Fiquei muito satisfeita com a decisão tomada por Bento XVI de permitir, por razões profiláticas e humanitárias, o uso do preservativo. Eu sei que difícil deve ter sido tomar esta medida quando, para pedir desculpa a Copérnico, tiveram de passar trezentos anos.
Não importa. Ou, antes, até importa. Mas o que agora interessa, é o início de abertura que esta deliberação representa para todos aqueles que viviam o drama pessoal de se sentirem fora de uma Instituição à qual estavam ligados.
Outras audácias serão, ainda, necessárias. Estou certa que elas não deixarão de se manifestar. Para satisfação daqueles que - sendo crentes ou não - defendem a tolerância como norma de vida.
HSC
2 comentários:
Também sou baptizada. E tenho em mim uma religiosidade primeiro inconsciente, depois duvidosa, e hoje esclarecidamente - diria até que interesseiramente - firme. Cristo é "o" meu Amigo. Nunca estou só.
O seu radicalismo é o Amor e não o pecado.
Muitas vezes interrogo-me sobre o que é que este meu Amigo pensa dos seus "representantes" cá. "Deixa a tua casa, as tuas posses e segue-me." Que parte da mensagem é que não terão entendido?
Saúdo esta tomada de consciência, lamento o exemplo que a ilustra, mas é um passinho...
Acabo de regressar de Annecy. Onde passei um dia muito doloroso. Disse adeus ao meu melhor amigo (havera rankings para a amizade ? Talvez nao...mas hoje acho que sim.)
A cerimonia teve lugar numa igreja catolica, a cerimonia foi ecuménica. O Jerome era filho de pai budista e de mae catolica, casado com uma musulmana.
Assisti hoje a uma mensagem de tolerância e de uniao como raramente vivi na igreja catolica.
A igreja têm que se modernizar "au grand risque et péril" de perder o seu rebanho...
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