sábado, 28 de setembro de 2019

Armas ou panelas?

Há um ano que se anda à volta da "estória" do roubo de armas em Tancos, a qual pela gravidade que reveste, deveria ficar na História do país. 
O que se tem ouvido e lido, se tomado a sério, imporia, logo no início, medidas de exceção. Não foi o que aconteceu. Até há bem pouco tempo parecia que tinha havido apenas um roubo de panelas de cozinha, numa qualquer Feira Popular.
Já estamos tão habituados a trapalhadas, que nem sequer nos espantamos que o PR, um primeiro ministro, um ministro e algumas altas patentes militares sejam arrastadas para o centro deste furacão e ninguém ponha ordem no assunto e esclareça o povinho sobre o que se passa. E tudo isto, claro, em plena e séria campanha eleitoral...

HSC

23 comentários:

Anónimo disse...

Tancos ou Tangas?
É que quanto mais se cava mais minhoca aparece.Coisas do diabo e seu exército.

Dr Zé

Fatyly disse...

Já não consigo ouvir Tancos/eleições/crimes/futebol.
Hoje estive a ver os últimos 5 programas onde a D.Helena participa e deixo-lhe os meus parabéns porque tive momentos que ri à gargalhada. Um painel de luxo.
Só mais uma coisinha: eu também gosto muito do Sr.Quintino Aires:)))) uma coversa entre vós EXCELENTE.

Beijos e boa semana

Anónimo disse...

É muito branda, Helena, ao considerar tudo isto apenas uma "trapalhada".
Agora inventam uma teoria da conspiração. Mais uma a acrescentar a tantas e tantas. Será que os eleitores não conseguem discernir que o padrão de comportamento é sempre ESTE?! Quando estão na mira da Justiça, não suportam o escrutínio e defendem-se em matilha. Vale tudo, pois escrúpulos é coisa que não "lhes assiste". Nem lhes assenta. Por fim caiu a máscara!
Para ajudar ao festim, é claro que não podia faltar mais um delinquente em defesa desta súsia. Refiro-me ao Sócrates mai-lo seu artigo de opinião no Expresso. Acho que nem é preciso dizer mais nada.
Estou a reviver a podridão desses tempos. E estou enojada.
E quanto aos portugueses, já se esqueceram?!
Desejam "voltar para trás"? (parafraseando a estafada frase de campanha do dr. António Costa)
Tenha uma boa semana
GI

Post Scriptum: leiam os jornais da época, de 2017, sobre o caso de Tancos, como eu fiz, para não se deixarem enganar. Encontram lá todas as respostas que não só desmentem a tal teoria da conspiração, como fica percebido que desde essa altura o Presidente da República exigiu e insistiu constantemente para que se fizesse uma investigação célere. Usou pela primeira vez a expressão "de alto a baixo, DOA A QUEM DOER". Acho que o recado foi direitinho para ALGUÉM que o entendeu MUITO BEM e anda a tentar escapar-se por entre os pingos da chuva...

Anónimo disse...

Será que as pessoas não perceberam que todas as "manobras" feitas na altura, para que o caso de Tancos estivesse sob investigação da Polícia Judiciária
MILITAR era PRECISAMENTE para evitar que o caso fosse parar à Polícia Judiciária civil e sob a tutela de Joana Marques Vidal? Meteram todos os "empenhos" (como hoje já se sabe) na tentativa de o conseguirem.
Desse modo fariam o "cozinhado" só entre eles, ocultavam todos os factos, dando-nos a versão que entendessem. E assim se escapavam... Ainda hoje não se saberia o que realmente aconteceu, se tivessem conseguido os seus intentos.E por isso não perdoaram a JMV !!!
"Teoria da conspiração"?! Essa é boa!!! Quando já não têm argumentos usam sempre esta fórmula. Devem estar mesmo, mesmo numa verdadeira "aflição"!
Lembram-se do Sócrates? Voltámos ao tempo das "Cabalas", das "Campanhas Negras", das "perseguições Kafkianas"? Estou de novo a reviver esses tempos.
Isto vota a ser demasiado... abracadabrante !

Anónimo disse...

Como este caso do roubo das armas de Tancos nos revela, está-se a repetir um comportamento-padrão dos socialistas. Será uma questão de ADN? Isto já configura "um caso de estudo".

É urgente e necessário que as pessoas desmemoriadas e que se deixam encantar por este permanente "canto da sereia", não se deixem ludibriar e avivem a sua memória sobre outros tempos que não queremos voltar a viver, mas teimam em regressar.
Para tal, (e com sua permissão, drª Helena) aconselho a leitura de um artigo de opinião da autoria de Luis Rosa, hoje, 30 de set. no Observador, sobre as "conspirações" agora encenadas. É mesmo de ler!

Boa semana.

Anónimo disse...

É de salientar todas as tentativas de encobrir a forma FRAUDULENTA de como foram "recuperadas" as armas roubadas em Tancos. As armas TINHAM DE APARECER e em tempo record. Era IMPERATIVO salvar a pele do governo na época. Portanto, valia tudo e não se olhou a meios para o conseguir. Não esquecer que tudo isto foi em 2017. E necessário situar no TEMPO este caso de Tancos, pois ele ocorreu quase em simultâneo com os incêndios de Pedrógão e os de Outubro. O país em estado de choque com as recentes mortes e o governo acossado, as demissões quase em directo feitas pelo PR. O clima era de assombro!!! O Costa tinha a cabeça a prémio, por isso as armas tinham de aparecer, custasse o que custasse. E soube-se só agora como tudo foi feito. Até se inventou uma coisa que não existe no nosso Códogo Penal que é a "delacção premiada" à brasileira. Para tal "subornou-se" o prevaricador a troco da sua liberdade. E outros atropelos à Lei. Foram ultrapassadas todas as linhas vermelhas da legalidade e que a Justiça impõe e... tudo com a cobertura das mais altas instâncias. Se isto não é de uma enorme gravidade, não sei o que será!!!
Estado de Direito é que já não será, se tudo isto não for devidamente punido "doa a quem doer", como disse logo na altura, Marcelo Rebelo de Sousa que muito bem percebeu a "trama" e os objectivos. Percebeu ele (que não precisou que lhe fizessem um desenho) e percebemos nós (os que sabemos somar 2+2)!

Parece-me do mais sórdido, esta tentativa de o "colarem" a este caso.
Como o Dr. Costa se pôs em fuga, uma vez mais, na altura teve de ser o PR a deslocar-se a Tancos com o Ministro da Defesa. Recordo-me de ele ter dito "estou no limite das minhas competências". Tradução: quem devia estar aqui era o Primeiro Ministro...

Façam a seguinte pergunta: a quem aproveitava (ou quem salvava) o aparecimento das armas de Tancos? Antes de responderem, pensem bem, não se esquecendo que têm de ver com os olhos e a estupefacção de 2017

Boa semana
T

Silenciosamente ouvindo... disse...

O "caso de Tancos" mostra como muitos desrespeitam os
portugueses e as instituições, neste caso militares.

Se o PS tiver maioria(o que não desejo) irão ver os
"cordeiros" transformarem-se em "lobos"...

O meu país precisa de ter pessoas a dirigi-lo com
outra capacidade e outro respeito por todos nós
e não para "tratarem da sua vidinha".

Já repararam como partido que está no Governo
faz sempre campanhas eleitorais mais fortes,
logo com mais dinheiro?

Os meus cumprimentos.
Irene Alves

Anónimo disse...

O PS está em queda nas sondagens. E ainda há-de cair mais.
E desde quando é que se "dita" quais os temas que devem ou não estar na agenda dos partidos? Aquilo que os incomoda, pelos vistos não pode ser debatido...
Estão desnorteados, acossados e usam o único trunfo que podem apresentar: Centeno. O das cativações que puseram o país neste estado deplorável.
O Costa é, de facto, muito fraco, muito medíocre e isso vê-se nos debates. Já se sabia em 2015 e confirma-se agora.Quando está entregue a si mesmo, fora de um ambiente "protegido", falha rotundamente. Chega a ser confrangedor.
Os Komentadores e os seus "aparatchik" bem tentam enganar os incautos,
dizendo que é uma estratégia...
Cumprimentos e boa semana
T

Anónimo disse...

Quero dizer o que sinto sem palavras rebuscadas. Não gosto de política, não tenho partido, voto ou abstenho-me, de acordo com o meu interesse no momento, e com a minha consciência, depois de ir analisando os factos, lendo, conversando com pessoas de diferentes opções políticas. Li com atenção este post e os comentários expressivos e com muita informação. Embora me identifique mais com ideias e filosofias à esquerda, quero ser livre de partidite e olhar cada pessoa pelo seu valor.
A nível europeu, o roubo de armas tem sido uma preocupação da Interpol, da Nato, da UE: o roubo de armas das Forças Armadas Alemãs, o caso da Suíça, onde ao longo de anos, desapareceram mais de 5000 armas do exército, o furto de armas da base militar de Badajoz, da Guardia Civil de San Cosme, de El Prat.
Para a Interpol e a Nato, estes casos são tratados na esfera MILITAR e nunca na esfera POLÍTICA. As armas são roubadas principalmente para venda no mercado negro, tornando-se assim num negócio rentável. Por esse motivo, o principal indício que a Interpol e a Nato seguem é o enriquecimento ilícito.
Alguém enriqueceu ilicitamente, com o caso de Tancos, em Portugal?
O PSD e o CDS (Cristas até inventou, com total despudor, boatos de SMS que «andam por aí»!) por desespero político, transpuseram o caso de Tancos da esfera MILITAR para a esfera POLÍTICA e pasme-se, em plena campanha, com a justiça em curso, sabendo-se que a verdade dos factos só será apurada em julgamento posterior à campanha, lançando insinuações e difamações dúbias (até sobre o PR).
Não ia fazê-lo, nunca o fiz mas, com todo este jogo político sujo (e todos os partidos o fazem), pela primeira vez,estou a ponderar votar no PS. E não me parece que vá mudar até domingo.

Anónimo disse...

Tudo isto me parece muito pouco credível. Por muito decadentes que estejam as Forças Armadas portuguesas e a segurança das suas instalações, no caso o paiol de Tancos, não parece possível que as câmaras de vigilância, os turnos, tenham um nível de degradação e de indisciplina tão elevadas, que tenham permitido um assalto. São zonas classificadas, não são áreas de acesso a civis. Não é propriamente um portão fechado com arames! Só pode ter sido alguém de dentro, das Forças Armadas, ou mais do que uma pessoa, com objectivos definidos, ou de venda ou de fornecimento de armas. Não acredito nesta história rocambolesca de opereta barata.

Anónimo disse...

A mim já nada me surpreende nesta autêntica república das bananas onde tivemos a desgraça de nascer. E não me surpreenderia nada se se descobrisse que tanto o primeiro ministro, como o presidente da república, estão metidos no assunto.

Anónimo disse...

Sim, parece que à data, o governo encomendou com secretismo uma sondagem (focus group) como fez logo a seguir à tragédia de Pedrógão. O resultado parece que pôs o governo em pânico. Tiveram de arranjar uma estratégia e agir rapidamente. Todos foram coniventes. Além disso já tinham o Marcelo à perna desde os incêndios
E como é seu timbre nas ocasiões difíceis, Costa assobiou para o lado. Nem desmarcou as suas férias.

Anónimo disse...

Mas um dos lemas de Rio na campanha não foi contra as ilações e insinuações, antes do trabalho da justiça ser feito, antes dos julgamentos?!
E depois fez o contrário do que pregava, e carrega nas insinuações difusas, não só em relação ao PM, como até ao PR.
Nem se houve falar dos verdadeiros criminosos, os MILITARES, e lançam-se difamações sobre o PM e o PR, como se eles tivessem cometido o crime de roubo das armas!
Neste momento penso que tudo não passou de encenação atrás de encenação, com objectivos políticos.

Anónimo disse...

Anónimo do dia 1/out. às 07:33 ----Refere-se ao roubo e tráfico de armas internacional que tanto preocupa as Forças Internacionais de combate ao Terrorismo. Sinceramente, responda: acha que algum desses casos que refere Teve o envolvimento conivente do governo do respectivo país, como aqui aconteceu?
Sabia que estávamos a correr verdadeiro risco de sermos alvo de ataque terrorista?
Sabe quem tem o dever de estar de sobreaviso permanente, de zelar e proteger o País e todos nós para o caso de isso acontecer? Pois bem: além de todas as forças militarizadas é o próprio Ministro da Defesa. Sublinho: Ministro da Defesa. Acha mesmo que isto não é um caso político??? Perante tal gravidade, pois isto é assunto de Estado e da Segurança Nacional, forçosamente teve de envolver mais pessoas acima do próprio Ministro. Era "areia de mais para a sua camioneta".

Agora queria falar da total incúria desse Ministério. Para se ter uma "pequena" ideia vou apenas citar a revista VISÃO que considero insuspeita:

" Tal só foi possível porque a segurança era uma anedota. O sistema de videovigilância com 9 câmaras estava avariado. O sistema de sensores de movimento não funcionava. Na rede interior existia um sistema de detecção por vibração, mas não trabalhava. As torres de vigia não tinham lá homens a trbalhar. A casa da Guarda não tinha comunicação de rede fixa e não havia meios de rádio. No perímetro dos paióis havia um caminho que permitia a circulação de carros. A luz eléctrica quase não existia no interior dos campos e , do lado de fora, era inexistente. Os projectores das torres de iluminação também não funcionavam. E as rondas dos guardas que se encontravam ao serviço eram raras..." etc. etc. etc.

É preciso mais?!

Sabe-se pelos interrogatórios feitos que era conversa corrente entre os militares, mesmo os de baixa patente,, precisamente como seria fácil fazer um ataque terrorista em Portugal e como Tancos era tão vulnerável.

(pode-se aceder a este artigo, mais completo, pela internet :
Visão - « Armas de Tancos eram de "alta perigosidade" »
Autores: Pedro Rainho e Silvia Caneco

Cumprimentos
SlT























Anónimo disse...

Anónimo de 1 de outubro às 13:00

Eu também não acreditei que a nossa segurança estivesse tão miseravelmente entregue. Mas afinal é mesmo verdade!
Sabe aquela cantiga "Era uma casa muito engraçada / não tinha tecto não tinha nada / (ninguém ?) podia entrar lá não / porque a casa não tinha chão. "
Nem porta, nem janela, nem nada... que impedisse este assalto.

Os governos que elegemos, têm, entre outras funções, o dever de proteger os cidadãos. E este não nos protegeu. Não voto em quem não me protege, nem aos meus, nem aos meus concidadãos.

Por isso, sim, é um assunto político! E sim é um dever de cidadania de todos e de cada um de nós exercer esse direito de questionar, de pedir satisfações sobre a nossa S E G U R A N Ç A . Na impossibilidade de o podermos fazer directamente, de viva voz, a Democracia dá-me essa possibilidade, através de uma ferramenta muito simples:
através dos Deputados que eu ajudei a eleger e que por isso me representam. São eles a minha voz!
É a isso que chamamos Democracia Representativa!
Por isso, não consigo perceber as críticas por os políticos falarem do assunto "Tancos". Devem fazê-lo, pois é um assunto político. Ninguém está a discutir os meandros da Justiça, como nos querem fazer crer.

No próximo dia 6 de out. vou ajudar a eleger quem eu quero que me represente ou quem já não quero.
É simples.
V.S.

Anónimo disse...

No meu comentário de 2 de Out 16.58 corrijo «nem se houve falar» para «nem se ouve falar».

Anónimo disse...

" Transpuseram o caso de Tancos da esfera MILITAR para a esfera POLÍTICA " comentou um interveniente.
Caro(a) Senhor(a) : O caso Tancos É Militar e é Político, como aqui foi demonstrado e desmontado e bem por vários comentadores anteriores. Pode e DEVE ser discutido, para nossa salvaguarda futura.

O caso também É Judicial. A Polícia Militar e não só, pois houve "acordos" com políticos agiram "fora da Lei".
Mas isso não vem para aqui, já pertence à esfera da Justiça e ela julgará quem cometeu as ilegalidades. Não é isso que se está a discutir, embora ninguém esteja impedido de o fazer, academicamente falando!

A questão é mesmo discutir se estamos em SEGURANÇA com este governo e se quero pactuar com este "modus operandi" dando-lhes o meu voto.
A mim, pessoalmente, assusta-me pensar que pessoas deste calibre, a roçar a delinquência, possam estar à frente dos destinos do meu país. Soa-me a DÉJÀ VU...
Os melhores cumprimentos,
FTS

Anónimo disse...

Pertenço ao grupo dos indecisos, a minha motivação está nas questões ambientais, mas não me identifico com o PAN nem com os Verdes.
Não acredito em nada do que se diz sobre Tancos.
As campanhas são aflitivas, olho para tudo e, pode ser pretensão minha mas, com sinceridade, parece que estou a ver o outro lado do espelho, parece-me tudo claro como água, as guerrinhas, as mentiras, os interesses acima de tudo, as espertezas, as jogadas, e parece que as questões essenciais da vida das pessoas são secundárias. PS e PSD parecem-me semelhantes, não consigo ver diferenças.
Não me parece que a questão empolada de Tancos interesse a muita gente, de tão bizarra que é. As pessoas ouvem, mas como não percebem nada, desligam de Tancos. As pessoas precisam de saber sobre as suas vidas, o emprego, o salário, a educação, a saúde, a alimentação, o alojamento, os transportes.
Só consigo sentir alguma coisa sobre as legislativas com o programa do RAP.
Não sei se vou votar e sei que ainda me vão criticar, porque o problema é meu.

Anónimo disse...

continuação
Acho que o PSP se colou ao PS, para agradar mais ao eleitorado, Rio não tem nada a ver, aparentemente, com Cavaco, e adoptou um estilo menos seco e mais compreensivo, mas segundo li, é só fachada, há quem o ache autoritário, na Câmara do Porto vendeu património ao desbarato, não é o que quer parecer.
O CDS não sabe bem que estilo há-de adoptar, anda perdido, Assunção Cristas dá uma no cravo e outra na ferradura, umas vezes a distribuir reguadas, outras vezes afivela um sorriso tipo máscara, como quando esteve no RAP. Mas que medidas defende que não seja para os ricos?
Em todos os partidos é tudo muito vago, muito colado com cuspo, é só para a campanha. Desisto.

Anónimo disse...

Votem no diabo e continuem a ver vacas a voar e o desgoverno a reinar! Mas depois não se queixem!!!
AG

Anónimo disse...

Voltámos ao tempo do "quem se mete com o PS leva". Hoje António Costa atirou-se a um cidadão que o confrontou por causa da sua ausência durante a tragédia de Pedrógão. Valeram-lhe os seguranças que travaram o 1º Ministro a tempo.
Mas temos memória e embora neguem a falta de comparência de Costa, pode ler-se ( eu fui agora ler ) um comunicado oficial em 2017 a justificar as suas férias por já estavam "programadas atempadamente" e com antecedência, mas que se mantinha contactável, deixando em sua substituição o Ministro Augusto Santos Silva.
Todas estas informações estão acessíveis na internet, basta procurar-se notícias da época. Esse é que é o verdadeiro Polígrafo de todos nós.
O "jornalismo" parcial (e dependente do poder) que temos hoje está a desmentir este facto.

Num canal televisivo perguntavam ainda agora a um desses jornalistas "amigos" porque desceu o PS 9% nas sondagens apenas num mês. Gaguejou e embrulhou-se em justificações. Perguntaram-lhe de seguida se o PSD, caso tivesse tido mais tempo, se poderia continuar a subir nas percentagens de intenção de voto. Que não, nem pensar! A gravidade da "questão" dos Professores...blá blá blá... e mais da greve dos camionistas (!)...zzzz...
Ou seja: isto, sim, é que imperdoável! E grave!

Agora a recente descoberta do caso do negócio das golas inflamáveis, o caso Tancos, as mortes de pessoas carbonizdas nos incêndios, a sistemática e nauseabunda corrupção e o nepotismo endémico... Isso?! Isso é nada!

Cumprimentos,
Gl

Anónimo disse...

Srª Drª Helena:
Não tenho bem a certeza, mas creio que há pouco, por lapso, não enviei correctamente o meu comentário para a caixa de comentários relacionados com o seu penúltimo tema "Tancos". (Creio que o coloquei indevidamente no seu post relacionado com a sua recente passagem pela TVI).
Agradeço que o reencaminhe para o devido lugar.
Tenha uma boa noite e os melhores cumprimentos,
Gl

Anónimo disse...

No Porto, no Grande Porto, em toda a sua área metropolitana e em toda a zona Norte, encontram-se as maiores Empresas do país, o grande Comércio, as maiores Indústrias estão também aí concentradas, assim como as de maiores Exportações. Basta lembrarmo-nos da indústria do calçado, do mobiliário, dos texteis, e tantas... sem esquecer o nosso maior ex-libris que é o vinho do Porto. Enfim, é sobretudo o Norte o grande motor da Economia deste país e a zona que mais gera riqueza.
Por isso se diz: o Porto trabalha e Lisboa diverte-se. (já agora, em Braga reza-se e em Coimbra estuda-se)

Apesar do que ficou exposto em breves linhas, as sucessivas Câmaras lideradas por socialistas, conseguiram a difícil proeza de desmantelarem património, afogarem a Câmara do Porto em dívidas astronómicas nunca antes vistas, com Empresas em sérias dificuldades financeiras porque não viam os seus pagamentos efectuados, acontecendo o mesmo com vários organismos de prestações de serviços a uma Câmara com aquela dimensão...e poderia continuar, dando mais exemplos.
Pois bem: foi este o cenário encontrado por Rui Rio na Câmara do Porto.
Endireitou as contas, as dívidas, acabou com os compadrios instalados, com os parasitas e combateu DE FACTO a corrupção que sempre existe onde existem soci.lis... Não me vou alargar mais, só vou dizer que as Empresas passaram a receber os seus pagamentos no prazo de um mês no máximo (repito:um mês!), por respeito por quem trabalha.
Incomodou muita gente? Claro que incomodou!!! tanto que a "limpeza" que Rui Rio fez ainda hoje não lhe é perdoada.
Tornou-se o exemplo das contas certas de uma das poucas Câmaras do país quase sem dívidas.
É pouco?!

(Isto veio a propósito de alguns comentários que aqui li, reveladores do pouco conhecimento que se tem do percurso político de Rui Rio)

Cumprimentos
O.M.