sábado, 26 de julho de 2014

As palavras de Seguro


No dia em que cumpriu três anos na liderança do partido, Seguro assegurou que nunca prometeu nada que não pudesse cumprir quando o PS voltar a governar o país. E frisou:

"Quero fazer aqui este pacto de confiança, a de que todos juntos, cada um com a sua responsabilidade, de mobilizar o maior número de portugueses para se inscreverem nas primárias e de dizerem de uma vez por todas que quem governa Portugal somos todos e não uma corte de iluminados em Lisboa, que decide e impõe a seu belo prazer aquilo que deve ser feito em Portugal",  

Para o secretário-geral do PS, a "responsabilidade" dos seus apoiantes "não é apenas de ganhar as próximas eleições", mas também de ganhar "a confiança dos portugueses".


Defendeu ainda ser necessária "uma nova forma de fazer política, que separe a política dos negócios, que reconcilie de novo a cidadania com a forma de fazer política e com a governação".

De facto é urgente encontrar uma nova forma de fazer política. E de fazer discursos. É que este é o mesmo que todos ouvimos há 40 anos. Ninguém se dará conta?! 
António José, não certamente, porque há quatro décadas, ele tinha apenas 12 anos...

HSC

14 comentários:

João Menéres disse...

Palavras leva-as o vento...

Melhores cumprimentos.

Dinada disse...

Eu cansei. Nem ouço/leio. Se não fosse este post da Helena nem saberia que o senhor tem só mais 2 anos do que eu, um miúdo ainda mais miúdo do que o Primeiro-Ministro que, ouvi dizer, tem a minha idade!!!

Maria do Porto disse...

Claro Que Seguro tem razão como aliás têm TODOS os políticos em campanha eleitoral. É-me dificil distinguir o discurso de um político de direita de um de esquerda, em campanha. Todos prometem o mesmo, preocupam-se com os mais desfavorecidos,bla, bla,bla....
Mas como é sempre o mesmo há que saber distinguir e não se deixar enganar ( não é fácil, confesso).
Quanto a o Seguro ter apenas 12 anos no 25 de Abril, não é desculpa, pois a vida dele tem sido sempre na política, teve tempo de aprender e mudar o discurso!
Cumprimentos

Anónimo disse...

Querida Helenamiga

Eu vou VOTAR ANTÓNIO COSTA Prontos, sem s. Ponto. Final.

Qjs

TERESA PERALTA disse...

Nós damos conta, sim! Eles é que não!...
António Costa adianta que não se resolve o problema das contas publicas sem um critério e uma visão estratégica a longo prazo. Mas qual? O fundamento é sempre abstracto. A única estratégia, que dei conta, é a de querer ganhar o poder, no partido e no governo.
Por seu lado, António José Seguro diz que não está para fazer "turnos"... E os piquetes de incêndio que os portugueses organizam há alguns anos? Resultado, também, dos vários governos socialistas, um deles de maioria absoluta, que decorreu num passado muito próximo. Se não baixarem à Terra, “Avançamos Juntos”, sim, mas para outra sarjeta... Pergunto a mim própria:
Como se consegue escolher entre os dois, se os mesmos partilham uma inconsequente falta de criatividade e maturidade, nas ideias, estratégias e esclarecimentos?. Escolhe-se com base na "dança das cadeiras"?.
Pura demagogia...

Beijinho Helena, até amanhã.
(Sobreviver é o meu lema. Mas, por este andar, não sei até quando...)

Fatyly disse...

Vira o disco e toca o mesmo e de seguro nada tem, nada existe!!!

zia disse...

lamentável toda a crise na chefia do PS que se vai arrastar pelo verão todo.
O Seguro continua autisticamente e não só! :(
Já não consigo ouvir nenhum deles, pois parece tudo linear agora e depois que vão fazer... o mesmo que tem feito? Que Pais o nosso!!!
Um bom domingo e muitos beijinhos Zia

Anónimo disse...

Não me parece que Seguro fale com segurança. Eleitoralismo, concerteza mas, antes desta fase, nunca António José Seguro convenceu.
Feitios...

Anónimo disse...

Agora o Sr Costa quer o que todos os políticos querem mas quando há três anos atrás, quando foi preciso, não avançou e esperou para queimar este.Não nos podemos esquecer que o Sr Costa tem todos os aoios dos "barões" que enquanto lá estiveram, nada fizeram senão contribuir para dar o passo em frente para o abismo.Tenho pena de sermos um povo de memória tão curta. Será que os outros também são assim?
J.P.

maria isabel disse...

https://www.google.pt/search?q=flores+ervilha+de+cheiro&hl=pt-PT&rlz=1T4ADFA_pt-PTPT495PT497&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=xmXVU9-TCrKa0QXatYDgCQ&ved=0CCsQ7Ak&biw=1366&bih=601

Este meu comentário é do coração.
Espero que goste
Boa semana

Anónimo disse...

Boa tarde Helena!!
Não gosto de politica, é coisa que não me prende...antes de chegarem ao poder prometem o mundo e fundos depois dão o dito por não dito!!

"Nós precisamos entender melhor a natureza humana, porque o único perigo real que realmente existe é o próprio homem."

Carl Jung

Carla


Anónimo disse...

bem pior é 'vira o disco e depena-nos cada vez mais'... que é o que nos está a acontecer agora.
'- o país está melhor (ora se está...)
- nós vamos descer os impostos (mas não descem)
- nós vamos devolver os salários
(e cortam novamente)
- etc etc ...

Vira o disco e continua a cortar

Anónimo disse...

Helena, já que não fumo aproveitei o meu descanso mental para a visitar aqui http://hsacaduracabral.blogspot.pt/2014/07/olhar-pela-vida-ou-olhar-para-vida.html, muito bom!!

O meu irmão sempre me ensinou como era importante viver o presente livre dos pensamentos que nos fazem sofrer,relativos a acontecimentos passados.
Essa tarefa não é fácil mas foi o que fiz nas férias tentei esquecer-me do passado e deleitar-me com o presente, só lhe posso dizer que me senti mais leve!
Depois de um desgosto amoroso no caso do meu irmão, a leitura espiritual foi a sua fuga , um dos livros que mais lhe ensinou foi o " Poder do Agora" de Eckhart Tolle.
É o ensinamento do livro que ele agora segue , na sua vida diária. A mesma mensagem do padre Tolentino quando cita Simone Weil, felizmente já começo a praticar também!


"Poder do Agora"

Iluminação– o que é isso?

Por mais de trinta anos um mendigo ficou sentado no mesmo lugar, debaixo de uma marquise. Até que um dia, uma conversa com um estranho mudou sua vida:

– Tem um trocadinho aí pra mim, moço? – murmurou, estendendo mecanicamente seu velho boné.

– Não, não tenho – disse o estranho. – O que tem nesse baú debaixo de você?

– Nada, isso aqui é só uma caixa velha. Já nem sei há quanto tempo sento em cima dela.

– Nunca olhou o que tem dentro? – perguntou o estranho.

– Não – respondeu. – Para quê? Não tem nada aqui, não!

– Dá uma olhada dentro – insistiu o estranho,antes de ir embora .

O mendigo resolveu abrir a caixa. Teve que fazer força para levantar a tampa e mal conseguiu acreditar ao ver que o velho caixote estava cheio de ouro.

Eu sou o estranho sem nada para dar, que está lhe dizendo para olhar para dentro. Não de uma caixa, mas sim de você mesmo. Imagino que você esteja pensando indignado: "Mas eu não sou um mendigo!"

Infelizmente, todos que ainda não encontraram a verdadeira riqueza – a radiante alegria do Ser e uma paz inabalável – são mendigos , mesmo que possuam bens e riqueza material .
Buscam , do lado de fora , migalhas de prazer, a provação, segurança ou amor, embora tenham um tesouro guardado dentro de si, que não só contém tudo isso, como é infinitamente maior do que qualquer coisa oferecida pelo mundo.

Eckhart Tolle


Carla

Anónimo disse...

Encontrei muito por acaso a pagina de Helena Sacadura Cabral. Encontrei um comentário a propósito de politica dum senhor que fala do livro de Eckhart Tolle "O Poder do Agora". Apesar de morar numa aldeia da Serra da Estrela e ter apenas a antiga 4 classe tenho o previlegio de ter comprado esse livro um bocado às escuras e já o li meia dúzia de vezes e continuo a ler e a meditar (aprender). E eu estava a falar de política??... Pois mas passei para literatura! Sou leiga aqui mas vou tentar enviar o meu comentário..