segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

As tecnologias e eu...

Se alguém meu amigo me oferecer uma flor, o que digo? Muito obrigada. 
E se alguém meu amigo me oferecer um Galaxy 4G, o que digo? Bem hajas pelo sarilho que me vais criar. 
Ora foi justamente o que me aconteceu. Há anos que insisto em não ter net no telemóvel, que me serve exclusivamente para chamadas e mensagens. A única pessoa que se não metia comigo era o meu filho mais novo, um empedernido info excluído nestas matérias. Já o mais velho, a quem essa entidade chamada Comissão Europeia, fornecia todo o equipamento informático, tinha os gadgets mais modernos e percebia bem menos do que eu. Do ascendente de ambos é melhor nem falar, porque das modernas tecnologias ter-se-á ficado pelo telemóvel, emparceirando assim com o herdeiro. Enfim, coisas que só uma intelectualidade de elite comporta...
Já eu, cozinheira de profissão, com uma vaga especialização em economia doméstica, fico irritadíssima - e raramente me irrito -quando não domino os equipamentos de que me sirvo. Tanto que não descanso enquanto os não trato por "tu".
Ora foi o que aconteceu com este novo brinquedo. Primeiro foi a passagem da agenda que contém só 793 contactos. A coisa não estava a correr bem entre a tecnologia Mac e a Androide - raio de nome - do novo equipamento. Desisti e fui à máquina da TMN, que me resolveu o assunto. 
Depois o mail da netcabo funcionou, mas a conta Google a que tenho os blogues associados, não reconhecia o meu nome e recusava a palavra passe. Uma disfunção que eu julguei não ser possível. 
Quando tudo parecia trabalhar, cheguei a casa e, ao tentar pôr a palavra passe do meu wireless, qual não é o meu espanto quando a ligação aparece feita, sem que eu tenha introduzido a dita chave.
Finalmente, ao pretender sair da net descobri - ainda não li as instruções rápidas - que não sabia como fechar qualquer  das aplicações que abrisse.
Assim, meus amigos, com um Androide na mão, voltei aos velhos tempos do telefone fixo da galáxia em que nasci...para grande gáudio do meu filho Miguel, lá no paraíso em que ele me espera. 
Pareço mal agradecida, mas ele há presentes envenenados, para principiantes que se julgam artistas. É, definitivamente, o meu caso!

HSC

17 comentários:

Anónimo disse...

Amanhã ou depois já são "grandes amigos", verá Drª Helena.

Um beijinho, Vânia

Anónimo disse...

Minha querida Helena,
Com um pouquinho de paciência isso vai ao sitio. Veja as instruções, e não se esqueça que para desligar a internet/ ligações de dados deve ir a:
menu -> definições-> Contas e sincronização -> Dados em segundo plano (activar/desactivar). Assim evita estar a fazer actualizações desnecessárias e a gastar € enquanto está a dormir, para não falar na bateria.
Eu no meu Android, desabilitei o 3G porque caso contrario a bateria so durava 1 manhã.

Boa Sorte

alcipe disse...

Deixe esses problemas para os seus netos. Cá em casa esperamos as visitas dos filhos para nos esclarecerem. Estes bichos são complicados, mas nós já não podemos passar sem eles.

Anónimo disse...

Ah, Senhora Dona Helena, que bom seria para a Humanidade se os economistas todos se reconvertessem em cozinheiros!

a) Feliciano da Mata, gourmet

Isabel Mouzinho disse...

Eu também sou um bocado assim e tenho histórias hilariantes de situações em sala de aula, em que fiz várias "figurinhas". Mas esforço-me; o que já é bom...
Delicioso, o seu post!

Beijinho

Isabel Mouzinho

Anónimo disse...

Estou a pensar aprender a comunicar sem aparatos, usando a mente e arvore como bem me tentou explicar o filho de um chefe de uma grande tribo africana que estudava direito na mesma universidade que eu.
Ri-me dele na altura, mas hoje dava-me imenso jeito poupar nas contas mensais.

Anónimo disse...

Esta está demais!!!

"Se alguém meu amigo me oferecer uma flor, o que digo? Muito obrigada.
E se alguém meu amigo me oferecer um Galaxy 4G, o que digo? Bem hajas pelo sarilho que me vais criar".

Viva o bom humor, estimada Helena.
Cumprimentos

Raúl Mesquita disse...

Cara Helena:

Ao princípio é sempre uma maçada e eu que o diga. Apetece-me atirar tudo ao ar, à mínima falha ("como pode uma máquina sobrepôr-se à minha vontade?"), mas as coisas resolvem-se com uma ajuda daqui, outra, dali, mas especialmente, como diz, quando as coisas se resolvem pela própria "demoníaca" máquina.

No fim, habituamo-nos e não podemos passar sem ela.

Bon courage!

Raúl.

jíulia sobrinho disse...


Como eu a compreendo! E a dificuldade que é quando queremos aprender o mínimo dos mínimos e temos um filho que é cérebro em telecomunicações e me quer "obrigar" a dominar a linguagem e a obedecer-lhe à distância, com as teclas em que devo carregar? É de loucos! Resultado: é o administrador do meu computador e sempre que há "avarias" a que ele chama "fizeste asneira" resolve, sempre a teimar de que devo e tenho de aprender.
Por falar em android, há uma colecção giríssima de bonecos, que me deliciaram numa conversa via Skype. Não sem antes de acabar me dizer, "vês que vale a pena saberes?Eu só conheço os bonecos, ignoro as suas funções. Palpita-me que vou ter um android no Natal, e eu irei calçar com uns bons e caros pneus o meu "neto" que é um robot...neste momento já respeita os sinais de trânsito a uma velocidade razoável.
abraço da julia

Fatyly disse...

Tive que rir:):):) e se alguém me oferecer eu direi logo, trouxe o talão para o caso de estar avariado? e ia trocar por outra coisa :):):)

Anónimo disse...

como a comprendo!!!!
estes telemóveis destas gerações, só têm uma vantagem para mim, deixo de precisar de máquina fotografica e de fimar...
e mesmo assim foi por tentativas e muitos erros!!!
muitos beijinhos,
lb/zia

Ana disse...

O Androide daqui manda (feliz e contente) cumprimentos ao Androide dai ... :)

O daqui (passado 1 ano) ainda goza comigo quando abro uma pasta em busca de algo que esta na pasta logo ao lado ...

Mas somos amigos como td na vida, precisa de tempo ...

Boa sorte !!! o bicho é amigável vai ver :)

An

Vitalina Lourenço disse...

estou com o mesmo problema, ainda não sei se publiquei um "poste", se já vai em meia dúzia ou se apaguei toda a internet

Blondewithaphd disse...

Perdi-me algures a meio do post: é demasiada tecnologia para este pobre neurónio louro...

Raúl Mesquita disse...

Cara Helena:

Sem querer fazer conversas cruzadas e com todo o respeito e admiração pela sua formação profissional, confirmada, em acto, pela sua rectidão e imparcialidade, não pude deixar de rir com a observação, decerto geral, de um interveniente: "ah, se todos os economistas se convertessem em cozinheiros!" Talvez alargássemos os cintos... Sou gourmet e no passado fui gourmand sem complexos…

Raúl.

Unknown disse...

Não me canso de dizer : Esta Senhora é LINDA!!!

Anónimo disse...

Tenha calma e paciencia, noutras coisas tambem teve de "praticar"...
Insista, insista lembre-se que o material tem sempre razão e leve consigo o seu filhote, já que se deixou ultrapassar pela Mãe que não deixe os sobrinhos fazê-lo.
Cumprimentos