Com a idade que tenho, não estou habituada a estar doente. Mas chega um dia em que, inesperadamente, os "azares" que habitualmente se resolviam numa semana, ficam e se transformam em estados complicados. Estou, desde o dia 5 de Junho, com uma situação totalmente nova, ou seja, em casa doente. E o que começou por ser uma inflamação respiratória transformou-se num pesadelo.
Às vezes precisamos deste tipo de abanões para tomarmos consciência da idade, da finitude da vida e da vulnerabilidade do ser humano. E, às vezes, também se juntam, sabe-se lá porquê, um conjunto de circunstâncias que nada mais faz do que agravar as nossas falências.
Acredito que, mais devagar, a outro ritmo, as coisas hão-de voltar ao normal. Felizmente e de novo, pude confirmar o amor do meu filho e a inesgotável amizade de certos amigos. Sou uma felizarda!
HSC