataque de riso incontrolável perante a notícia. De que se trata? Nada mais, nada menos, que da mudança radical na carreira de Filipe Gonzalez, que foi Primeiro Ministro de Espanha durante vários anos.
E porquê o riso? Porque, depois de se desembaraçar da primeira mulher que substituiu por uma com alguns anos menos - a partir de certa altura quase todos os homens o fazem, convenhamos - agora, também se desembaraçou da política e abraçou uma nova profissão. Qual? A de desenhador de jóias. E lá vinha na revista, ao lado da sua foto, outra de um colar de sua criação.
A peça, segundo os meus padrões de gosto, não lhe augurará grande sucesso, mas sempre se trata de um objecto "com a assinatura" de um antigo e poderoso homem de poder, muito amigo de alguns portugueses que até o viam como um exemplo a seguir.
Não tenho nada contra mudanças de profissão. Mas esta é surpreendente. Não conheço outro governante socialista que tenha feito uma reconversão tão radical e inesperada. A altura, de crise, não me parece a ideal para lançar este tipo de projecto mas, quem sabe, se o nome Gonzalez, no mercado dos euros, não valerá ouro?!
Eu não compraria. Todavia, acredito que os socialistas de todo o mundo se empenhem em contribuir para a nova opção de vida de um homem cujo destino marcou politicamente o país vizinho.
E, maldosa, já estou a antever quem serão aqueles que, entre nós irão, num futuro mais ou menos próximo, seguir-lhe as pegadas. No mínimo, será muito divertido, caso se confirme a escolha, ver como lidará Gonzalez com esta nova vida e quem serão os seus melhores clientes!

HSC

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Os políticos que merecemos!

Por defesa da minha sanidade mental, não tenho acompanhado esta "campanha eleitoral". Os poucos momentos que medeiam entre o dedo no comando e a lenta resposta/imagem da Tv velhinha que tenho na cozinha, dá para avaliar de que possam ter servido estes deprimentes direitos de antena. E, nem mesmo o facto de alguns meus comentadores me dizerem que lá fora "é parecido", me consegue confortar.
Julgo que estes actos devem servir para esclarecimento público dos programas de cada candidato e não para tornar público o lado privado da vida de cada um deles, sobretudo em domínios de pura intimidade. De facto, a coberto do direito à transparência, o voyeurismo nacional tem-se refinado em pormenores de uma insanidade assustadora.
Tamanha falta de qualidade justifica amplamente a enorme abstenção prevista. Se cada povo tem os políticos que merece... quem seremos nós, meu Deus, para merecer tais representantes!
Felizmente que "a coisa" - nem consigo encontrar palavra mais adequada - está mesmo a acabar...

HSC

domingo, 16 de janeiro de 2011

Minutos hilariantes


Ontem estava com dificuldade em adormecer. Fui fazendo zapping numa tentativa de encontrar algo que não fosse sangue, crime ou baboseira política que, se durante a semana dominam os noticiários, no fim da dita são o tema obrigatório para noites tranquilas.
Foi assim que assisti a uns minutos hilariantes em televisão. É que parei no Eixo do Mal, um conhecido programa de má língua política intelectual, mas onde, nesta madrugada, cada um dos seus brilhantes comentadores peroravam em...silêncio.
De facto, uma anomalia do canal pôs Daniel Oliveira, Clara Ferreira Alves - que estranhamente todas as semanas muda a cor do cabelo, sendo a última versão negro azeviche -, Pedro Lopes e Luis Pedro Nunes a gesticularem vivamente, sem que algum som saisse da boca deles. Era hilariante e imperdível ver como eles se levam a sério...
Finalmente, o som reapareceu. E Clara Ferreira Alves poude fazer, uma vez mais, a defesa do Primeiro Ministro, que considera o único membro do governo que trabalha com afinco.
Foi nesta altura que a minha insónia acabou e eu mergulhei nos braços do Morfeu. Quando, de manhã acordei, ainda sorria daqueles cómicos minutos de silêncio gesticulante.
Nem os Monty Pyton me teriam feito rir mais. Sugiro que a SIC repita a avaria...


HSC

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

E são eles que proibem a bofetada...

"Tribunal da Relação de Lisboa iliba militar que mandou superior «prò c...». A fundamentação dos juízes é um autêntico tratado sobre a palavra proibida
Segundo o Diário de Notícias, o caso remonta a Agosto de 2009, quando o militar em causa reagiu com desagrado à recusa de um superior em permitir uma troca na escala de serviço: «Não dá para trocar, então pró c...».
O oficial ofendido, um sargento, decidiu apresentar uma queixa-crime por insubordinação, e o Ministério Público quis levar o cabo a julgamento.
No entanto, o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu arquivar o caso. O desabafo do militar não é nennhum crime, mas apenas uma demonstração de «virilidade verbal», conta o DN.
Os juízes desembargadores que fundamentaram o arquivamento explicam que «c... é palavra usada por alguns (muitos) para expressar, definir, explicar ou enfatizar toda uma gama de sentimentos humanos e diversos estados de ânimo. Por exemplo, 'pró c...' é usado para representar algo excessivo. Serve para referenciar realidades numéricas indefinidas ('chove pra c...'; 'o Cristiano Ronaldo joga pra c...'; 'o ácaro é um animal pequeno pra c...'; esse filme é velho pra c...')».
Mais ainda, os juízes admitem que o palavrão funciona por vezes como «verdadeira muleta oratória», sobretudo «no Norte de Portugal», onde «não há nada a que não se possa juntar um 'c...'». E ainda ensinam que há duas teorias para a origem de 'c..'. Ou vem do latim caraculo, que significa pequena estaca, ou é uma palavra genuinamente portuguesa, referente a mastro, muito utilizada na época dos descobrimentos.

Já em 2009, a Procuradoria Distrital de Lisboa tinha arquivado um caso semelhante. Um agente da PSP apresentou queixa contra um procurador que reagiu de forma exaltada durante uma operação stop: «Eu não pago nada, apreenda-me tudo, c...!». ( in SOL , 11/ de 2010)

Vem este texto do Sol a propósito de um post de Rita Ferro, no seu Actofalhado.blogs.sapo.pt de hoje, que refere um artigo de Helena Matos, publicado no Publico, no qual se dá conhecimento duma lei recente de "nuestros hermanos", que prevê multas de milhares de euros para quem dê a entender que acha o outro feio. Julgo que acontecerá o mesmo para quem "achar" outras coisas sobre quem quer que seja.
Mas o mais delicioso do artigo é a referência a "uma lei que obriga os funcionários das escolas a impedir as criancinhas de terem brincadeiras "sexistas" - ou seja os clássicos rapazes a jogarem à bola versus as raparigas a esnobarem deles".
Confesso que não conhecia nenhuma destas inteligentíssimas disposições espanholas. Nem sequer que, agora, qualquer nacional, de ambos os géneros, poderá mandar para o c... quem muito bem entenda, sobretudo se for um superior.
Porque se tivesse sido o oficial a mandar o sargento para o c... duvido que a Justiça fosse tão branda!
De facto, num país em que os Pais já não podem dar um tabefe a um filho, sem incorrer no risco de serem penalizados, só faltava mesmo esta última manifestação de tolerância.
Alguém já terá pensado que existe na educação como em tudo o resto, algo que se chama AUTORIDADE, sem a qual nenhum barco vai a bom porto?!

HSC

O orgulho de ser português!

"Desculpem mas vou falar em português. Tenho muito orgulho em ser português", disse ontém José Mourinho, na ocasião em que lhe era atribuído o "prémio de melhor treinador do mundo".
Além disto, soube agradecer a todos os jogadores, presentes e passados, que o haviam ajudado a ganhar tal distinção. E, finalmente, não esqueceu aqueles que o amam e que foram o esteio e suporte durante o caminho percorrido até chegar ao topo.
Mourinho é um português que se orgulha de o ser. E nós, os outros compatriotas, orgulhamo-nos dele e do país que ele nobilitou.
Mas o desportista sabe o que vale e não é de falsas modéstias. Sabe que não foi a pátria que lhe deu nome nem prémio. Apesar disso, não esquece a terra que o viu nascer. Como eu gosto de quem assim pensa!

HSC

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vítor Alves

Conheci alguns capitães de Abril. De uns gostei, de outros nem tanto.
Vítor Alves foi um dos primeiros. Era frequentador assíduo do Botequim, um bar onde pontificava Natália Correia, de quem eu era amiga, e no qual alguns dos ditos militares da liberdade se reuniam. Foi aí e pela mão da poetisa que o conheci, na informalidade da noite lisboeta de então.
Nessa época apenas três desses revolucionários suscitavam a minha curiosidade. Um vinha da Marinha e era muito inteligente. O outro foi Ministro dos Negócios Estrangeiros e considerado a cabeça pensadora do Movimento. Vítor Alves era o terceiro. Guardo dele a imagem de um homem que sabia ouvir e sabia comunicar. E, no trato, era uma pessoa sensível.
A sociedade portuguesa continua, neste fim de 2010 e princípio de 2011, a perder, em dose concentrada, alguns dos seus melhores. É pena!

HSC

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O nível da política

Não consigo compreender que se faça da política o campo do ataque pessoal. É verdade que pouco ou nada tenho seguido, na televisão, dos "debates"/"ataques" para as presidenciais. Mas o pouco a que assisti e as notícias que li mostram bem não só o nível da discussão, como realçam a falta de vontade de esclarecer os portugueses.
Ainda acredito que este tipo de campanhas deveria servir para esclarecer quem vota. Esclarecer sobre "quem é quem" e que "projectos e compromissos" assumem os candidatos. Para que, quando pusermos a cruzinha, saibamos o que estamos a votar.
Nada disso. O que interessa é saber da vida de cada candidato como se, individualmente, qualquer deles tivesse de nascer duas vezes para ser melhor do que o outro. Um verdadeiro cansaço para todos os que tiverem a pachorra de assistir. Não será o meu caso. Chega-me o que vi!
E ainda se admiram que a previsão da abstenção seja de mais de 60%?!

HSC

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O ano não começou bem...

Azar meu e de alguns amigos. Neste fim de ano vi morrer três. Daqueles que, em diferentes momentos, marcaram a minha existência. A sensação que tenho é a de que perdi bocados preciosos da minha memória e do meu coração.
Todos dizemos que a morte faz parte da vida. Mas nenhum de nós parece estar convencido disso. Talvez porque entre o saber e o sentir há uma enorme diferença. Que se torna mais acentuada quando tais acontecimentos se dão de uma forma inesperada.
José Luís Pinto Basto e David Stillwell foram os últimos a desaparecer. A ambos tinha ligações diferentes, mas a sua perda foi quase simultânea. À missa do último ainda consegui chegar a tempo de abraçar as filhas, de quem tanto gosto.
Assim, a despedida de 2010 - que faria com muito gosto - acabou por ensombrar 2011 que não recebi com grande alegria, embora tivesse estado rodeada de muito carinho.
Enfim, agora vem a dura realidade, ou seja, aguardo os pagamentos de Janeiro para saber quanto vou passar a receber, depois da "caridade obrigatória" que este governo, que não é da minha simpatia, impôs a alguns de nós, de modo a tornar os portugueses cada vez menos iguais nos direitos e nas obrigações...

HSC