Este
ano fui novamente convidada a integrar um dos juris de admissão dos futuros
novos juízes do Ministério Público, que se realizou no CEJ - Centro de Estudos
Judiciários - e, pela segunda vez, pese embora o cansaço em que o meu último
livro me deixou, a experiência me deu grande prazer.
É
evidente que não foi a minha preparação jurídica que determinou o convite. Este
decorreu do desejo de que a sociedade civil estivesse representada nestas
provas, interrogando os candidatos sobre aspectos que, eventualmente, virão a constituir
uma boa parte de seu dia a dia como magistrados e pudesse, deste modo, ter uma
palavra a dizer na classificação global desses mesmos candidatos.
É
uma iniciativa que permite não só aproximar os cidadãos daqueles que, um
dia, serão os defensores dos seus direitos e garantias, como dar aos que,
como eu, participaram desta experiência, uma visão bem mais humana do exercício
destas funções e do imenso labor de ponderação a que os seus interpretes estão
sujeitos.
A decisão tomada pelo Presidente do CEJ, Professor Doutor António Pedro Barbas Homem, de fazer participar
representantes da sociedade civil com a mais diversa formação, nestas provas
públicas de avaliação merece, a meu ver, todo o apoio.
HSC
2 comentários:
Mérito a quanto obrigas.
Muitos parabéns!
Falta o globo,falta o globo.
Kkkkkkkk
Completamente de acordo com a senhora! É de louvar esta decisão!
Maria
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