Portugalmente chegamos ao fim de 2008 comendo várias fatias dos bolos dos anos que se seguem numa antecipação do futuro que nem nós nem os nossos netos alguma vez terão neste país. Perante a crise as notícias dos gastos feitos pelos cidadãos não preconizam nada de bom. Quem não tem possibilidade de poupar só pensa em gastar. O que tem e o que não tem. Consciente de que se o Estado empresta aos bancos mal comportados somas astronómicas, também o portuga à sua escala tem direito à partilha desses empréstimos. Como? Simples, com o cartão de crédito, sacando sobre os sacrifícios que hão-de vir. De quem? Daqueles que pagam impostos...
E é assim que se vai vivendo em Portugal, com um terço do país a pagar os dois terço daqueles que nãopagam nada. Preocupante? Parece que não porque ninguém tomamedidas para alterar a situação. E, como se aproximam três actos eleitorais, nada será feito.
Precisam-se votos e estes só se obtêm com medidas eleitoralistas. Logo, no que dói, nada se fará até 2010. Se lá conseguirmos chegar, claro!
Sweetmarraquexe
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