A China com quem indirectamente, através de Macau, estabelecemos relações, veio aqui e ofereceu-se para comprar débitos soberanos.
Angola que foi uma antiga colónia é, hoje, accionista das maiores empresas portuguesas e está disposta a fazer do Continente um devedor privilegiado, aplicando aqui enormes quantias de dinheiro.
Podia continuar a citar a lista daqueles que tendo sido, no passado, dependentes de nós, se prontificam, nos nossos dias, a depositar na mão estendida, aquilo que hoje é o nosso infeliz quotidiano. Ou seja, o dinheiro pago a juros de ouro.
Não me movem nestas palavras quaisquer resquícios racistas. Nunca o fui, não o seria agora. Até prefiro que sejam aqueles que falam a nossa língua os nossos liquidatários. Mas não posso deixar de sentir uma tristeza semelhante à daqueles pais que, a certa altura da vida, se tornam dependentes dos seus filhos. Mesmo que esses filhos digam que os ajudam de livre vontade...
HSC
5 comentários:
Olá!
É verdade, quem diria!
Mas, exceptuando Timor-Leste, julgo que, essas ajudas é feita à custa de grande exploração dos respectivos povos e de especulação financeira.
O caso português talvez não seja assim tão estranho. Induziram o povo que tinhamos chegado ao 1º. mundo e que agora tudo era possível. Bem, para alguns até foi.
Beij.
Pois, mas há um ditado muito anttigo que diz:'Não peças a quem te pediu, nem sirvas a quem te serviu.'
Eu acredito na sabedoria popular....
(Espero que esteja melhor do susto. Eu tb fui assaltada, mas estava em casa a dormir e os assaltantaes entraram-me em casa)
pena é ter que engolir os sapos que os políticos nos arranjaram
Concordo. Partilho do mesmo sentimento, Helena.
As dependências nao sao nunca saudavéis...mas quase que prefiro os filhos que ajudam os pais...do que os filhos que nao conseguem aprender a voar e esmifram os pais até à morte.
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