segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Os anos da Esmeralda

Há pessoas que adoram fazer anos. E pessoas que detestam. Eu não só gosto muito de fazer anos, como gosto de festejar os anos daqueles que amo. Uma amiga minha que é uma verdadeira esmeralda como pessoa e tem a sorte de levar o nome correspondente, pertence ao primeiro grupo e delicia-se a preparar o seu aniversario com imensas surpresas que fazem a sua alegria e a dos amigos.
Andava eu já a gozar, por antecedência, a festa e a preparar-me para zarpar para Cascais, para o novo espaço do Hotel Farol Design, antevendo as partidas que a aniversariante sempre nos prepara quando, no principio da semana, sou confrontada com um vírus gripal violentíssimo, repetição de um outro menos aguerrido, que já tivera de aguentar na semana anterior.
Uma lástima. Tomei tudo e mais alguma coisa, mas o meu rosto - lindo, como se sabe! - virara a encarnação da verdadeira fada má. Nada a fazer, perante a intransigência médica, que não fosse ficar presa em casa, com uma tosse cavernosa e um nariz de palhaço.
Fiquei tristíssima. A festa foi divertidíssima, os amigos foram obrigados a cantar velhas canções e como não podia deixar de ser, a nossa Esmeralda comandava o pelotão. Sorte teve o meu filho que estava fresco que nem uma alface e se divertiu por ele e por mim!
Agora vão-me mandando vídeos e fotos para mitigar a minha inveja. Mas para o ano, esperem por mim!

HSC

domingo, 19 de janeiro de 2020

2020?

Confesso que as eleições sucessivas a que este país tem sido submetido, devem rer provocado na minha cabeça uma fusão de neurónios tal, que quando pretendo perceber o que os distingue não atino uma.
Desisti, portanto, de entender o que está em causa e seguir com os meus interesses em frente no qual não estão, evidentemente, o que sairá ganhador desta corrida.
O ano de 2020 afigura-se-me tão complicado que talvez não valha a pena perceber quem ganha porque creio que a direita vai estar adormecida por muito bons anos, até que surja o príncipe que lhe tirará mação envenenada da boca.
Dediquemo-nos, pois, ao PC e ao BE que nos vão dar matéria mais que suficiente, para nos divertirmos um pouco com a EU e o ainda nosso Centeno!

HSC

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Mas que falta de paciencia!


Já não tenho paciencia para os ingleses. Foram meses e meses a falar de Brexit, a dar o dito por não dito. Mas, vá lá, meio mundo podia vir a ter consequências sérias pela forma como o assunto fosse conduzido. E o país sempre era considerado o bastião da democracia.
Agora é a vez da Casa Real ou da Coroa como queiram chamar-lhe. Ligamos a televisão e lá saem os amores e desamores de Harry e da sua americana estrela Megan. Antes, já tínhamos vivido os amores proibidos da princesa Margarida com um homem divorciado, depois foram os do principe Carlos e de Diana e no passado já tinhamos tido a estoria do rei que abdicou para casar com um americana feita duquesa de Windsor.
Poupem-nos, por favor, a desenlaces insípidos como estes, em que não há uma ponta de aventura ou de emoção. São todos politicamente correctos dentro do que se considera incorrecto. Andou a desgraçada da rainha Isabel anos e anos a tentar ter uma Casa Real decente, para valorizar o papel das monarquias e dos Windsor - que, aliás, já não se haviam portado muito bem, no passado -, e saem-lhe estes exemplares que pisam sempre fora do caminho que lhes estava destinado.
Foi a mistura com a plebe, dizem os monárquicos. É o que acontece com as monarquias, dizem os republicanos. Mas, confessemos, estes últimos têm mais piada, mais "picante" nos seus casos amorosos. 
Mitterand tinha as duas mulheres no Eliseu e ninguém se importava. O Presidente  Hollande fugia de motorizada com o guarda costas para levar croissants quentinhos à sua estrela de cinema, depois de ter instalado no Eliseu a jornalista dos seus sonhos. Antes já Sarkozy tivera um divórcio agitado e um casamento com uma estrela da canção. E em Espanha os casos de Filipe, enquanto príncipe, fizeram correr rios de tinta. Não chega?
Arranjem-nos histórias a valer com damas arquejando e jovens de capa e espada a defende-las, mesmo que não se saiba de quê!

HSC

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Do "orgasmo" à contenção...

Neste fim de semana fui, com um amigo, almoçar a um restaurante onde vamos com frequência e que está sempre apinhado de gente, pese embora não ser barato. Come-se muito bem, é-se bem servido, tem-se uma carta diversificada e apesar de, hoje, não comer carne vermelha e na minha casa o núcleo duro alimentar ser o peixe e os legumes - também com alto nível porque, passe a imodéstia, sou boa cozinheira - o facto é que saio de lá sempre muito satisfeita,
Qual não foi o nosso espanto, ao vermos que às 14:00, a casa tinha apenas duas mesas ocupadas. E quando saímos, pelas 16:00, na sala ficaram quatro mesas. De seguida fomos ao cinema e a fila era reduzidíssima. À nossa frente estavam dois casais.
Como o cinema ficava num Centro Comercial, ainda tivemos possibilidade de ver umas montras. Passeava-se com facilidade e as casas comerciais estava vazias.
À noite, na televisão, ouvimos dizer que neste período festivo, na terrinha se tinham movimentado 8 mil milhões de euros. A fotografia estava feita.
Depois deste "orgasmo" despesista, as pessoas sabem que terão de o pagar, porque, ao invés do outro, o físico, o período que se lhe segue está longe de ser relaxante ou retemperante. E vem, então, a contenção e a inquietação de quem cometeu um "pecado". Mas do qual, só o próprio se pode absolver!

HSC