Confesso já que mesmo o pior filme de Woody Allen, como é o caso deste de que vou falar, constitui para mim, uma certa forma de prazer. Nunca me interroguei muito sobre o que é que me atrai naquele homem pequenino, míope, envelhecido, meio careca, encantador. E nunca fui dada a interessar-me por homens bonitos, atléticos, fulgurantes. Ao contrário sempre me atraíram os feios, mas muito inteligentes. Os anos passaram sobre mim e nesta matéria não mudei nem um milímetro.
Fui hoje ver "Para Roma com amor", película menor, mas que tem bem marcado o dedo e o sarcasmo do seu realizador. E até poderia ter sido uma grande fita se ele não estivesse já cansado.
As histórias, bem trabalhadas, tinham pano para mangas. Mas não foram. Mesmo assim, a do cantor de ópera, é de um non sense de morrer a rir e, por si só, já valeria a deslocação.
Acresce que Penelope Cruz depois da maternidade e de levar para casa esse monstro sagrado que é Bardem, enche o ecrã com o seu esplendor. Portanto, para passar hora e meia sem pensar na crise, vale a pena sentar-se na cadeira e pagar o bilhete!
HSC
Fui hoje ver "Para Roma com amor", película menor, mas que tem bem marcado o dedo e o sarcasmo do seu realizador. E até poderia ter sido uma grande fita se ele não estivesse já cansado.
As histórias, bem trabalhadas, tinham pano para mangas. Mas não foram. Mesmo assim, a do cantor de ópera, é de um non sense de morrer a rir e, por si só, já valeria a deslocação.
Acresce que Penelope Cruz depois da maternidade e de levar para casa esse monstro sagrado que é Bardem, enche o ecrã com o seu esplendor. Portanto, para passar hora e meia sem pensar na crise, vale a pena sentar-se na cadeira e pagar o bilhete!
HSC