sábado, 26 de maio de 2018

Franz


                          

Sou uma apreciadora do realizador François Ozon. Por isso, fui ver o seu filme Franz que tem, entre outros prémios, o Leão de Ouro.
É uma história muito curiosa - passada no clima do pós guerra e do ódio entre franceses e alemães -, que aborda um tema a que poderemos chamar do "valor da mentira” e conta as repercussões que a mesma teve sobre a vida das personagens retratadas.
Talvez seja uma película um pouco lenta e longa, talvez até demasiado melancólica. Mas é certamente uma bela obra a branco e preto, que revela dois novos excelentes atores – Paula Beer e Pierre Ninney -, para mim, até agora, completamente desconhecidos.
Saí do cinema tocada pela forma hábil como o autor narra aquilo que muitos de nós sabemos de antemão, isto é, que a mentira, por norma, arrasta consigo outras tantas. A fita não pretende fazer juízos morais e talvez esteja aí um dos motivos pelo qual, julgo, ela prende os espectadores.
Para quem gosta da sétima arte, eu diria que esta vale mesmo a pena!

HSC

7 comentários:

A Nossa Travessa disse...

Minha querida Helenamiga

Adoro filmes e fotos a branco e preto. Mas há muito tempo que não vamos - a Raquel e eu - ao cinema; talvez com esta sugestão iremos.

Muitos bjs e qjs do casal Fereira
_______

Tal como havia avisado acabo de publicar na Nossa Travessa um novo artigo de minha autoria intitulado É difícil viver com um mongoloide. Com ele inicio uma saga que se inspira nas narrativas da nossa Amiga Elvira Carvalho a quem agradeço o “empurrão”…

Anónimo disse...

O filme sobre o Yves Saint Laurent, é com esse actor e gostei muito, assim como "un homme idéal", claro que são registos totalmente diferentes. Acho um actor bastante promissor.
Ahhhh! O "La promesse de l'aube", também me despertou curiosidade.

Ana disse...

Uma sugestão a ter em conta! =)
Beijinhos,
https://chicana.blogs.sapo.pt/

Anónimo disse...

Já vi o filme e gostei muito. Na realidade por vezes achei um pouco parado mas não deixa de ser um belo filme. Achei engraçado ver que algumas pessoas não contiveram as lágrimas...

Anónimo disse...


Helena
O último filme que vi foi " Linha Fantasma" e no Corte Inglês gostei muito.
Já viu a serie com Pablo Picasso Genius?
Gosto tanto, é entrar na vida de um génio e ver como a sua vida é igual a tantas outras, as mesmas angustias, desgostos, lutas, alegrias, vidas atribuladas. Onde a pintura no caso dele servia de catarse para expressar o que ia na alma, homem de muitos amores uns iam outros vinham. Tenho a sensação que precisava de uma musa inspiradora e quando aquela deixava de o inspirar era descartada, como se fosse um pincel. As musas essas sofriam dores da alma, Dora sofreu desse mal e foi sujeita a choques elétricos, método utilizado na época, como se os choques curassem um mal de amor, pobres mulheres e homens que foram sujeitos a isso.
Hoje dá :)

A sua sugestão também me parece interessante.

Abraço Forte
Carla

Anónimo disse...

🌷

Anónimo disse...

A dona Helena Garrido lá continua a tentar assustar-nos com o diabo.
Sinceramente, já nem a leio. Escrita pouco séria.